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domingo, 28 de fevereiro de 2010

PsicOdevaneiO: Insignificante


Gente, olhem para o céu agora. Já pararam para pensar no quanto tudo lá fora é gigante? Quando lhes dizem que o Universo é infinito, vocês conseguem imaginar? Eu, sinceramente, não. A ideia de que algo não tem fim, me atormenta. Se você voar através do espaço, durante um tempo equivalente a soma das idades de todas as pessoas que já viveram nos últimos 3.000 anos até hoje, você ainda terá, com o perdão do trocadilho, uma infinidade a percorrer. Puxa, soa estranho, não?

Quando paramos para pensar no quão grande é tudo ao nosso redor, começamos a lembrar do quão somos ínfimos. Muitas vezes achamos que o mundo todo gira ao nosso redor. Temos um problema e achamos que podemos descontar em todos pois nossa vida é muito, muito importante e merece uma devida quantidade de atenção. Acreditamos que o planeta deve parar de girar para atender a uma de nossas necessidades, ou devo dizer, futilidades. Não passamos de um ponto minúsculo, dentro de uma bola flutuante minúscula no meio de algo que não tem fim.


Tentem lembrar-se disso: VOCÊ NÃO É TÃO IMPORTANTE ASSIM! O mundo não pára porque você parou, existem outras 6 bilhões de pessoas e outra imensurável quantidade de criaturas vivas com as quais o mundo precisa se preocupar. E são mais infinitos planetas com os quais o Universo tem que lidar. Ou seja, não espere que caia do céus. Não espere que o mundo conspire a seu favor e que tudo dê certo. VOCÊ NÃO É NADA! Só Deus consegue nos enxergar individualmente com a devida atenção, mas nem Ele vai dar-te algo de mão beijada. Quando você pede dinheiro acha que Ele te dará dinheiro ou a oportunidade de trabalhar e ganhar o que precisa? Pense nisso.

Você é um átomo para quem olha de fora. Portanto, haja! Se agite, corra atrás do que quer. Faça a imensidão reparar você. Tudo é grande demais. Eu já ouvi dizer que Deus fez o Universo tão grande, justamente para isso, para que lembrássemos de nossa inferioridade. Para sempre que nos achássemos muito extraordinários, soubéssemos que não somos. Soubéssemos da insignificância que nos forma. Que se fomos criados, podemos ser, com a mesma facilidade, extintos. Finalizando, tudo é grande demais para você perder minutos de sua vida por uma simples discussão. Na imensidão do cosmos uma existência de 100 anos é ridícula. A nossa vida é muito curta; nós somos muito curtos; logo nossos problemas são muito curtos. Viva intensamente sempre. Se tiver uma adversidade lute e resolva; se tiver que rir ria, mas ria alto; se tiver que morrer, morra, mas morra sabendo que você, mesmo com seu tamanho absurdamente diminuto, fez sua diferença. O céu é nossa ligação direta com a grande força maior desta realidade. O céu é a face de Deus. Quando nos sentimos muito superiores, olhamos para seu rosto e baixamos nossa bola; ao mesmo tempo, se nos sentimos sozinhos, olhamos para a estrela mais bonita da noite e pensamos no quanto aquela luz viajou, sacrificando a vida da estrela, para chegar paras os SEUS olhos. Mesmo sabendo que todos estão vendo o mesmo brilho, o que importa é que você está, e neste momento, você se sente grande.

Somos pequenos? Avassaladoramente. Somos importantes? Bem menos do que você imagina. Mas somos ignorados? Nunca!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

PsicOfatO: Nhé, Nhé, Nhé...


Bom, primeiro atraso em postagem de 2010. Acontece. É que ontem eu fui a uma festa de 15 anos e estava... Bom, deixa pra lá. O lance aqui é o PsicOfatO.

A notícia de hoje é bem curiosa e com grande potencial. No Japão - sempre no Japão - , cientistas criaram um aparelho que consegue, por assim dizer, traduzir o choro dos bebês. É isso mesmo. A partir de agora, vocês, mamães e papais do mundo vão saber se os seus filhinhos estão chorando por fome, dor, ou porque acham aquela mulher estranha que fica olhando para eles e dizendo "diz vovó, diz" muito feia.

Os japoneses criaram um programa que consegue diferenciar as demandas dos choros baseados em suas frequências sonoras. Ou seja, nos testes, as crianças eram expostas a pequenas situações minimamente dolorosas (algo como uma picadinha) e tinham seus choros gravados e analisados. Posteriormente, deixavam a hora da comida passar um pouco e analisam. Se fazia assim também com o sono e quando a fralda estava suja, depois, relacionavam os resultados e viam as diferenças entre eles. Nos resultados divulgados recentemente na International Journal of Biometrics, os japoneses alegaram 100% de acertos nas horas de diferenciar o choro por dor do causado por outras razões.

Ainda em fase de testes, mesmo usando grandes computadores, os cientistas acreditam que poderão, num futuro um tanto próximo, transformar o "analista do buá-buá" num aparelho portátil, ou até num aplicativo para celulares.

Legal mesmo isso. Só agora inventaram um aparelho que faz a mesma coisa que nossas mães e avós fazem há séculos, e detalhe, com uma precisão muito, muito, muito maior


P.S.: Há uma pulseira similar nos E.U.A. que faz a mesma coisa, mas os japoneses juram que não é tão eficaz...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PsicOleiturA: Fortaleza Digital, Dan Brown



Os assíduos aqui no blog, já puderam perceber que eu sou fã do Dan Brown. Portanto, resolvi começar as PicOleituraS de 2010 com ele. Temos hoje um grande livro de Brown, que não se compara aos extraordinários "O Código Da Vinci" e "Anjos & Demônios" mas é bem superior ao último "O Símbolo Perdido". Falaremos, pois, de "Fortaleza Digital".

A história do livro envolve o mais potente computador deste planeta. O mais potente e o maior também, ocupando dezenas de andares subterrâneos de uma organização governamental ultra-secreta dos E.U.A. (a NSA. Se você achava a CIA sinistra, não viu nada ainda). O computador em questão é o responsável por quebrar códigos e revelar mensagens criptografadas, com o objetivo de monitorar possíveis atividades terroristas. Para isso, ele é capaz de monitorar tudo o que falamos, enviamos e recebemos digitalmente. Tudo que é enviado passa pelo computador e por seus operadores.

No meio de tudo isso, está a brilhante criptógrafa Susan Fletcher. Chamada com urgência por seus superiores quando um código aparentemente inquebrável cai nos processadores do super computador, ela começa a desconfiar de que aquele código seria, na verdade, um vírus, e que seu objetivo era destruir todos os arquivos do banco de dados do governo americano. O código seria apenas uma distração enquanto algo mais poderoso copiava todas as informações secretas do país. Sem poder confiar em ninguém, e sabendo que uma ameaça daquele tamanho apenas poderia ter vindo de alguém lá de dentro, Susan depara-se com seu namorado sendo perseguido por um assassino, enquanto procurava a chave para todo aquele enigma. Por que seu namorado estava procurando a chave? Como ele sabia daquilo tudo? E quem, por Deus, poderia querer matar um jovem professor de línguas?
Essas e outras perguntas rondam toda a obra que questiona o envolvimento do governo em nossas vidas. Quem vigiará os vigilantes? Se eles sabem de tudo, onde está a nossa privacidade? E este conceito, ainda está presente em nossas vidas, ou é apenas uma ideologia ultrapassada?

Fortaleza, foi escrita antes do grande fenômeno Da Vinci, mas todas as marcas de Dan Brown estão lá: O vilão estranho e monstruoso; o casal de protagonistas assustadoramente inteligentes; os personagens coadjuvantes que se revelam vilões ao final (neste tem vários, e só um não presta, o legal é tentar descobrir qual...); a trama muito bem amarrada envolvendo segredos e informações privilegiadas; e, é claro, a emoção cuidadosamente dividida em centenas de pequenos capítulos, que mesmo que você queira muito, não te deixam parar de ler. E se pára, não vê a hora de continuar.

"Fortaleza Digital" é isso. Mais um livro um tanto show de bola de Brown, feito quando ele ainda escrevia porque tinha uma boa ideia e queria colocá-la no papel (diferente do que fez no "Símbolo Perdido", em que mandaram-no fazer, e ele fez, fraquinho a beça, mas fez), mantendo assim, a qualidade habitual. Enfim, leiam 'Fortaleza', é bom, e garanto que depois de lê-lo, vocês vão pensar duas vezes antes de escrever qualquer coisa no Google...

PsicOpiadA Relâmpago


Coloquei essa piadinha como relâmpago, e não como a PsicOpiadA da semana, ou seja, a principal pois sei que esta aqui nem todos irão entender. Aí vai:

Dois grandes amigos corretores da Bolsa de Valores, durante o intenso pregão da Bolsa de São Paulo, conversavam. Um, então, vira para o outro e pergunta, demonstrando preocupação:

- E aí, cara! Como foi no médico? tudo bem?

O outro então, em meio a toda aquela gritaria, agradece a preocupação do amigo e responde:

- Fica tranquilo. tudo bem. O Doutor só disse que era para eu tomar cuidado com meu colesterol, que subiu muito!

O primeiro então demonstra um súbito entusiasmo e diz:

- O quê?! Subiu?! Então vende!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

PsicOfilmE: "Motoqueiros Selvagens" ("Wild Hogs")


Primeiro PsicOfilmE do ano. Temos aqui hoje um filme com uma bilheteria satisfatória, uma crítica nem tanto assim, mas uma empatia maravilhosa.
Simpático até a última ponta, Motoqueiros Selvagens é um típico "filmão-família". Na trama, quatro amigos de longa data, Doug (Tim Allen), Woody (John Travolta), Bobby (Matin Lawrence) e Dudley (William H. Macy), em plena crise da meia-idade e outras envolvendo cada um em particular, resolvem lembrar dos velhos tempos e dar uma sacudida em suas vidinhas um tanto monótonas e insatisfatórias. Pegam suas velhas motos, jaquetas e capacetes e saem pela estrada dos E.U.A. Claro que nenhum deles estava muito preparado para isso, e tudo se complica um pouco mais quando os "Motoqueiros Selvagens" (nome do grupo) se deparam com uma gangue de verdade. Além de diversas situações cômicas, depois do choque de realidade que recebem da tal gangue, começam a se perguntar se realmente são motoqueiros ou se são apenas coroas frustrados com uma jaqueta costurada pela esposa.

Tudo isso converge numa pequena cidade no meio do nada, onde todos se redescobrem sobretudo como os homens que um dia foram e passam a entender o significado daquilo tudo que estavam fazendo (táá bom! é clichê, eu sei, mas é bom, ué?). Junto a toda esta auto-afirmação, graças a um imenso mal-entendido, os amigos se vêem em mais um problema quando são proclamados os defensores da cidadezinha. Defender de quê? De quem? Dos "Del Fuegos", aquela guangue de verdade que confrontou-lhes com a verdade.

Altamente recomendado por mim, Motoqueiros selvagem é um filme despretensioso, divertido e de fácil identificação com o público. Sem muitas ambições, consegue entreter realmente 1h e 40min de duração, com ótimos momentos durante a produção. Reúnam a família pra ver, ou então, vejam sozinhos, não importa. Desde que vejam, qualquer coisa vale. Sem dúvida, Motoqueiros Selvagens é um filme muito do legalzinho, que pode até cair no clichê, mas cai de pé... ou melhor... cai de moto.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PsicOgansO Lembra: Capitão Planeta





Fala galera! No primeiro 'PsicOgansO Lembra' de 2010, temos aqui um dos meus desenhos preferidos da época de criança (anos 90, bem molequinho mesmo), Capitão Planeta. Vamos lá, façam uma forcinha, é difícil não se lembrar do grito de guerra dos Protetores: VAI PLANETAAA!!!

Criado no ano de 1990, Capitão Planeta, "Captain Planet And The Planeteers" no original, era um desenho de animação tradicional criado pelo empresário Ted Turner (chefão da CNN e filantropo americano) para advertir um púbico mais jovem dos perigos de se poluir o planeta. Ou seja, encheu um desenho muito do maneirinho de mensagens ecológicas e "greenpícicas" para poder ensinar ecologia a uma nova geração.

No programa, Gaia, o espírito da Terra, ciente da destruição que o homem vem provocando no mundo, convoca 5 jovens de diferentes nacionalidades para que possam proteger o planeta. Dota os rapazes de anéis poderosos, cada um contendo a essência de algum poder fundamental do Espírito da Terra, e assim, esses 5 garotos passam a ser "Os Protetores". Ao combinar seus poderes, surgia um herói, o representante máximo da Terra, a síntese dos anéis, o protetor máximo, CAPITÃO PLANETA!

Os cinco protetores são:
-- Kwame, o africano do grupo. Por muitas vezes assume a liderança, é racional e inteligente. Seu anel contém a essência da terra. Sua postura representa a esperança de um mundo melhor.
-- Wheeler, o americano do grupo. Impulsivo, arrogante, divertido e corajoso, sempre é o primeiro a enfrentar os vilões. Nova-Yorkino bem típico, com seu comportamento representa a coexistência das grandes cidades com o ecossistema. Seu anel contém a essência do fogo.
-- Linka, russa, é a mais inteligente do grupo. Lida muito bem com tecnologia, veículos e computadores. Seu anel possui a essência do vento e com suas qualidades, significa o progresso da tecnologia em harmonia com o ambiente.
-- Gi, a asiática e bióloga do grupo. Estudiosa dos animais, é também uma fervorosa defensora dos mesmos. Representa a empatia com os seres vivos e tem em seu anel a essência da água.
-- Ma-Ti, o índio brasileiro da equipe. Representa a sabedoria dos povos antigos e possui em seu anel a essência do coração. É o mais sentimental do grupo e possui a relação mais estreita com o ambiente.

Pessoal, enredo contado, vamos ao desfile. O desenho era muito legal, e o momento da união dos poderes é inesquecível: FOGO, TERRA, VENTO, ÁGUA, CORAÇÃO(supeito esse "coração" né...)! E PELA A UNIÃO DE SEUS PODERES, EU SOU O CAPITÃO PLANETA!. Quem viu, lembra.
Apesar de um elementos indigestos para nós, Tupiniquins (como o fato do brasileiro ser um índio caiapó e andar com um macaco no ombro), Capitão Planeta, que foi encerrado em 1994, era um bom jeito de se conscientizar crianças. Ao final de cada programa havia uma lição de moral, como não jogar lixo fora da lixeira, ou tomar banhos mais curtos, tudo sempre finalizado com a frase "o poder é de vocês!". Eu mesmo mudava meus hábitos ao ver o desenho, afinal, para mudar o mundo, o poder era meu! Era muita responsabilidade... O nosso super-herói alimentava-se da luz do Sol e da energia vital do planeta. Combatia vilões que iam desde empresários do lixo tóxico, até monstros bizarros causados por todo tipo de poluição. Todos, é claro, com o objetivo de destruição mundial.

Atualmente, Capitão Planeta é reprisado no canal Futura às 18h, recomendo uma conferida. As lições da animação permanecem atuais e são hoje ainda mais necessárias, portanto, siga o Capitão e faça sua parte. O poder é de vocês!




P.S: Vai Planetaa!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PsicOpensamentO


" Pense na vida como uma tentativa de entrar para o livro dos recordes realizando um feito inédito. Você está sempre tentando fazer o que ninguém fez com a vida: experimentá-la e sair vivo para contar história." (PsicOgansO)

Ih! Eles vão? Então dentro!


Bom, estou eu aqui para fazer um protesto. Represento a subestimada classe dos "Baderneiros Tímidos". Nós somos aqueles têm vergonha de se misturar com quem não conhecemos. Somos muito apegados aos nossos. Ou seja, o que gostamos de fazer, gostamos com nossos amigos, companheiros (palavra bem abrangente para todos os sexos), família... enfim, pessoas que conhecemos e gostamos. Nada que envolva alguém desconhecido ou que não gostamos muito costuma ser plenamente divertido.

Talvez por isso, quando sozinhos, sem nossos "fiéis escudeiros", não temos muita vontade de sair para programas corriqueiros. Ficamos doidos para brincar, mas sozinhos, ou sem um grupo adequado, não gostamos. Preferimos não ir. Para evitar explicar o que eu estou explicando agora, dizemos apenas que não queremos. Que não temos vontade. Resultado: Somos taxados de chatos, "sem-pique", desanimados, e o mais brando dos adjetivos, caseiros.

Amigos, isso incomoda, não? Somos tímidos. Por sermos tímidos, vamos fazendo aos poucos nossas amizades, e quando as fazemos, são realmente pessoas que gostamos. O que os não-tímidos precisam entender é que os retraídos e seus amigos se conhecem muito bem. Por isso digo que nós temos nossa galera. Temos nosso ritmo, sabemos como pensamos, e assim, nessa sincronia, quando juntos curtimos muito. Mas muito mesmo.

Um tímido entre seus amigos, pra quem olha de fora, pode ser tudo, menos tímido. Mentira? Entre os seus, os reclusos desencadeiam a inibição. Mas só quem tem essa chave é a galera. Longe dos nossos, preferimos ficar em casa. E quando cedemos as pressões e vamos, é como se carimbássemos "desconforto" na testa.

Somos animados, muito mais do que pensam. Um inibido entre os seus sempre se agita para sair, brincar. É capaz de sair e se divertir até altas horas da madrugada. Mas se estivermos deslocados no grupo, sem os "irmãos camaradas", cansamos às 23h.

Desculpem o post grande, mas é que precisamos acabar esse preconceito. Quando entenderem que nós somos seres em cooperativa; que somos como andorinhas, e a sós estamos sempre no inverno; quando sacarem que sozinhos somo como tripés de apenas uma perna; aí sim estaremos livres.

Vamos, digam, estou errado? Quantos de vocês que lêem isso agora se identificam com tudo isso? Garanto que muitos. Convoco agora, meu amigos, todos os que compartilham da minha dor. Levantemos nossa bandeira gritemos, a plenos pulmões: Tímidos, SIM!!!! Desanimados, NUNCA!!! Claro que eu entenderei se ficarem com vergonha de gritar se tiver muita gente em volta...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Quem foi de cinzas, Quarta ou Segunda?



O Carnaval acabou. Curtiram? Bom, na medida do possível, nós aqui sim. Vimos a Undos da Tijuca ganhar mais do que merecidamente, fomos na rua, fomos à praia, perecemos sob o mesmo calor nuclear destes dias e também ficamos chateados com o fim da festa.

Bom, eu só voltei pro mundo real hoje, segunda-feira 22/02, mas sei que muita gente voltou na Quarta-Feira de cinzas. Eu sei que já passou um tempiho, mas acho que vale lembar o posso que trabalhou durante o purgatório, o limbo da semana passada. Durante as festas, o calor fazia parte, mas no batente... Quanta diferença. Na Quinta-feira todos estavam acabados, invejando os que ainda estavam na gandaia, amaldiçoando o Sol em diversas línguas diferentes e gastando muito dinheiro na rua com garrafas d'água. Para esse povo, que xinga Deus e mundo enquanto tenta entender que diferença esses dois dias entre a Quarta e o Sábado fariam em seus empregos; certo de que isso não vai deixar ninguém mais rico, mas apenas ele mais enfurecido; para essas pessoas, o Sábado chegou antecipadamente como o de Aleluia. Tenho a certeza que aqueles que precederam o Sabadão foram os dois dias mais longos do ano!

Este Sábado certamente foi ainda em clima de Carnaval. Muitos trataram-no como Terça-feira pré Quarta de cinzas. O Domingo sim, este é um dia para se preparar para a vida que recomeça no próximo nascer do Sol. Está codificado em nosso DNA que Domingo é dia de lembrar que a festa acabou. Domingo, não Quarta. Desde o nascimento sabemos que não importa a festa dos dias anteriores, Segunda-feira ela está acabada. Pode reparar, os feriados mais louvados são os que caem nas Segundas. Pois é inerente a ela a associação ao esforço. E quando isso nos é poupado, chega a ser... por que não, divido.

Portanto, nesta Segunda-feira dia 22 de Fevereiro, aí sim o povo brasileiro soube que devia trabalhar. Porque dia de acabar com a festa é, e sempre foi, aquele que sucede o Domingo e precede a Terça-feira. Foi sempre dele o papel de estraga-prazeres da semana, e mesmo que isso seja antecipado por alguma eventualidade, as festas sempre se findam, como dizem em inglês, at Monday. Chefes e supervisores, atendam ao apelo do PsicOgansO e não briguem com seus subordinados pelo fraco desempenho de Quinta e Sexta-feira. Afinal, todos eles, e vocês também, galgaram esses dias apenas empurrando com a barriga.

A volta dos que não foram


Fala Galera! Valorosos fãs, ávidos de PsicOideiaS, quero pedir minhas mais sinceras desculpas pelo tempo em que o blog desperdiçou exercitando... o ócio. Mais desculpas ainda pelo alarme falso da matéria sobre o Colégio Naval. Carreguei vocês de esperanças e tirei o doce de suas pueris bocas no ápice da gula.
Estávamos Sim, de vagabundagem. Mas agora é pra valer. Voltamos, e com força total!!

A partir de agora eu volto a minha função de porta-voz e conselheiro do pato mais doido desta galáxia. Eu voltei, ele também, e parafraseando o saudoso Capitão Planeta (alvo de algum PsicOgansO lembra): "E com a união de seus poderes eu sou: O PsicOgansO!!!!!!"





P.S: Desculpem o vocabulário do 1° parágrafo, mas é que eu estou tentando mostrar para um professor meu o que vocês estão cansados de saber: Que eu e o pato MANDAMOS MUITO!!!