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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E ele chega ao fim: FELIZ 2010 GALERA!!!!!!






Galera, não vou falar muito não. Eu e o meu amigo, o ganso mais louco da Internet, que vocês fizeram o favor de conhecer neste ano, queremos lhes desejar um excelente ano novo. Muito obrigado por terem nos dado alguns minutos das suas atenções nestes quase dois meses de blog. Agradecemos muito pelo prestígio, e pelo sucesso que o PsicOgansO conquistou em tão pouco tempo - mais de 2.200 visitas em menos de dois meses não é para qualquer um não. Muito obrigado por tudo. Tudo o que nós fazemos aqui é para vocês. Gostaríamos de desejar um 2010 tão louco e maravilhoso quanto só um ganso psicologicamente afetado poderiam desejar. Mais uma vez nosso muito obrigado, e continuem conosco em 2010, ano de copa e eleição, isso já é munição para nosso pato maluco falar. Bom, que o próximo ano seja melhor que este, e pior que o próximo.

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS NÓS!!!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Tá chegando...



Só mais um pouquinho, pessoal. Já já vamos ter nossos fógos e nosso bacalhau. Sem afobação.

PsicOpiadA de Reveillon


Uma mulher de meia idade vai ao médico, na última consulta do dia, e recebe uma notícia terrível: Ela só teria mais seis horas de vida. Ao chegar em casa ela explica sua situação ao marido e decide que quer passar suas últimas horas de vida fazendo o que mais gostava: SEXO

E foram eles. Uma, ela quis mais. Duas, ela quis mais. Três, ela quis mais e...

- Chega! - disse o marido exausto - Amanhã eu acordo cedo... você não!

sábado, 26 de dezembro de 2009

PsicOfilmE de Natal - um pouco atrasado - : Milagre na Rua 34 (Miracle On 34th Steet)


Como prometido, mesmo atrasado devido ás férias, e mesmo com o Natal tendo sido ontem, o PsicOfilmE de hoje é "Milagre na Rua 34".

Filme simpatissíssimo, conta a história de um homem que acredita ser o verdadeiro Papai Noel e trabalha como o bom velhinho para uma tradicional loja de departamentos em Nova York. Com seu jeito doce, simpático e gentil, Kris Kringle (Richard Attenborough) acaba conquistando a todos e fazendo fama pelos estado norte-americano. Muitas crianças realmente achando, inclusive, que ele era o real bom velhinho. Tudo corre muito bem até que a loja rival arma uma armadilha para Kris que acaba sendo preso e acusado de ter problemas psiquiátricos. Entra em cena então uma briga judicial nada convencional para, além de provar a inocência do mais que inofensivo senhor, lembrar a todos o que é o verdadeiro natal e, principalmente, dizer se Papai Noel existe... ou não.

No meio de toda esta história, está a menininha Susan Walker (Mara Wilson), que é filha de uma das funcionárias da loja de Kris e foi convencida desde muito nova pela mãe de que Papai Noel não existe. Ao ir conhecendo aos poucos o bondoso Kringle, ela começa a entender o que realmente o Natal significa, e ainda tenta ajudar o platônico romance entre sua fria mãe (Elizabeth Perkins) e o gente-fina advogado defensor de Kris (Dylan McDermott).

Milagre na Rua 34 é a refilmagem de um clássico de 1947 chamado "De Ilusão Também se Vive". Muito divertido e carismático, é definitivamente um filme para toda a família. Ao término do filme vocês podem dizer, sem medo do ridículo, que... Papai Noel existe!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal Pessoal!!!


Pois é, o ano está chegando ao fim. Sempre em dois estágios: Natal e o inevitável Ano Novo. Através deste post eu venho desejar um feliz Natal a todos vocês. Que as suas e a minha família e amigos vivam mas uma vez esta incrível e mágica data com muita harmonia e felicidade.

Desejo também que na meia-noite desta quinta para sexta-feira, vocês todos se abraçem e se lembrem do que realmente representa esta festa. Algo que vai muito além das propagandas do Guanabara, da Leader, da Globo ou do Especial do Roberto Carlos. Algo que representa o nascimento do homem que se sacrificou para que nos salavássemos. Que morreu deixando um legado de valores, esperança e honra, todos que nós, hoje em dia, teimamos em ignorar. Acima de tudo, tentem manter um ambiente sadio esta noite. Lembrem-se de todos os comerciais característicos do fim de ano e, ao menos esta noite, cultivem o amor. Façam do Natal de vocês especial. Mesmo que a festa não seja, ou que as pessoas a sua volta não compartilhem tanto do espírito natalino como vocês, façam dos seus Natais bons para vocês. Confortem seus corações com tudo que esta noite tão fantástica representa. Pensem em tudo de ruim pelo qual vocês passaram e vejam que não é nada diante do aniversariante desta noite. Repito, não importam as circunstâncias da festa, comemore a sua maneira, no seu coração, e faça o seu Natal especial o quanto puder. Você pode ser a pessoa mais cética do planeta. Mas esta noite, só esta noite - ao redor de um belo peru, ou chester, ou fiesta, ou bacalhau, ou pernil, ou tender...-, se deixe levar pela magia. Afinal de contas... é Natal!

FELIZ NATAL PESSOAL!!!!!!!!

PsicOpiadA de Natal


Dois amigos idosos conversavam no banco da praça, até que um deles levantou a questão:

- Amigo, o que é melhor: Sexo ou Natal?

Pensando um pouco, o outro velho responde:

- Ah, sei lá. Natal enjoa, tem uma vez por ano...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Monarquia? Que nada! O negócio é "King Size"!

Galera, é impressionante como tem gente doida solta por nossas ruas. Para exemplificar, de maneira sublime, esta afirmação eu resolvi colocar aqui este vídeo. Não há muito o que dizer sobre ele. Tudo o que eu penso dele está nas legendas que o editor do vídeo colocou. Vejam e tirem suas próprias conclusões.

PsicOpiadA da semana



Dois amigos homossexuais conversavam ,despretrenciosamente, enquanto viam a novela:

- Amiga, eu tive uma ideia! - disse o loirinho com uma cara meio sacana.
- Que bom! Me conta. - entusiasmou-se o ruivo rapaz
- Vamos fazer uma charadinha. Eu direi uma coisa, se você acertar, eu "cedo" meu íntimo pra você...
-Sei...
-... Mas se você errar, você "cede" o seu íntimo pra mim. Fechado?
- Fechado!
- Então tá. Qual é o animal que voa, é preto, come carniça e é o mascote do Flamengo?
- Hum... Jacaré! - ele pensou e respondeu com convicção, e então outro rapaz fez uma cara de extrema felicidade e disse:
- Acertou!

PsicOpensamentO


"Nunca desista do seu sonho, afinal, deve haver outra padaria por perto..."

domingo, 20 de dezembro de 2009

Jingle bell, Jingle bell...


Antes de começar o post eu gostaria de me desculpar com a falta de atualizações no blog. é que o PsicOgansO entrou de férias (como a gigantesca maioria de vocês, que lêem isto agora) e só sobrou eu aqui. E, convenhamos, eu também tenho direito a um pouquinho de vagabundagem... As postagens continuarão, podem continuar a freqüentar, só que a pontualidade é que estará em falta até, pelo menos, Janeiro.


Ah, o Natal... época boa, né? Tempo de paz, de união, de fingir que adora aquele seu tio peidão e aquela tia feiosa... né? Mas sobre as frivolidades do Natal eu falarei na iminência da data. Agora, porém, eu gostaria de deixar meu comentário sobre um grande saco de marketing gordo e vermelho: Papai Noel. Eu adoro o sujeito. Acho legal o lançe de mensagem, de nunca esqueçer ninguém, de ser um velhinho bondoso e amável, de ser um grande símbolo do final de ano, adoro tudo isso. Mas não dá para negar que ele é, e sempre foi, um grande - e vermelho - impulso consumista. Não que eu não goste dele, o que realmente me irrita é como ele é representado... aqui, no Brasil.

Vamos pensar um pouco:
Na época de fim de ano no nosso país, é verão e está um calor, muitas vezes, dantesco ---> Papai Noel usa um grande e quente casaco, com direito a gorro e tudo.

No Brasil, por ser um país tropical, nunca houve necessidade de lareiras nas casas - quem as têm são pessoas muito conservadoras que moram em regiões muito frias, como o Sul, ou então ricos imitões que nunca as usam. Ainda assim não deve passar de 0,5% da população nacional. ---> Papai Noel, em seu pomposo mito, entra nas casas pela chaminé.

Ainda falando da tropicalidade de nosso país, aqui não cai neve (não me venha com as geladas sulistas dos últimos anos porque isso ainda está longe de justificar um trenó) e não existem renas. --->> Papai Noel vem voando num trenó puxado por renas...

Estão vendo como, se fôssemos levar ao pé da letra, o bom velhinho jamais passaria por nós. Ele olharia lá de cima e não veria chaminés, voaria por aqui e não agüentaria o calor e suas renas provavelmente soltariam lá de cima um "rojão" com qual não estamos acostumados - deve ser bem maior que o de um bom e velho pombo - e levariam um tiro, ainda mais se passassem pelo Rio de Janeiro - nem helicóptero barra essa...

Infelizmente, Noel e companhia já estão incorporados à nossa cultura, mas eles só provam nossa falta de originalidade. A vontade ancestral de não sermos quem somos trás seu mais famoso representante num veículo que ninguém sabe o que é, puxado por animais que boa parte da população jamais viu. Ao longo do tempo podemos criar nossas vertentes do mito, como quando incorporamos o presente sendo posto no meu saaapatinho, na janela dooo quintal.... É, boa tentativa. Creio eu que ela foi inventada quando D. Pedro chegou aqui e abriu o berreiro para D. João, achando que Papai Noel não passaria na Praça XV.

Chegamos ao cúmulo de, na propaganda deste ano de uma tradicional marca de perfumes, uma luz simbolizando a magia do Natal entrar pela chaminé de uma casa num centro urbano. Que casa, num centro urbano brasileiro, possui uma lareira???!!!! Garanto que não é a minha e, muito provavelmente, nem a sua.
Bom, podemos continuar amando as festas de fim de ano e você pode continuar falando para seu filho que quem deu aquele par de meias ridículo foi um Papai Noel irritado com a mal criação que ele fez ontem, e não aquela tia-avó chata com botox. Porém, quando fizer isso você tem que dizer uma destas duas coisas:

- Ou você explica o que é um trenó, o que são renas, e explica que é assim pois ele vive no Pólo Norte
- Ou você diz que não deu para ele comprar o novo PS3 pro seu filho, ou a nova Barbie que mija pra sua filha, porque ele teve muitos gastos com a condução.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PsicOdevaneiO: Dor




Dor, ô coisinha ruim. Realmente a dor estraga nossas vidas, mas você sabia que ela é essencial à nossa existência e um dos grandes trunfos evolutivos da história? Quando sentimos dor, sabemos que há algo errado, afinal, se estivesse tudo certo não doeria. Por exemplo a febre, que é um arauto de algo pior. Se dói nós evitamos certos movimentos ou ações porque... DÓI! Evitando isso, dá tempo de nos curarmos. Entenderam?

Mas não é sobre o aspecto físico da dor que eu vim falar aqui. Quando ganhamos a dor também ganhamos a oportunidade de ter uma das melhores sensações que podemos submeter a nossos corpos: a sensação que é gerada quando nos livramos dela. Quando Deus - ou Darwin, depende do que você acredita - nos deu a dor Ele nos proporcionou duas coisas boas. Com ela nós somos alertados dos males físicos e evitamos prorrogá-los, assim, dando tempo para curar nossas enfermidades e nos proporcionando o alívio divinal de nos livrarmos deles. Só existindo a dor é que nós podemos sentir o doce de exterminá-la. Pense, por exemplo, num sapato apertado. Ele expreme seus pés com uma força absurda. Prende sua circulação e aperta ainda mais seus calos, mas quando você os tira.... Ô BELEEEZA. Assim são muitas coisas na vida. Como dizem: "há males que vem para bem", ou então "Deus escreve certo por linhas tortas". As mulheres precisam passar por todo o processo de gravidez (que eu tenho para mim que seja uma espécie de teste para tornar merecedora a mulher que se prepara para ser mãe. Se ela agüentou tudo aquilo só para poder se dar ao máximo à uma criatura que ela ainda nem conheçe e já ama de uma forma imensurável, ela será uma boa mãe) para poder ter o maior presente de suas vidas. Nós precisamos dar para receber. é preciso o esforço para alcançarmos nossos objetivos. Tudo isso exige um sacrifício, por menor que seja, para existir.

Pense nisso dá próxima vez que reclamar daquela dor de cabeça ou daquela roupa de baixo apertada. Sem elas você jamais poderia ter o gostinho de dizer "Ufa! Passou..."

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PsicOleiturA: A Essência do Mal


"Meu nome é Bond... James Bond.". Você já ouviu (muito) esta frase, mas difícilmente teve a oportunidade de lê-la. Talvez (como eu até ganhar o livro) nem soubesse que o espião mais famoso do mundo viesse de um livro. Um só não. Uma série deles. E é sobre um exemplar desta seqüência alucinante de espionagem internacional que eu falarei hoje: A Essência do Mal, de Sebastian Faulks.

Para começar, saibam que James Bond é o personagem de uma série de livros (não! Só alguns dos filmes que você já viu são adaptações dos livros. Muitos foram inventados baseados neles) assinada pelo falecido Sir Ian Fleming. Para comemorar o centenário de nascimento de Fleming, Sebastian Faulks elaborou uma nova aventura de Bond no melhor estilo de seu homenageado: mulheres, glamour, Guerra fria - adaptada à nossa realidade - , Martinis, smokings e... James. Nada de "aparatos futuristas maneiros" (isso é só coisa dos filmes mesmo, nos livros os aparatos são maneiros mas adequados à época em que foram escritos), apenas Bond com a mão na massa.

Na trama, Bond está de férias quando é chamado para deter um homem que pretende afundar o Império Britânico no mundo das drogas, tudo num contesto de guerra onde os vilões são soviéticos e muçulmanos(guerra fria adaptada à nossa realidade... lembra?). Basicamente é isso. Mas ele soooofre. Eu nunca vi(ou seria "li") um Bond apanhar tanto, mas mesmo assim ele ainda consegue ser aquele cara que todos nós gostaríamos de estar na pele. O livro tem até "bond-girls". É impossível não ler certas passagens da obra e dizer "esse é O cara"!

O livro é de tirar o fôlego, charmoso, tenso, excitante, feroz, engraçado e brilhante. Faulks sabia o que estava fazendo ao assumir o smoking de Flemming. Mesmo se passando nos anos 60, a obra tem a ação e o suspense parecidos com os dos (bons) últimos filmes do agente secreto. 007 deixa de pareçer um Jason Bourne desenfreado - como foi em "Quantum of Solace" - e volta a ser um cara inteligente, habilidoso, forte, charmoso, secreto e, por que não... com licença para matar.


P.S.2: Com 007 sendo um cara tão sinistro, por que ninguém nunca pensou em colocá-lo como... Chuck Norris?!

Em Breve da Hora: Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)

Ele chegou! Quem gostou de "Homem de Ferro" (toda a parte sensata do mundo) esperava por este, há muito anunciado, momento. Cotado para estrear no dia 7 de Maio do ano que vem, Homem de Ferro 2 delicia o público com seu 1° trailer... hoje! Eu não consigo conter minha empolgação de fã e tenho que dizer que está muito bom mesmo!!!! Mantendo a qualidade (ao menos no trailer) do 1° filme até agora, o trailer já mostra Tony Stark (Robert Downey Jr., nasceu pra isso) como uma celebridade. No início do vídeo ele já aparece negando sua tecnologia ao governo dos EUA, alegando ter tido sucesso em "privatizar a paz mundial". O trailer mostra ainda o novo vilão, que deve aparecer bem mais que o (muito bom também) do outro filme, mostra a viúva negra, Scarlet Johansson e o Máquina de Combate (no trailer ele apareçer vestindo a armadura, show de bola!) que mudou de ator. Devido a problemas com a agenda, Don Cheadle substituiu Terence Howard no papel do amigo militar de Stark.

Galera, eu posso estar empolgado demais por ser muito fã, por isso, vejam o Trailer. Por ele, eu realmente acho que o filme vá ser muito bom, mas só vendo no ano que vem. Se depender de mim, compro os ingressos para a estréia amanhã...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Compras de Natal, todo ano é a mesma coisa.


Fui ontem comprar meus presentes de Natal. Pai, mãe, irmão, tia, avó, ganso... Opa! É, pra ele também. Onde nós podemos comprar bons presentes? Num bom shopping. E foi para um destes mesmo que eu fui... pra quê?

Em primeiro lugar, gostaria de evidenciar que nesta época do ano, os shoppings ficam lotados desde as 10h da manhã. Parece que todo dia é sábado a noite. Além da corrida de obstáculos que é caminhar pelos corredores (narrado, seria mais ou menos assim: "e ele vai,passa por um, passa por outro, desvia da velha gorda, encolhe a barriga e passa pela geladeira embrulhada da tia de vermelho, levanta bunda e passa pelo carrinho de bebê, fica lado e consegue passar pelas sacolas do tio de barba e pelas crianças no colo da moça com cara de cansada. Olha ele! Ele viu a loja! Ele vai conseguir! Falta muito pouco! Olha ele! Tá chegando! Tá chegando! Tá chegando e... no último segundo ele esbarra no sorvete de casquinha do pirralho de boné...") apinhado de paquidermes (pessoas carregando geladeiras, fogões...) e ruminates (mastigando hambúrgueres, sorvetes, tomando refrigerantes, milk-shakes...), nós ainda tem que enfrentar a mesma coisa dentro das lojas, mas em um espaço ainda... menor. E não vou nem entrar no mérito dos caixas. Se fora das lojas, todo aquele movimento pareçe um formigueiro em plena atividade, dentro parece uma coisa só. é tanta gente junta espremida que vira uma só massa. Um grande bloco biológico com o formato da planta da loja. Preste atenção nesta descrição, muito provavelmente ela pode ser encaixada perfeitamente na sua vida: estou cansado; meus pés doem; eu tenho fome, mas estou longe de ter paciência para enfrentar as filas dos fast-foods; eu tenho sede, mas se parar para comprar um água em algum lugar, talvez jamais consiga entrar naquela loja de novo; meus braços sentem cada vez mais o peso das sacolas; eu penso se aquelas pessoas todas que eu pretendo presentear merecem aquele sacrifício; finalmente uma atendente me dá atenção, fico feliz como não ficava desde que entrei no shopping, então percebo uma cara diferente na funcionária. Poderia ser qualquer coisa, mas era justamente a que mais me prejudicava: má vontade. Ela já veio perguntando um "posso ajudá-lo" arrastado (já dá vontade de esganar). Disse para ela o nome de um brinquedo de criança e ela, não contente de não entender o que eu estava dizendo 20 vezes, sem procurar, falou que não tinha na loja. Insisti para que ela procurasse, pois o anúncio estava no folheto. Não de novo. Saí então, frustado. Casado, parei em frenta à loja para descansar. Coloquei as bolsas no chão, olhei em volta, mais uma vez pensei se mereciam ou não aquele esforço sobre-humano e, desistindo, saí. Quase delirando de exaustão, resolvi ir para casa. Derrotado. Enfrentando outra maratona, desta vez no automático, para chegar à saída, chegei. Pensei em voltar no dia seguinte, para ver se conseguia o brinquedo, mas nem precisei. Deus abençõe as lojas virtuais...

PsicOfilmE: Um Natal muito, Muito louco (Christmas with the Kranks)


Segunda parte do especial natalino de cinema do PsicOgansO - cada vez nos aproximando mais da grande data -, temos então "Um Natal muito, Muito louco".

Assim como comecei a falar de "Sobrevivendo ao Natal", na semana passada, eu aviso logo que a crítica não é lá muito chegada a este filme... Azar o deles! O filme é engraçadíssimo!
Na história, a filha única do casal Nora e Luther Krank (os "Kranks, do título original), Blair, vai passar seu primeiro Natal longe da família. Família esta que, todo ano, morando num bairro residencial há muito tempo, dá uma grande festa de Natal para toda a vizinhança. Porém, como sua filha não estará lá, eles não sentem vontade de festejar nada. É então que Luther (Tim Allen) pensa em fazer um cruzeiro, pelo Caribe, durante a comemoração. A princípio, sua esposa, Nora (Jamie Lee Curtis), não curte muito a idéia, mas quando descobre que todo o pacote do cruzeiro fica ainda mais barato do que os gastos costumeiros com a festa... bom, já sabe, ? O elenco conta ainda com Dan Aykroyd, no papel do "xerife" da rua.

O grande problema entra em cena quando os vizinhos descobrem a viagem e acham inaceitável que os Krank não comemorem o Natal. A partir daí é uma avalanche de situações muito engraçadas envolvendo os vizinhos tentando convencer o casal a, pelo menos, enfeitar a casa. Atentem para as cenas em que Luther e Nora começam a comprar as roupas para usar no cruzeiro e quando Luther acha uma "utilidade" para o dinheiro que sobrou. Ah! Um problema maior ainda é quando Blair liga, dizendo que vai passar o Natal em casa, e quer a festa de sempre. Tudo isso, em cima da hora! É quando a vizinhança, pensando em Blair, começa a fazer um "mutirão natalino" para montar a comemoração em tempo hábil. O filme é realmente muito divertido. Familiar, com certeza. Outras cenas boas são quando um coral de canções natalinas, faz questão de "cantar" na porta da casa dos Krank... sem parar!

Meu conselho? Ignorem todas as críticas negativas quanto a este filme e apenas se divirtam. Garanto que vão conseguir. Ainda mais engraçado, na minha opinião, que o filme de semana passada, Um Natal muito, muito louco, é uma excelente pedida de descontração nesta época do ano. Perfeito para se assistir depois de voltar do shopping lotado. Depois de rir bastate com os últimos dois filmes, preparem-se para "Milagre na rua 34", na semana que vem. Esse sim, é para entender a magia do Natal. Só esperar, dia 23...

PsicOgansO Lembra: Família Dinossauro





Galera, desculpem o atraso. É que nessa época do ano, o ganso tem que se esconder um pouco para não correr o risco. Sabem como é. Aí fica difícil escrever. Mas voltei. No PsicOgansO Lembra de hoje, temos a família que, de todas as famílias representadas na TV que não eram brasileiras, é a mais parecida com a sua: Família Dinossauro!
Quem não se lembra de um gordo dinossauro operário, com uma roupa quadriculada, chegando em casa, abrindo a porta, e gitando: "Querida Cheeeeguueeeiii!!!"? Não dá para esqueçer isso. A famíla "Silva Sauro" era formada pelo patriarca, Dino (da Silva Sauro, e assim por diante), a matriarca, Fran, a mãe de Fran, Vovó Zilda, o primogênito, Bob, a filha do meio, Charlene e o antológico caçula, Baby - se você nunca viu aquela criaturinha rosada atirando uma frigideira na cabeça de Dino e dizendo "Não é a mamãe! Não é a mamãe!", precisa fazê-lo urgentemente!
A série, produzida pela Disney, apesar de ser infantil, criticava com muito humor o estilo de vida americano - muito copiado por nós aqui, talvez por isso a identificação. Nada que eu percebesse quando tinha 8 anos e ria muito do Baby, mas hoje é bem mais evidente. Dino tinha um chefe, o Sr. Richfield, que era terrível, como muito chefes, e no programa odiava ver seus funcionários felizes. Óbviamente, Dino era culpado por qualquer coisa. A série era tão parecida com a vida humana que, fora os dilemas adolescentes dos filhos mais velhos - clichê -, nós tínhamos uma amiga de Fran que era divorciada, criou os filhos sozinha e pede para que Fran reivindique seus direitos. Em contrapartida temos Roy, amigo de Dino, solteirão, que já teve um caso com ela, e até a Vovó Zilda, que faz o papel - velho conhecido - de sogra, no bom e velho estilo "você merecia alguém melhor", ou "foi para isso que entreguei a filha que criei com tanto carinho?". Até humanos ficavam em zoológicos, e freqüentemente os dinossauros questionavam se eles algum dia ficariam inteligentes.

Em Família Dinossauro, até os canais de TV - já que o que Dino mais gostava de fazer era ficar bebendo, sentado, em frente ao aparelho - foram parodiados. Como a DSPN, DNN ou DTV (referências óbvias á ESPN, CNN e MTV). Aqui no Brasil, foi exibida pela Globo, pelo SBT (foi a fase que eu peguei quando criança) e atualmente pela Bandeirantes. Era um programa bem divertido, foi muito fácil gostar dele, visto que lembra muito nossas vidas, até porque, não tinha como não gostar de Baby - que confesso, olhar muito para ele me dava pesadelos. Por tudo que foi, Família Dinossauro merece seu lugar neste blog e, com certeza, nas nossas memórias.

PsicOpensamentO (desculpem o atraso...)


Estamos numa época em que o fim do mundo não assusta tanto quanto o fim do mês...

domingo, 13 de dezembro de 2009

"Sexo é vida. Vá ao Boston Medical Group e surp..."


SEXO. O que seríamos sem isso? Para tal indagação ainda não há resposta. Talvez no final eu tente explicar, fica aí a promessa. O que isso representa nas nossas vidas? Na humanidade? Tentarei falar sobre o assunto sem entrar em detalhes sórdidos, os quais com certeza vocês já sabem e têm ciência de que ficam meio constrangedores ao serem lidos.

Após séculos de repressão sobre o assunto as pessoas começam a discutir e debater sobre o sexo com mais ímpeto, transparência e naturalidade. Ligar a televisão e ver um grupo de jovens ou adultos com alguns especialistas conversando e discutindo idéias sobre o sexo, hoje em dia, é super normal. Aliás, sempre deveria ter sido assim: aberto, claro, com todos os esclarecimentos possíveis. Não é nenhum bicho de “sete cabeças”, tanto não é que, ao longo das eras com mais ou menos pudor, foram criadas diversas formas de se praticar o sexo (combinações apenas entre homens, mulheres e até animais. Várias combinações já foram testadas pela humanidade.). Para os que ainda não fizeram, não se desesperem; muitas oportunidades virão ao longo da vida, isso é completamente normal.

Para alguns, o sexo é simplesmente o nojento contato entre duas pessoas enlouquecidas e sem a menor idéia do que estão fazendo. Levadas pelo instinto e apenas pelo instinto. Nenhuma equação poderia ser resolvida naquele momento, talvez nem seus nomes elas saibam. Naquele intervalo de tempo são apenas animais, sem raciocínio lógico algum, suados e grudentos uns aos outros, realizando movimentos estranhos em posições mais estranhas ainda, repetidamente, entoando gemidos de prazer ou dor incompreensíveis. Para alguns, naquele momento não somos muito mais do que animais. Deixamos de ser seres humanos para nos tornamos o Homem, nome científico: Homo Sapiens sapiens. Coisas que nenhum humano seria capaz de fazer em público, pois teria o chamado bom senso, algo que na hora do prazer não está escrito em nenhum dicionário e muito menos em algum espelho de teto de motel. Assim pensa uma parcela mais tradicional da população.

Para outros, os apelidados de apaixonados, o sexo não passa de... tudo. É o ápice do amor, o ponto culminante da paixão, onde ela realmente mostra o que pode fazer. É o momento em que anjos descem e cantam uma linda música acompanhados pelo som das harpas. É o momento mais maravilhoso que pode existir na face da Terra, comunhão carnal que nos aproxima ainda mais. Naquele momento, os dois apaixonados são um só corpo, fervilhando de amor, e aqueles gemidos, outrora incompreensíveis, passam a ter os mais belos significados, passíveis até de resposta.

Bem, seja o tipo de sexo que for, com vídeos eróticos, parceiro ou parceiros, dinheiro em troca de prazer, amor verdadeiro, apenas aquela garota ou garoto, que você nem sabe o nome e que conheceu naquela noite ainda, na cama ou no chão, de dia de noite, em casa ou no motel, sendo a primeira vez de algum dos dois, ou dos dois, selvagem, masoquista, apaixonado, embriagado...
A verdade é que tudo isso no final se torna detalhe, e nada importa de verdade. O que você realmente leva contigo pro resto da vida são as lembranças, os sentimentos vividos naquele momento, as palavras ditas, os gemidos esquisitos que foram pronunciados e uma boa história pra contar aos amigos e amigas sobre aquela experiência. Aquela noite que pode ter sido só mais uma ou uma super especial.

Promessa é dívida e eu vou tentar cumprir o que prometi lá no começo...
Uma humanidade sem sexo deve ser constituída de um bando de pessoas entediadas, com dores de cabeça, insônia, estressadas e sem uma válvula de escape para aliviar as tensões do dia a dia. Pessoas sem paciência para realizar as mais simples atividades do cotidiano. Um mundo sem rumo, pessoas sem consciência, sociedades sem direção. Gênios sem idéias, humanidade sem evolução, enfim... O verdadeiro caos. Isso porque o sexo não é uma atividade meramente instintiva. Nós gostamos disso. Seja Deus ou a evolução, algum deles nos deu os órgãos de prazer. Estes, por sua vez, se conectam ao cérebro gerando a melhor das sensações físicas. É no sexo que nós conseguimos atingir uma sensação física tão boa quanto as sentimentais – como quando somos elogiados, conseguimos algo pelo qual lutamos muito, recebemos reconhecimento por nossos feitos... E o melhor dele é que também vem acompanhado das boas sensações psicológicas. No dia que a humanidade ficar sem sexo, o mundo pára.Tomara que esse dia não chegue e que existam muitas noites de muito sexo, claro que com segurança e que tudo dê certo na vida sexual de todos!



Texto de Sylvio Lanzellotti, colaborador do PsicOgansO e adaptado pelo... PsicOgansO.

PsicOpiadA da semana


Um homem estava sentindo dores estranhas durante várias semanas. Era dor na barriga, na cabeça, nas costas, nas pernas, no peito, na bunda... Duía tudo. Um dia, sua esposa, cansada das reclamações freqüentes do marido, leva-o ao médico. Chegando lá, fica na sala de espera junto com ele. De repente um homem alto, com jaleco branco, prancheta na mão e uma plaquinha no peito, onde havia a escrição "Dr. Relápso", chama:

- Seu Eurico Matoso? - era o nome do homem dolorido.

Ele se levanta e sua esposa o acompanha. Dr. Relápso faz um sinal indicando que só Eurico poderia entrar no consutório. Já dentro do consultório, o médico encaminha Eurico a vários e vários exames. Todos dos mais diferentes tipos e propósitos. Ao final, depois de um exame manual, Eurico estava sentado numa das cadeiras do consultório. Dr. Relapso chegou então, com os resultados de todos os exames nas mãos. Ele faz uma cara de preocupado, e assim, intriga Eurico que pergunta:

- A aí, Doutor? O que é que eu tenho? - O médico então dá um suspiro de preocupação e diz:

- Eu não tenho uma boa notícia, meu caro. Com base nos resultados destes exames, eu e a equipe médica do Hospital Municipal Dercy Gonçalves pudemos constatar que, infelizmente, o senhor tem apenas... 3 minutos de vida. - completamente estarrecido, o paciente pergunta:

- O quê?! Que tragédia! Mas... e o senhor?? O que o senhor pode fazer por mim? - o médico pensa um pouco e, sabiamente, responde:

- Ah.. Sei lá. Quem sabe um miojo?

PsicOdevaneiO: Última chamada...


A vida é uma linha de trem antiga. Nela, não se volta nunca. Apenas vamos. Nela há uma locomotiva de acontecimentos, todo dia, e que ficam guardados em vagões de nossas memórias. Muitos deles podem ser comparados à vagões de bagagem. Carregam apenas malas - fardos pesados de carregar - que nós preferíamos esqueçer. Há também os vagões de combustível, que são comparáveis aos bons acontecimentos e lições, que quando lembradas, sempre nos dão "gás" para continuar e seguir em frente. Para avançar no futuro, sempre foi preciso reavaliar o passado.
Na vida, assim como nos antigos trens, existem muitas pessoas toda hora. Elas ficam nos vagões de nossas mentes, e algumas guardadas na 1° classe: o vagão do nosso coração. Nas marias-fumaça do mundo, sempre existia um fiscal, que passava conferindo as passagens das pessoas. Estes fiscais, nos vagões das nossas vidas, são nossos pais, familiares, grandes amigos, verdadeiros amores, enfim, todas as pessoas que zelam por nós. Elas fiscalizam como vamos, se bem, se mal. Ajudam quando precisamos, nos alertam quando existe alguém que não nos faz bem em um de nossos vagões. Tratam, as vezes, de expulsá-los de lá também. Todas as pessoas que realmente nos amam, e que acham nosso bem-estar importante são nossos fiscais. Conferindo se quem está aos nosso redor tem os bilhetes para - se merecem - entrar na nossa "ferrovida".

Na vida, muitas vezes, carregamos pessoas nas costas, como num trem. Isso geralmete nos faz mal, e é aí que entra o mecânico. Nossa consciência. Ela que diz "chefe, não dá mais. Faça alguma coisa". Ela nos alerta do que ninguém mais poderia alertar. Só ela sabe o que realmente se passa nas nossas cabeças, e aconselha sempre na hora devida. Cabe a nós seguí-la ou não.

Temos ainda a central de controle. A estação ferroviária. Quem traça a linha que nós seguimos. Quem nos manda parar nas estações certas, e nos faz sofrer as conseqüências de parar nas erradas. Este papel nas nossas vidas quem faz é... Deus. Assim como a central, Ele rege nossas vidas à distância, nos deixando tomar nossas decisões mas sempre colocando a certa na nossa cara. Mais uma vez, cabe a nós colocar, ou não, mais carvão na caldeira para alcançá-las.

Por fim, temos o grande maquinista. Aquele que sofre diretamente com os mals caminhos e sente florescer na pele as boas escolhas. Aquele que abre as portas dos vagões, seja para alguém entrar ou sair. Aquele que guia a já citada locomotiva de acontecimentos. Que pilota seus vagões do começo ao fim da linha... Você.

A partir de agora, pensem em como guiar seu trem. Tentem deixá-lo sempre nos caminhos mais suaves, senão as pessoas em seus vagões sentirão o saculejar dos seus atos - entenderam a metáfora? - e, na maioria das vezes, elas não merecem isso.
Pensem também nas lições que a vida pode dar. Sempre aprenda alguma coisa em cada estação em que parar. Com o tempo, a experiência aumenta e o caminho fica mais fácil de se seguir. Só não se esqueça de que a experiência é uma dura professora, primeiro aplica a prova e depois ensina a lição. Cabe a você lidar com a surpresa.

P.S.:Lembrem-se sempre da fumaça da caldeira. Você faz diferença por onde passa. Deixa marcas por todo o caminho. Assim como o trem. Tente sempre fazer esta diferença nos seus passos, algo que as pessoas olhem e saibam que você esteve ali. Mas, ao contrário dos expressos, faça isso de uma maneira mais nobre do que fumaça...

Boa viagem, pessoal!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PsicOfatO: Nobel por antecipação


Esta semana, o grande manda-chuva do mundo contemporâneo, o homem que veio com uma promessa de novos valores (só a sua eleição foi um), aquele que põe esperança em negros e desfavorecidos pelo mundo afora, Barack Obama, ganhou o Premio Nobel da Paz 2009. Gosto dele, acredito no seu potencial, sim, mas acho que está cedo - muito cedo - para um prêmio desta magnitude.
O comitê do Nobel deve ter tido falta de grandes feitos este ano. Até Nicolas Sarkozy estava concorrendo - dêem um desconto pros caras, afinal, não é todo dia que Madres Theresas e Ghandis apareçem... Obama ganhou por seus esforços para diminuir o estoque de armas nucleares e por reiniciar o processo - há muito parado - de paz no Oriente Médio. Esforços? OK. Mas ainda está engatinhando em seus resultados para merecer um Nobel.
Barack Obama disse estar lisonjeado com a premiação. Como grande nome do cenário mundial atualmnete, ele é sensato e não esperava tal honra.
As indicações ao prêmio são feitas por grandes figurões - como políticos, diplomatas, professores universitários, empresários... - ao redor do globo, e este ano chegaram ao record de 205 indicados, entre pessoas e instituições.
Os diligentes do prêmio acreditam que, apostar no visionário Obama, dará um recado diplomático ao mundo, sobre as relações entre países, que podem ser bem mais harmoniozas. Neste ponto, ele está certo.
Enfim, as intenções de Obama são as melhores, mas seus resultados, pouco mensuraves - por enquanto, espero. A verdade mesmo, que é disfarçada, é que ele ganhou porque é o atual "Mr. Pop-President". Ele é um grande homem, seus esforços, um dia, merecerão o Nobel da Paz, ele é um grande dipomata, mas AGORA, mesmo com essas qualidades e sendo comparado à saga Star Wars ("A New Hope"...), não é tudo isso. Não achei, por exemplo, que ele fez mais do que Ingrid Betancourt. Antes de ser raptada, ela já era uma ativista forte contra a currupção. Depois, ficou mais de 5 anos sob o poder das FARC, mas não perdeu a esperança. Libertada em Julho de 2008, Betancourt retomou urgentemente suas atividades anti-corrupção. Ela poderia não ganhar, mas só de estar concorrendo já, na minha opinião, tiraria Obama do páreo. E não é só ela não...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PsicOleiturA: A Volta - a incrível e real história da reencarnação de James Houston Jr.


Pessoal, o nome do livro pode ser grande mas vai ficar na sua memória. Descrentes, peço, com a franqueza que só o PsicOgansO poderia ter, que não se deixem levar pelo título ("... reencarnação ..."). A história de "A Volta" gera constantemente dois tipos de reações ao término da leitura:

-> Quem acredita que é possível, fica chocado e emocionado com seu conteúdo.

-> Quem não acredita, fica com uma bela dúvida na cabeça...

Temos ainda uma terceira reação, que acomete os leitores mais turrões, céticos ou fiéis a suas religiões - que não aceitam o conceito de reencarnação:

- Não acreditam e acham que é a coisa mais absurda do mundo. Para essas pessoas, eu recomendo que, se tiverem a coragem de ler por esta indicação ou qualquer outro fator, apenas deixem se levar pelo livro. Ignorem as afirmações de "fatos reais" e apenas leiam a obra, que contém a narrativa brilhante de uma família que, assim como você - meu amigo descrente - também não conseguia aceitar que tal coisa estava acontecendo com seu próprio filho. Apenas apreciem, mesmo que no final digam "isso não existe", pelo menos se divertiram em 320 páginas.

A trama de "A Volta" narra a - real , podem procurar no Google ou em arquivos do Discovery Channel, se acreditarem... - tragetória de uma família evangélica dos E.U.A. que, de um dia para o outro, começa a notar coisas estranhas acontecendo com seu filho, James. Com apenas dois anos, James tinha pesadelos assustadores com cabines de aviões e aeronaves em queda. Nesta mesma época, ele desmostrava um conheçimento fora do comum - beirando o extraordinário - sobre estes mesmos veículos. Conhecimento de coisas que jamais haviam acontecido com ele. Lembranças da década de 40, lembranças de seus pais antes do seu próprio nascimento (!!!)... Assim por diante. O livro põe a prova tanto os nervos quanto a fé da família, que reluta em aceitar a "verdade". Uma obscessão toma conta do casal Bruce e Andrea Leininger, pais de James, que - para completar - também passavam por uma grande crise financeira e, em conseqüencia da busca desenfreada pela resposta aos acontecidos com seu filho, conjugal. Quando o pequeno James começa a ter as visões mais reveladoras, seus pais entram num caminho sem volta na busca da verdade. Pesquisas na internet, noites sem dormir e até se passar por repórter para obter depoimentos levam o casal a acreditar que as lembranças de seu filho fazem referência à vida do piloto da 2° Guerra Mundial - morto em combate -, James Houston Jr..

O livro é extraordinário, acreditemos ou não, as coisas pelas quais passam aquela família são assustadoras, surpriendentes e excepcionais. O pequeno James chegou ao ponto de assinar desenhos, representando campos de batalha alemães, assinando como "James III". Isso dentre muitas outras coisas espantosas - todas representadas no livro, repleto de fotos. Se não uma história crível, boa ela é. Sem acreditar em uma só linha, é possível apreciar uma boa leitura. Mas claro que se convencendo, o gosto fica bem mais especial. Leiam e se divirtam - emocionante em alguns momentos, "A Volta", é um excelente presente (mesmo que para si mesmo) nesta época do ano.. PsicOgansO recomenda!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PsicOfimE: Sobrevivendo ao Natal (Surviving Christmas)


De hoje até o Natal teremos PsicOfilmeS temáticos. Todos referentes à esta data tão mágica. E para abrir o especial (seria O Expresso Polar, mas já falei dele há algumas semanas)temos uma comédia: Sobrevivendo ao Natal (Surviving Christmas).
Antes de mais nada, alerto que este filme foi um fracasso de crítica e público em sua passagem pelo cinema. Nada que me impessa de apreciá-lo. Não é um humor inteligente, muito menos engajado, crítico ou ácido. Não tem uma trama original, com muitos clichês e situações manjadas. Quer saber? Dane-se! Apesar de tudo isso, o filme é muito engraçado! Quando for assistir, pode confiar em mim, coloque seu cérebro no modo de economia de energia e apenas divirta-se. Curta o que é legal.
Na história, Drew Lanthem(Ben Affleck), um milionário fútil e solitário - com um trauma infantil, leve, relacionado à época das festas -, temendo passar mais um ano sozinho no Natal, volta à casa onde cresceu e resolve pagar - comprar - a família que agora mora lá, para que eles se façam de sua família durante esta data. Claro que isso gera momentos de constrangimento e coação que são muito divertidos na tela. Ver como o personagem de Affleck trata a família, que óbviamente odeia a situação, sempre que eles não cooperam com seus delírios natalinos é incrivelmene cômico. Sempre esfregando o contrato na cara deles. Legais mesmo são as expressões nos rostos da família (Constituída por pai, mãe e dois filhos), principalmente o pai e a mãe (James Gandolfini e Catherine O´Hara). Além das improváveis provações passadas pela família nas mãos de Drew eles também enfrentam a filha mais velha (Christina Applegate) que não estava nos planos, e pode estragar tudo.
O filme é muito engraçado e Affleck faz um excelente milionário afetado. Atenção para a cena em que ele pede chocolate quente para sua "mãe"; ou então o ator contratado para fazer o "vozinho" dele na noite de Natal. Hilárias ocasiões esperam o telespectador deste filme que, mesmo massacrado, é muito divertido.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PsicOgansO Lembra: Teletubbies





"De novo! De novo!". Não minta para mim, você se lembra disso. "Onde está a bola da Laa-laa?". Não adianta, eu sei que você via! Não se deprima, todos os - hoje - adolescentes que tinham entre 1 e 6 anos no período entre o final dos anos 90 e os primórdios do novo milênio viam Telettubies.

Talvez a produção mais débil do século 20, Teletubbies fazia a alegria das crianças com seus personagens que eram alegres e coloridos... alegres... bom, eu não sei o que eram. Mas as crianças (eu e você inclusive...) adoravam.

Tiny Winky, Dipsy, Laa-laa e Po não só eram os personagens - únicos - principais, como seus nomes, na ordem em que eu coloquei, constituíam os versos da memorável e antológica música de abertura: "Tinky Winký, Dípsy, Laa-láá, ... Pô! Teletubbies...". Inesquecível.

A história do desenho era tão simples que beirava o retardo mental. As criaturas cloridas, infantis ao extremo e com um precursor do LCD na barriga - onde passavm vídeos de crianças fazendo diversas coisas. Tipo, plantando árvores, cozinhando, cantando, assim por diante - brincavam de inúmeras atividades - todas, depois que crescemos e pensamos, sem o menor sentido - o programa inteiro. Tudo narrado por uma voz que soltava pérolas do tipo: "O que foi, Po? Onde está o Patinete da Po?". Tinham, também, horas para eventos específicos, como a "hora das Tubbitostadas" - uma espécie de torrada com sorrisinho -, a hora (essa eu não sei o nome, mas sempre tinha também) em que eles subiam numa colina para mostrar os vídeos das crianças (era muito cômico - hoje, ridículo - quando estavam os 4, um do lado do outro, na colina esperando para saber quem seria o merecedor do vídeo daquele dia. A câmera passava por eles, um por vez. Quando a LCD abdominal de algum deles brilhava, este pulava euforicamente grintando: "Sou eu! Sou eu!" - e a mais célebre de todas as "horas", que eu vou deixar para o final do post.
Cada Teletubbies tinha um acessório:

- Tinky Winky, era o roxo, tinha uma bolsa vermelha (o que gerou fortes especulações entre os pais sobre a sexualidade dele. Isso acarretou até na proibição do desenho em alguns países. Claro que as crianças pouco se importavam) e era... menino.

- Dipsy, era verde, tinha um chapéu com estampa de vaca (o que, hoje, criaria uma polêmica junto com Tinky Winky, mas quem reclamaria seria o Greenpeace), e era... menino.

- Laa-laa, era amarela, tinha uma bola e era... menina (ufa!)

- Po, (vítima constante de trocadilhos chamando-a de Po... rá) era vermelha, tinha um patinete e era... menina.

* Eles também contavam com um aspirador vivo que ficava limpando sua casa, um sol com rosto de bebê e um periscópio que brotava do chão e anunciava as "horas" especias do dia.

Não há muito mais do que isso para falar deste ícone infantil. Era estúpido, demente, parado e ridículo (coitados dos atores por baixo daquelas roupas. Com certeza trabalhavam sob efeito de psicotrópicos), porém, ainda assim, encantou muitas crianças por um bom tempo. Sua inocência era perfeitamente compreensível para os meninos e meninas em idade pré-escolar, que se identificavam com aquilo. O narrador falava com os Teletubbies como nossos pais falam conosco enquanto somos muito pequenos. Foram estes pequenos detalhes que tranformaram aquela Tele-imbecilidade num sucesso infantil monstruoso. Talvez os Teletubbies nem tivessem esta pretenção. (Agora a mais famosa e icônica "hora" de um dia Teletubbie) Como diria o mais infantil dos periscópios, "É hora de dar tchau! É hora de dar tchau!".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Confie em si mesmo. Pode ser mais útil do que imagina.


Confiar em si. Ter auto-estima. Ser otimista. Há momentos na vida que é difícil pensar assim. É verdade. Dependendo de como somos, do momento da vida pelo qual estamos passando e até as nossas companhias, ficamos mal. Não podemos nos Esquecer de que quem faz o você... é você.
Falta de auto-confiança prejudica muita coisa. Sua relação com a família, com os amigos e principalmente o seu bem-estar. Olhar-se no espelho todo dia e gostar do que vê é essencial para uma boa vida. Se o que você olha não é o que você queria olhar, mexa-se.

Está gordo? Força de vontade e emagreça, você pode. Não consegue? Esse é seu biotipo? Então aceite-se, arrume-se, seja vaidoso, se valorize, se cuide.

Está magro ou fraco demais? Entre numa academia, malhe, exercite-se. Faz bem.

Se acha feio, ou feia? Ignore, se arrume mesmo assim. Valorize o que tem de bom. Se sinta bem.

Este tipo de coisa pode ser feito para qualquer defeito. As vezes não há problema nenhum, apenas a incerteza. De quê? Só quem sente sabe. O que importa é se olhar no espelho e se sentir potente. Como diria Renato Russo "... confie em si mesmo. Quem acredita sempre alcança...". Diga "eu quero, eu posso e eu vou conseguir". Vá em frente. Não desista jamais. Mesmo que precisemos de um empurrãozinho de alguém para tomar a iniciativa, ela virá. Não se deixe abater.
Um funcionário confiante (na media certa) inspira credibilidade aos chefes, que sentem que, se ele confia no que fez, não deve ser tão ruim. Um amigo de bem consigo, ri mais, contagia quem está a sua volta e se permite mais liberdade para com os outros. Um parceiro confiante - seja ele homem ou mulher -, mostra mais interesse na relação, sabe que pode sim, encantar quem ama e o faz tranqüilamente. Pais confiantes não se deixam abater com filhos rebeldes, pirraças e "ataques". Sabem que fazem o melhor, impõem o devido respeito, e constrõem uma relação de amor e compreensão no lar. Enfim, as vantagens da confiança são muitas. Sem exagerar, saiba se gostar.. Afinal, se Você, que é Você, não se gosta, quem vai?

PsicOpensamentO


"Existem dois tipos de pessoas neste mundo: As que concordam comigo... e as equivocadas."

domingo, 6 de dezembro de 2009

Hexacampeããããããão brasileiro!!!



Ignorando completamente a imparcialidade - se é que ela já existiu nesse blog -, eu sou obrigado a expressar minha alegria com o título conquistado pelo Flamengo neste domingo. Depois de muita luta, muita apreensão, muita torcida, muitas vitórias, muita energia e muita, muuita garra, eu (na posição de rubro-negro) só posso dizer... É Hexa PO%#@ !!!!!!!!

PsicOpiadA da semana


Um menininho tinha no pai, o seu grande e mais verdadeiro heroí. Alguém a quem seguir e se espelhar. Amava muito aquele pai e tudo que ele ganhava que vinha das mãos do seu progenitor, era um presente especial.

Um dia, este menininho recebeu de seu pai o presente, talvez, mais maravilhoso que já havia recebido. Um gatinho. Carinhosamente denominado... Tido. Tido e aquele pequeno garoto criaram uma relação de muito amor e cumplicidade. Junto com seu pai, este mesmo menino construiu, num processo de aproximação e de muito amor, um cestinho lindo para Tido morar. O cestinho era todo ornamentado e acolchoado. Belíssimo. E, também, feito para o gato com muito carinho.

Foi então, que, em um fatídico dia, quando o amoroso menino acordou, Tido havia fugido e aquele tão lindo cesto estava... vazio.


Qual o nome do filme?






"O Cesto Sem-Tido" !!!!!!!!!!!!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

PsicOdevaneiO: Deus


Deus, Jeová, Zeus, Brahma, Odin, Oxalá, Alá... Não importa para qual você reza. Importa apenas o que eles - ou deveria dizer, Ele - representam: A Grande Força, que criou tudo, criou todos e rege nossa realidade. O Poder Maior que dá sentido à nossas existências, muitas vezes vazias e mundanas.
É, e sempre foi, uma característica inerente ao ser humano acreditar em algo que ele não entende e tampouco pode explicar. Pareçe uma idéia idiota, mas se pararmos para pensar veremos que nós precisamos dar sentido à vida. O maior ateu da Terra, dificilmente não irá se apegar a um deus na iminência da morte, principalmente se ela não for natural. O homem, desde o início dos tempos, precisava acreditar que algo maior o esperava. Não se tratava apenas de achar "algo a que culpar" pelas coisas que não entendia. Ia, e vai, muito além disso. O homem tinha de crer que algo de melhor estava por vir. Raciocinando, veremos que é bem lógico: nossa vida é difícil, tudo que há de bom nela vem acompanhado de alguma coisa ruim. O seres pensantes, então, criaram - criaram não, denominaram - uma entidade que veio muito bem a calhar.

Esta nova entidade explicava tudo que era inexplicável e dava sentido à nossa existência. Era só pensar que era tudo um plano Dele, e que se não deu certo, era porque não estava escrito. Perfeito, ? Bom, hoje em dia, esta entidade tem centenas de nomes mundo a fora. Cada um lhe descreve de um jeito. O que não percebem é que todas estas descrições pertençem ao mesmo poder. É como se este ser divino estivesse parado e todas as crenças estivessem olhando para ele, mas cada uma de um ângulo diferente.
Este ser misterioso támbém tem formas múltiplas, como se ele fosse a união de todos. Quer ver? Um exemplo muito simples:

Monte Olimpo: Zeus (a parte da referida entidade que correspondia a ordem)
Hera (a parte da entidade que remetia mais às mulheres)
Poseidon (referente às forças do mar)
Hades (referente a morte, afinal, a mesma entidade que dava a vida, quando chegava a hora, tirava)
Eros (referente ao amor, um sentimento tão divino que só poderia vir de uma força maior)
E assim por diante.

Todas as crenças sempre chegavam ao mesmo ser, cada uma do seu geito.
Um fato muito intrigante também, é que um dos nomes mais populares para esta força invisível e arrebatadora, é talvez o mais simples: Deus. Ele não tem um nome, Ele é o que é. A união de todos os deuses. Todos os que louvam Deus e recriminam os politeítas deveriam pensar na origem deste nome; Ele não é "um", é "O". Eles também tem este "o", só que dividido em varios "uns". Simples assim. Não há motivo para guerras. Tudo uma questão de bom senso.
Infelizmente, desde que existe um só Deus - seja o nome qual for - as pessoas matam em seu nome. Não enxergam que é tudo a mesma coisa, mas com passaportes diferentes. O importante é que Deus está dentro de cada um de nós. E cabe a nós, e apenas a nós, achar o melhor ângulo para olhá-lo. Não importa se forem vários, se for um ângulo difícil de compreender ou um simples demais para a magnitude do divino. Não interessa o jeito que você acredita Nele. Se você acredita, Ele estará contigo. E se não acredita, Ele também estará lá, esperando, pacientemente, o dia em que você encontrar a sua maneira Lhe ver. Leve o tempo que levar.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PsicOfatO: Cabe mais numa meia-calça


Como os brasileiros são adaptáveis. Darwin ficaria impressionado! No Brasil, entre estes seres altamente adaptáveis, os políticos corruptos são os reis. O dinheiro, durante muito tempo, ficou em paraísos fiscais - como Suiça e Ilhas Cayman - mas aí começaram a caçar esta grana alta no exterior e os brasileiros tiveram que se adaptar - a adaptação neste caso foi um sistema mais sigiloso. O dinheiro ainda está lá. Depois, como nunca deu mundo certo mexer nos bancos do país com dinheiro sujo, entraram em cenas as "empresas de fachada". Negócio próspero entre os "colarinhos brancos", mas começou a ser pego. Adaptação de novo. Passamos para o infame dinheiro na cueca. Vexame nacional e vergonha lá fora. Nos adaptamos mais uma vez e fomos para caixas 2, castelos fora do imposto de renda, bois superfaturados, mas todos estes últimos foram apenas um ensaio. O que os políticos realmente gostam é de colocar dinheiro na roupa. Depois de anos, voltamos a este ramo com um saudosista empresário guardando dinheiro na cueca e com o célebre Presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente, que resolveu guardar um pouquinho de grana na... meia.
Este, sem dúvidas, foi o escolhido como PsicOfatO por sua gigantesca cara de pau. Nem o PsicOgansO tem uma assim. Foram divulgados esta semana vídeos de 2006 que mostram, dentre outras coisas, um empresário do DF colocando uma quantia de dinheiro considerável na cueca e Prudente (este nome é, ou não é, uma ironia do destino?) recebendo vários maços de dinheiro e guardando, sorrateiramente, na meia. A cara de pau, porém, constitui-se do fato de o Presidente da Câmara ter dito que coloca o dinheiro na meia, para pupar espaço nos bolsos. E pior, o empresário de "cueca-suja", claro... não deu justificativa nenhuma - o que será que ele diria "eu também uso a cueca para poupar os bolsos. Por isso que eu parei de ir a farmácia comprar supositórios para minha mulher... você sabe, , vai que eu guardo no bolso...". Segundo Leonardo Prudente, o dinheiro era uma ajuda a sua campanha em 2006. O outro, nada falou (claro que não! Isso é batom na cueca... quer dizer... não necessariamente batom). Estes dois desinibidos são suspeitos de um esquema de pagamento de propinas parlamentares, que seria comandado pelo Governador José Roberto Arruda.
Muitos outros políticos ficaram comprometidos com as imagens e a polícia está investigando. Claro que nenhum deles - exemplos: o vice de Arruda, Paulo Otávio; diversos secrtários de governo; o deputado Júnior Brunelli; a deputada Eurides Brito; o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, José Luis Naves; e o presidente do Instituto de Previdência dos servidores do Governo do Distrito Federal (!!!), Odilon Aires - se pronunciou sobre os vídeos, alguns não foram encontrados ou (dã) negaram qualquer envolvimento em esquemas ou irregularidades nos pagamentos.
O que esse pessoal tem que entender, é que o longo braço da lei tarda mas não falha. Não é porque no Brasil ele tarda muito (muuuito) que ele vai falhar. Mas, o que eu e o PsicOgansO recomendados, é que, se for guardar dinheiro em alguma parte da roupa, mantenham na cueca, mas coloquem o dinheiro bem enroladinho. Digo isso porque, assim, os rolinho de grana têm alguma chance de rolar para um lugar que ,de bonito não tem nada. Se nós - povo brasileiro - tivermos a sorte de algum desses "canudinhos monetários" entrar neste tal lugar, vocês, políticos corruptos vergonhosos, poderão sentir literalmente o que, simbolicamente, vocês fazem com o povo. Dia após dia.

PsicOleiturA (um pouquinho atrasada): O Símbolo Perdido


Final da trilogia do simbologista mais famoso a literatura mundial. Ao menos por enquanto (eu espero que venha mais). Livraço, mas tenho que dizer: é inferior aos seu predecessores.
Desta vez a aventura se passa nos E.U.A., em Washington D.C.. Sem a riqueza histórica da Europa, Dan Brown usa outros artifícios (praticamente todos ligados à Maçonaria) para prender os leitores. E consegue. Códigos bem legais, situações com suspenses de tirar o fôlego (mesmo!) e outro vilão grotesco marcam este livro.
Infelizmente, o livro não tem códigos tão bons quanto O Código Da Vinci, e, apesar de ter situações tão boas de ação quanto Anjos e Demônios, elas são mais raras. Por favor, não entendam mal e achem que o livro é ruim. NÃO É. Aliás, está longe disso. O livro simplesmente é inferior aos outros. Como aconteçe com muitas franquias, seja no cinema, seja na literatura.
Na trama, Robert Langdon cai numa armadilha ao ser chamado para uma palestra em Washington D.C.. Armadilha esta arquitetada por um grotesco homem, obcecado por um antigo mistério que promete revelar aos homens um poder comparável ao de um deus. Para assegurar que Langdon o ajude na busca deste segredo há muito esquecido, ele seqüestra um grande amigo - e mestre maçom - de Langdon e diz que o matará se ele não solucionar os mistérios até o fim do dia. Na história, entra também no time de Robert a irmã do seqüestrado, Katherine Solomon, uma cientista que esá avançando num campo da física capaz de revelar o verdadeiro potencial da mente humana. Correndo contra o tempo pela capital americana, seguindo pistas ocultas em prédios e obras de arte (novidade...), fugindo da CIA (!!!!) - devido a alguns atos ilícitos que o vilão ordena e outros segredos que, se eu contar, vou estragar tudo - e temendo as ações do vilão Mal'akh - o mais medonho até aqui - Langdon e Katherine conseguem narrar uma aventura que te prende, envolve e fascina. Pode não ser tão incrível quanto os anteriores, mas brilhantemente eficiente, é.
O livro é muito bom, mas, para mim, o final decepcionou. Repito que não é ruim, apenas não alcança todo o seu potencial. Recomendo aos leitores novos de Dan Brown, que não começem por este. Já para os fãns, como eu, o livro é sim altamente recomendável. É bom, faz juz à saga e vale o valor pago. E apenas sofre com o mal da máquina do dinheiro. Quero dizer que ele sofreu por ser comercial. Ele foi criado já para virar filme - Dan Brown o fez a pedidos da Warner Bros., produtora de seus filmes, que queria mais um livro porque trilogias são boas para o cinema - e com certeza, foi feito com sucesso garantido. Isso, é claro, afrouxa o requinte e dá a sensação de que faltou o acabamento. O cara sabia que o livro seria um sucesso absurdo (eu mesmo encomendei o meu 2 meses antes do lançamento).
Isso não vai desmerecer Dan Brown (tu ainda é o cara!). O livro é muito bom, sim, só não é tão bom quanto poderia ser (repito). Ao final, fica o conselho: fãns fiéis, podem comprar sem medo. Não fãns, se começarem por este livro, provavelmente não vão virar fãns fiéis. E para os espectadores apenas dos filmes, o deste livro sai em 2012...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PsicOfilmE: Armadilha (Entrapment)


Sean Connery. O cara é muito bom! Está certo que nem todos os filmes que ele fez foram incríveis, mas ele foi incrível em todos os filmes que fez. Neste Armadilha, não é diferente.
Na trama, uma belíssima (e bota "íssima" nisso) ladra/agente do governo, de nome Gin Baker, se envolve no jogo de crimes e sedução do experiente ladrão Robert "Mac" MacDouglas. Os dois, depois de um encontro inesperado, um assunto em comum e algumas ameaças acabam juntos no mais arriscado roubo de todas as suas vidas: Um banco que guarda todo o capital das maiores empresas da Ásia.
A princípio, Mac cai na armadilha da sedutora Gin, mas o filme mostra que não é bem assim... Vejam. Na pele do astuto e charmoso Mac, está o indefectível Sean Connery. E na pele - ou deveria dizer colant de couro - da sedutora, esperta, sexy, linda e corajosa Gin, está a nº1 do imaginário adolescente masculino, Catherine Zeta-Jones. O flme conta ainda com o gigante parrudão ajudante de Ethan Hunt na série Missão Impossível, Ving Rhames.
O filme é muito legal. As fagulas voam para todos os lados durante a produção. Seja pelos arrombamentos e invasões geniais, ou pelo intenso flerte entre os personagens principais. Talvez, a única fraquesa deles.
A cena de Zeta-Jones no alarme de Laser vermelho (clichê que não incomoda nem um pouco no filme porque é muito bem aproveitado) é antológica. Se não ficar na memória por ser fenomenal, ficam na lembrança as poses da estrela do filme, com uma roupa de couro que, com certeza, teve que rasgar para tirar.
Uma ação, um suspense e um crime surpriendentes, inteligentes e fascinantes. Excelente pedida cinematográfica.

PsicOgansO deseja um bom filme!

PsicOlutO: Lombardi



Voz do SBT, presença nas vidas dos telespectadores, Luiz Lombardi Netto é mais um que se despede de um público que, sente sua falta, mas nem conhece seu rosto. Sob contrato com o SBT, não podia mostrar o rosto no ar, mas sua voz era inconfundível. "Oi, Silvio"! Não dá parra esquecer.
Lombardi tinha 69 anos e morreu enquanto dormia, nesta quarta-feira, em São Paulo. Deixou a vida como viveu a carreira: oculto, escondido, sem alarde. Nascido em São Paulo, em 1941, Lombardi sonhava desde criança em ser locutor de futebol. Mais tarde, foi trabalhar na TV Paulista, onde conheceu alguém com que formaria uma grande parceria pelo resto de sua vida: Silvio Santos. O que muitos não sabem é que a TV Paulista era transmissora da Rede Glogo, onde ele trabalhou por 10 anos, deixando-a apenas quando seu amigo, Silvio, resolveu criar a TVS (posteriomente transformada no Sistema Brasileiro de Televisão - SBT).
Locutor famoso por seu trabalho no SBT, anunciava quadros, participantes, sorteios, produtos e outras coisas mais nos programas da emissora. Conhecido por sua voz, Lombardi também tinha uma relação muito próxima com quem trabalhava. Principalmente com Silvio Santos. Infelizmente, apartir de hoje, os fãs sentirão falta de sua voz, e o Brasil,com certeza, sentirá falta de um talento.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PsicOgansO Lembra: Tom & Jerry




Gato e rato. Manjado, não? É, até que é. Mas com Tom & Jerry funciona muito, mais muito bem. Tom, o gato, sem se fu%#@... quer dizer, sempre se ferrava. Claro. E Jerry, o rato, sempre se dava bem. Confesso que isso me irritava um pouco, mas era bom.
Tudo começou com diversos curtas metragens, nos anos 40, (!!!) produzidos por William Hannah e Joseph Barbera (nunca repararam no final dos desenhos dos looney Tunes, por exemplo, uma inscrição: "Hannah Barbera"??).Isso, com muito tempo e sucesso, evoluiu para os desenhos que víamos, e que ainda podemos ver em canais como "Cartoon Network" (e na TV aberta, nas manhãs do SBT). Os personages principais do desenho quase nunca falam. Eu não me lembro de ter visto Jerry falar em outra ocasião que não fosse "Tom & jerry - O Filme". Alguns outros personagens esporádicos também apareciam no desenho. Como alguns familiares de Jerry e os donos de Tom. Esses falavam mais. Mesmo com poucas falas, a animação tinha uma intensa trilha sonora que embalava os planos frustrados de Tom e as pancadas, topadas, gritos...
Fómula antiga, também pode ser vista em outras produções como "Piu-piu & Frajola" ou "Coiote & Pápa-léguas". Mesmo conhecida, a química entre os personagens funciona, e os episódios eram bem divertidos. É interessante perceber a quantidade de violência do desenho. Feito numa época em que a censura em animações era pouco atuante, e a comédia realmente era baseada no sofrimento dos outros, Tom & Jerry conta com milhares de porradas. Não é violência a lá Samurai X, com sangue e cabeças cortadas, longe disso. Mas Hoje em dia, numa época em que desenhos de crianças muito pequenas não podem ter brigas e artimanhas (porque, segundo os psicólogos - confesso que em alguns casos eu acho hipocrisia - isso instiga e dá forças ao comportamento agressivo numa fase de formação pessoal. Digo que discordo às vezes, porque se fosse tanto assim, a geração 40 e 50 teria sido formada por bilhões de Hitlers... e só tivemos um) para não serem tachados de "intusiastas da agressividade", ver dois animais correndo com facas e martelos, com a intensão clara de machucar um ao outro, é considerado "muito forte". Sempre víamos Tom com algum objeto - para psicólogos: armas brancas - tentando ferir Jerry, e este último sempre dava um jeito de virar o feitiço contra o feitiçeiro, ferindo Tom com sua própria arma. O mais cômico é que ele, o desenho, já foi considerado racista e até, mesmo naquela época - vejamos o paradoxo - violento. Chegou a ter cenas cortadas e episódios banidos de alguns países.
Então, temos em Tom & Jerry um desenho que, mesmo com sua "violência gratuita" consegue ser infantil e ingênuo. Isso se reflete bem em passagens quando os dois acabam amigos, em harmonia, ou quando um mal maior os unia e um fazia de tudo para proteger o outro. Tavez seja essa a razão ter feito tanto sucesso em mais de 60 anos de estrada. Reproduzido e remasterizado muitas vezes, as mais recentes montagens da animação foram
"The Tom and Jerry Hour" (na Nickelodeon dos E.U.A. e 1981–1984/Toon Disney, 1999–present)
"Tom and Jerry Kids Show" (na FOX dos E.U.A., 1990–1993)
"Tom and Jerry Tales" (no canal da Warner Brothers)
Todos estes passados no Caroon Network aqui no Brasil. é muito provável que venham outras remontagens da história. Continuemos então a nos divertir com este tema batido e esta história atemporal, por muitos e muitos anos mais.