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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mamãe, tô com medo...


A PsicOleiturA desta semana foi substituída pelo simples fato de eu não ter terminado o livro prometido. Mas não se apavorem, ela dará lugar a um post sobre uma obra que também vem da literatura, a nova versão do clássico livro "Alice no País das Maravilhas".

Em 1° lugar, que me desculpem os produtores da Disney Pictures, mas este novo Alice - do insano diretor Tim Burton -  não é para crianças. Nem de longe.

Neste novo conto, baseado na clássica história de Lewis Caroll, Alice já tem seus 19 aninhos e é uma típica rebelde da Inglaterra vitoriana. Atualmente, ela não se lembra de sua primeira - e nossa velha conhecida - ida ao País das Maravilhas, mas acaba por cair lá novamente. Desta vez, a jovem trata-se do pivôr de uma ancestral profecia. No tempo em que ela esteve fora, a Rainha de Copas tomou conta do "mundo subterrâneo" e destruiu tudo, tiranizando o local. Cabe a Alice derrotá-la. Nesta nova viagem à "Wonderland", no original, a menina precisa encontrar os mesmo personagens nas mesmas circunstâncias da história clássica. A trama só se torna realmente nova do meio do filme para o fim.

Os efeitos visuais são um deslumbre durante toda a película. Ora nos mostram paisagens assustadoras e tenebrosas; ora florestas de cogumelos coloridos e castelos vermelhos. Se existe algo para se falar deste novo País das Maravilhas, é que ele é - e isso inclui cada um dos personagens - visualmente fantástico. Em relação as exibições no cinema, as versões em 2 e 3-D não diferem muito uma da outra, uma vez que os recursos desta tecnologia, são pouco explorados.

O grande problema do filme é sua natureza um tanto bizarra. Deixando de lado todos os personagens que parecem caricaturas vivas - muito gordos, narigudos, orelhudos, cabeçudos, delicados, coloridos, esguios... -, ainda é preciso se falar de algumas passagens deveras distantes do público mais infantil. Referências à morte e as rápidas cenas em que o Chapeleiro Louco (Johnny Depp, como sempre, brilhante) deixa sua loucura mostrar-se ódio - seus olhos escurecem e isso fica evidente -, afastam, ao meu ver, os mais jovens espectadores. Sim, até assusta um pouco.

Há, também, partes engraçadas, cheias de aventura ou magicamente belas. Talvez por isso eu não saiba, ao certo, minha opinião sobre a obra. Sei que não ODIEI, mas também, definitivamente não ADOREI. Quanto aos meios termos - gostar ou não - fica difícil dizer. A natureza louca, esquisita e confusa, mesmo que colorida, mágica e divertida (sim, é paradoxal mesmo...) criada pelo doentio Tim Burton não deixa o espectador saber bem do que se trata a história. Não se ama o odeia o novo Alice, apenas se assiste.

Ainda assim, dêem uma olhada o novo Alice no País das Maravilhas. Só vendo para entender toda essa loucura ("...para entrar neste lugar, alguns dizem que deve-se ser louco... como o Chapeleiro", fala de Depp) que vale a pena ser conferida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

PsicOfilmE Especial: As Melhores Coisas do Mundo (2010)

Primeiro PsicOfilmE em tempo real, de uma obra que está em cartaz! Acabo de voltar do cinema, e não poderia deixar de indicar este filme nacional (leiam o post antes de criticar...) que é feito para você que lê este blog, para mim, que escreve e para todos os jovens do planeta. "As Melhores Coisas do Mundo", de Laís Bodanzky.

Como 98,8% de vocês, e cinéfilo assumido, tenho meus motivos para pôr o pé atrás quando o assunto é cinema nacional. Hoje não foi diferente. Dirigi-me ao melhor cinema de Niterói para comprar antecipadamente meu ingresso para a maior estreia do 1° semestre de 2010, Homem de Ferro 2, nesta sexta-feira. Como os bilhetes só estarão disponíveis amanhã, e eu não queria perder a viagem, decidi ver o 2° maior filme do 1° semestre deste ano, "Alice no país das Maravilhas", de Tim Burton, só que o 3D não estava funcionando... Ainda não querendo inutilizar meu deslocamento, fui para uma sala de projeção próxima, porém fraca em relação a outra, e, talvez por isso, muito baratinha. Devido ao preço e a minha frustração, cheguei no cinema e pedi um ingresso para o filme que começaria mais perto do horário da ocasião. Resultado: caí de pára-quedas num dos melhores filmes sobre o universo adolescente que já tive a oportunidade de assistir.

Baseado numa série de livros, As Melhores coisas do Mundo narra a trajetória do jovem "Hermano...Mano" como ele mesmo diz. Mano é um adolescente de 15 anos com direito a tudo que esse título representa: A pressão dos pais, a investida dos amigos para que perca a virgindade, um amor impossível, tentar fazer parte de determinado grupo ainda tentando ser você mesmo, ser ou não influenciável... Enfim, tudo que eu e boa parte de quem lê isso agora passa. Quando cheguei para assistir o filme, estava aterrorizado com a ideia de ser uma obra tratando de adolescentes e seus dilemas como uma Malhação da vida (até porque o feioso do filho do Fábio Jr., Fiuk,está no elenco, e bem razoável até.). Mas, meu amigos, garanto que não é.

Mano, interpretado com verdade por Francisco Miguez, precisa enfrentar a separação de seus pais, e a descoberta da homossexualidade de seu pai (motivo de momentos divertidos e emocionantes na película). Dividindo isso com seu irmão (Fiuk) ele torçe para que ninguém na escola descubra o fato, já que lá rola "um Big Brother do mal" (segundo ele), representado por uma blogueira que espalha fofocas e segredos de todos. No meio disso tudo, ele lida com a frustração da virgindade (a primeira seqüência do filme retrata ele e os amigos indo a um prostíbulo, onde Mano, não faz nada) e a sua timidez natural. Para suportar a pressão, ele conta com sua amiga Carol, seu amigo Deco e um professor de violão que funciona como sua consciência, seu concelheiro, Marcelo (Paulo Vilhena). Destaque para Denise fraga que interpreta a mãe de Mano e o faz com uma beleza rara (atenção a uma certa cena com ovos...). Enquanto Mano é o tímido, Deco é o oposto. Fica com todas as meninas, bebe muito, fuma, zoa o plantão, e é aquele cara que tira onda de experiência e te empurra ou encoraja a chegar numa menina ou fazer uma besteira... quem não conhece um Deco na vida que atire a 1° pedra.

A trama do filme não deixa muito clara a localidade da história. Mesmo muitas vezes se tendo certeza de que trata-se de São Paulo, os créditos inicias tem o logo da prefeitura do Rio (e de muitas outras, incluindo a de São Paulo) bem grande e há ocasiões em que vemos "Lapa" escrito nos ônibus. Não importa onde Mano e companhia estão vivendo, poderia ser em Los Angeles ou Londres, o centro é a vida dos jovens. É fácil notar, também, que em muitas passagens, provavelmente, deviam ter apenas um tema central onde os atores improvisaram as falas. O que torna tudo mais agradável, natural e reconhecível nas telas. Um filme de adolescentes, para adolescentes, sobre adolescentes.

Os jovens nesse filme falam como eu e vocês, agem como eu e vocês, e têm os mesmos problemas e alegrias que eu e vocês temos. Em alguns momentos tudo parecia um grande - e ótimo - documentário, devido a tamanha naturalidade das atuações. Torno a dizer, talvez o melhor filme sobre o universo jovem que eu já vi, facilmente identificável pelos espectadores de seu público alvo. Ao ver o filme, meu amigo leitor entre 13 e 20 e poucos anos, você certamente encontrará um perfil que corresponde ao seu. Seja, um jovem obscuro, um ativista, um excluído, um popular, uma curiosa, uma Carol sonhadora, um Deco safo ou um Mano indeciso. Parabéns a todos os atores, à trilha sonora (galera, escutem "Something", dos Beatles), a iniciativa, ao texto e a direção.

Aproveitem qualquer tempo livre que tiverem e assistam "As Melhores coisas do Mundo". Se não tiver com quem assistir, veja sozinho, pois aí, na hora de aparecer algo constrangedor na tela que você conhece, pode dizer "caramba! É assim mesmo!", sem gerar questionamentos. Se você é pai de adolescentes, é bom ver também, garanto que vai entender 80% dos motivos de discussões com seus filhos. Mas meus leitores jovens estão intimados a assistir! Curtam mesmo, é bom!


"Não é impossível ser feliz depois que a gente cresce, ...só é mais complicado."
(Hermano... Mano)




P.S: COMENTAR NÃO DÓI...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Digam pra mim: quem é o patão aqui? É o PsicOgansO!!! 5000 só vocês mesmo pra nos darem um presente desses!!!

Pessoal, vocês são siniiiistros, incríveis, fabulosos, e são muito, mas muuuito, F%$#@DA!!!! Só falando assim mesmo!
 Há quase 2 meses atrás, na comemoração dos 3000 acessos eu disse " rumo aos 5000", não deu outra! 45 dias depois, olhem o presente que vocês me deram! Tudo graças ao seu interesse, à sua divulgação e, principalmente, às suas visitas! Saibam que vocês são os melhores fãs que um blogueiro meia-boca poderia querer! SÃO 5000 VISITAAAAAAS!!

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Se você lê e é meu amigo; se é amigo de meus amigos; ou se achou este blog pela Internet a fora e gostou do que viu, pode ganhar os parabéns e sentir-se responsável pelo sucesso que conquistamos! 5000 visitas em algo em torno de 6 meses não é para qualquer pato não! Tem que ser muuuuutio PsicOgansO!

Ainda lembro do 8 de Novemro de 2009, meu primeiro post, muito bem humorado, sobre as novas formas de auto-flagelação (vide "Neo-masoquismo" no ícone do menu "Interesses gerais"). E hoje, 170 dias depois, eu estou comemorando com o mundo a confirmação do nosso sucesso. O que dizer? Ah, MUITO OBRIGADO PO%#@RA!! Não há outra forma de falar.

Quem acompanha o blog sabe que eu deixo de entregar posts, atraso artigos e outras coisas. Mas é isso que nos aproxima, eu e você, leitor. Ao ver como anda o site, fica visível que sou como qualquer um. Falamos a mesma linguagem, temos os mesmos problemas e pensamos parecido. Me ferro nas provas, tomo toco das meninas, discuto com meus pais, faço novos amigos, arrumo outra namorada, saio para festas, formo opiniões e vivo a vida como todo mundo. No meio disso tudo eu tento, ainda, encontrar tempo para dividir meus pensamentos com vocês. Galera, seja lá o que for, adaptem o que quiserem para preceder esta frase: "...é possível!" Seja "fazer um blog e ser notado" (meu caso), ou "passar numa prova importante", ou ainda "atenção de um interesse amoroso", não importa o que seja, lembre-se de que é possível.

Ah, meu nome é Hugo, eu sou o criador do personagem PsicOgansO e redator-chefe do blog, mas saibam que os amigos, os leitores, e os leitores-amigos (se a carapuça serve...) são 10x mais importantes nesse trabalho do que eu! Todos nós, juntos, fazemos parte dessa grande PsicOfamily! E espero que todos continuem fazendo.

Agora, eu gostaria de pedir, de coração, que cada um que lê este texto agora e de alguma forma sente-se parte dessa trajetória do PsicOgansO, ou que apenas gosta do blog, deixe um comentário neste post. Que seja parabenizando, lembrando de algum post antigo que tenha gostado, pedindo que algo seja falado futuramente ou dando idéias para colunas, peço que todos que já participaram dessa família deixem seu comentário. Basta uma visita para tornar-se um membro.

Mais, uma vez, o meu OBRIGADO PRA CAR%$#@LHO - Opa! Desculpem. Fala do pato... - e não nos abandonem! Continuem acessando e divulgando que eu garanto a qualidade! Não parem de visitar!

Até as 10.000!!!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

PsicOpensamentO

A infidelidade masculina é muito mal vista perante a sociedade em que vivemos, quando, na verdade, é a mais pura demonstração de amor. Não entendeu? PsicOFreuD explica: É que alguns homens amam tanto - MAS TANTO - suas mulheres que, para não gastá-las, preferem usar as dos outros...
Sacou?

domingo, 25 de abril de 2010

To aqui novamente! Eu no meu velho e querido blog, vocês em todo o Brasil... Por quê...

Amados leitores, caríssimos amigos e prezados fãs, perdoem-me pelo período desta semana sem atualizações. Eu e nosso pequeno grande pato fomos acometidos pelo mal do milênio: a Velox fora do ar!

Sim, é verdade! Passei o feriadão como um contemporâneo do longínqüo Século XX! Sem internet! Garanto que esse fato será comentado no próximo episódio do nosso vídeo PsicOlocO's e que vocês serão recompensados pelo atrazo. Aliás, acho que vou começar a me redimir agora! Com as devidas recomendações do PsicOgansO, assitam esse vídeo... MAS ASSISTAM MESMO! E COMENTEM!... Obrigado, e desculpem-nos o transtorno.
Comentar não dói...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PsicOpensamentO

Esse é o PsicOgansO quando o blog começar a dar algum lucro...




Meus amigos, Seres Humanos, não sejam avarentos, pães-duros ou mãos-de-vaca. Por quê, vocês me perguntam. Bom, porque de nada adianta segurar tanto o dinheiro, uma vez que, na verdade, ele só se torna útil quando nos livramos dele...

domingo, 18 de abril de 2010

Em Breve da Hora: Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Vs the World)

A coluna surpresa do PsicOgansO dá as cara mais uma vez! Desta vez, vamos falar de uma filme que promete muito, mas muito mesmo, ao público infanto-jovem-nerd de 2010: Scott Pilgrim Contra o Mundo ! Assistam aí:

                                           Eaí? Gostou? Odiou? Que seja... COMENTE!

Cotado para estrear nos EUA no dia 13 de Agosto - e ainda sem previsão de lançamento no Brasil - esse filmão é uma adaptação absurdamente fiel de uma surreal história em quadrinhos canadense. Homônimos, a HQ e o filme contam a história do jovem roqueiro Scott, que encontra o amor da sua vida. O problema, porém, é que para ficar com ela, ele precisa derrotar os 7 super-ex-namorados dela. Não dá para entender muito pelo trailer, e os gibis de Scott só estão saindo em terras brazucas agora, portanto, o grande atrativo desta prévia do filme é a sua loucura! Frenético, doido e muito, muito, divertido, este trailer deixa um gostinho de "quero-mais" em quem o assiste e, com certeza, arrastará legiões de pagantes aos cinemas.  Até a estréia!

PsicOdevaneiO: Hora do Recreio

Procurando um assunto para a coluna de ontem, eu achei esta aqui. Como cada um brinca com o brinquedo que pode, estes trabalhadores de construção civil, naturalmente, usam um trator! Vejam só:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PsicOfatO: A não-matéria sobre tudo

Não aguento mais! Chega de falar da chuva do Rio de Janeiro. Só aqui no blog temos 3 posts sobre isso fora o vídeo. Mas e agora? Sobre o que falar no PsicOfatO? Qual foi o acontecimento mais importante desta semana?

Será que eu poderia falar das nuvens de tempestade que saíram do Sudeste e já estão no Nordeste causando estragos bastante semelhantes aos daqui? Que já foram decretados estados de emergência por lá e muitos deslizamentos e enchentes já ocorreram? Ou, talvez, falar do zagueiro do Atlético PR, Manoel, que, depois de solavancos e lances estranhos no 1° tempo de um jogo, estranhou-se com o - outro - zagueiro do Palmeiras; saiu da partida acusando o jogador do time Paulista, Danilo, de ter cuspido nele e o chamado de macaco? E, quem sabe, comentar da erupção de um vulcão localizado numa geleira da Islândia, que lançou uma densa nuvem de cinzas e fumaça na atmosfera - que pairará no ar por dias - e, com isso, foi responsável pelo cancelamento de 50% dos voos partindo do, e em direção ao continente europeu(e pelo cancelamento da festa de aniversário da Rainha da Dinamarca!), segundo a agência de tráfego aéreo Eurocontrol; tendo, portanto, consequências ao redor do globo? E - por que não? - relatar algo sobre o trem que descarrilou, hoje, no município do Rio de Janeiro, devido a problemas técnicos, onde poucas pessoas e feriram (o pior foi o susto. E quê susto!) e outras, um pouco melhores fisicamente, roubaram objetos do veículo e furtaram - em meio ao tumulto do acidente - diversos pertences de passageiros (ôh, povinho decente...)? Porém, também dá para contar que o dólar está valendo R$1,75; ou que foi descoberta um sanguessuga capaz de viver dentro da narina humana; que castanhas e peixes podem ajudar na prevenção do Mal de Alzheimer; que chocolates contribuem no controle da cirrose; que o Flamengo venceu o Vasco mas perdeu para o Universidad Católica. Ou, então,  ignorar todas essas notícias em especial e fazer um post relatando todas elas.

Oops! Acho que acabei de fazer isso...

PsicOleiturA: A Maldição do Titã

Terceiro livro da saga "Percy Jackson e os Olimpianos", que está sendo mostrada, já faz algumas semanas, aqui no PsicOgansO. Vamos falar de "A Maldição do Titã".

Fazendo uma recapitulação rápida, já vimos que o 1° livro da série - o cinematográfico "O Ladrão de Raios" - é bom, mas cheio de partes chatas e desnecessárias; o 2° - O frenético "O Mar de Monstros" - roda do começo ao fim em alta velocidade na aventura. Agora, nesta terceira leva de situações dos semi-deuses Percy Jackson (cria de Poseidon), Annabeth (filhota de Athena), Thalia (fofinha de Zeus) e do sátiro (metade bode) Grover, o autor Rick Riordan acha o ponto.
Desta vez, novamente começando do exato ponto onde o anterior termina, a trupe mitológica precisa lidar com o exército do - que parece ser - futuro destruidor do Olimpo (o maléfico Titã Cronos) cada vez maior, monstros mais antigos e poderosos e uma profecia macabra.
Nada parece muito certo nesta nova batalha. Logo no 1° capítulo já temos um monstro invencível, a deusa Ártemis e seu clã imortal de Caçadoras e a aparente morte de Annabeth. Enquanto isso, formado por toda sorte - ou azar - de criaturas místicas das trevas, e dominado por um misterioso "General", o número de aliados de Cronos só aumenta. Só para piorar, os mocinhos precisam cuidar de dois possíveis semi-deuses e de uma profecia que os levará para uma missão de resgate impossível... só que dois deles irão morrer.
Para a missão, partem Thalia, Percy, Grover e duas das Caçadoras de Ártemis: Zöe e Bianca (uma das possíveis semi-deusas).
O caminho, é o mais traiçoeiro possível, recheado de deuses, criaturas e perigos. Só lendo livro para saber. A única coisa que posso contar é que dois dos missionários irão morrer (dã); que esta é, até a gora, a história com as referências mais famosas (acreditem, sem nunca ter ouvido falar de mitologia grega, alguns elementos são facilmente identificados) à mitologia; e que o outro possível semi-deus, Nico (irmão de Bianca), ao final mostra-se bem mais do que aparentava até então.

Como eu disse no início, o autor Riordan acertou em cheio nesta etapa de sua saga literária. Consegue, agora, unir toda a adrenalina do 2° livro e um bom enredo, sem tornar nada chato. A odisseia dos deuses ainda é frenética, só que, desta vez, consegue colocar uma boa história, cheia de suspense, por trás; assim, fazendo o leitor sentir-se obrigado a terminar os capítulos. O melhor até agora. Semana que vem não será possível abordar o 4° livro - A Batalha do Labirinto - pois estarei em semana de provas (fazer o quê? Ainda tenho 15 para 16 anos...) e não terei tempo. Portanto, será algum outro livro que eu já tenha lido, mas se aguardarem um pouco, ele aparecerá por aqui.

Leiam A Maldição do Titã, é uma excelente literatura infanto-juvenil, e recomendadíssimo por nós, aqui, do PsicOgansO(já é motivo mais do que suficiente...). Boa leitura!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PsicOfilmE: Forrest Gump - O Contador de Histórias ("Forrest Gump", 1994)

Filmaço! Não teria como eu começar a falar de Forrest Gump - O Contador de Histórias sem dizer isso. 6 Oscars, incluindo o de melhor ator para Tom Hanks, melhor diretor para Robert Zemeckis e o eminente Oscar de Melhor Filme. Tom Hanks é o cara e Robert Zemeckis empregou todo seu talento num roteiro sensacional que, uma vez filmado, foi marcado por interpretações memoráveis.

Forrest Gump é um jovem do interior dos Estados Unidos, com um certo grau de retardo mental. O filme começa com Gump sentado no banco de uma parada de ônibus e começando a contar a sua vida para as pessoas em volta, a partir de sua infância com sua zelosa mãe (Sally Field, sensacional), que dizia que "a vida é como uma caixa de bombons... você nunca sabe o que vai encontrar". É neste banco, com esta frase como pano de fundo e nas palavras de Forrest, que todo o filme se desenrola. A narração nos leva a conhecer toda a vida do personagem de Hanks e de seu grande amor, Jenny (a talentosa Robin Wright Penn). Mas o que torna a história do filme tão sensacional e criativa é que Forrest esteve presente em vários eventos significativos na história dos Estados Unidos (alguns do mundo, como a guerra do Vetnã), e sua biografia mistura-se ao desenvolvimento de uma nação em conflito, que eram os EUA nos anos de 70 e 80. Efeitos visuais de primeira linha para a época puseram um jovem Tom Hanks em vídeos reais, interangindo com personagens reais (como o falecido presidente John Kennedy ou outro John... o Lennon) como se lá estivesse na hora da gravação.

Gump é neto de um dos fundadores do grupo Ku Klux Klan; presenciou a segregação racial dos anos 60;  inspirou os passos de dança de Elvis Presley; conheceu o presidente John Kennedy pessoalmente e outros presidentes ao longo do filme; foi ao Vietnã; participou da equipe nacional de ping-pong dos EUA, conhecendo, por isso, o presidente Nixon e  denuncia, inocentemente, o que depois se torna o Caso Watergate e ocasiona a renúncia de Richard Nixon (quem não sabe o que foi Watergate, pesquisem, é uma sabotagen entre os partidos estadunidenses que... ah, procurem!); inspirou John Lennon a compor Imagine; criou o smile e foi acionista da Apple, de Steve Jobs. Isso tudo dentre outras peculiaridades que não significam muito para nós, brasileiros. 

O mais incrível, é que toda esta história é contada numa visão inocente, até infantil, do limitado Gump, que presencia eventos que mudaram o curso do mundo sem se dar muita conta do que estava acontecendo. Garry Sinise faz o tenente do protagonista no Vietnã, num atuação furiosa e arrebatadora, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante naquele ano.


Um filme apaixonante, extraordinário, cativante e belo (onde o cuso do mundo através das décadas acontece enquanto um jovem ingênuo persegue uma mulher perdida e atormentada, que ele nunca esqueceu). Isso é Forrest Gump, O Contador de Histórias, um dos filmes que eu mais recomendo desde o início do blog. Não um bom filme que vale a pena ser visto, mas sim, um filmaço que se deve assistir. Indicadíssimo e "isso é tudo que eu tenho a dizer sobre esse assunto" (frase registrada de Gump, Forrest Gump).

PsicOgansO Lembra: Zé Colmeia e Catatau

Criado em 1958, para uma participação especial no desenho Dom Pixote (lembram de um cachorro azul que colocava um chapéu e cantava "oh, queriiiiiiida Clementiiiina..."?), o Yogi Bear, no original, é mais uma das criações dos grandes mestres - e ídolos do PsicOgansO, caso ainda não tenham reparado - Hanna-Barbera. Ainda não identificou? Eu estou falando do eterno Indiana Jones das cestas de piquenique: Zé Colmeia.

Assim como seu pequeno - e lerdinho - parceiro, Catatau, Colmeia era um urso habitante do fictício parque de Jellystone, nos E.U.A.(homenagem a um verdadeiro parque de lá, chamado, na verdade, de Yellowstone). Considerando a si mesmo, "um urso mais esperto que a maioria", Colmeia, seu chapéu e gravata verdes e Catatau fizeram apenas uma coisa ao longo de toda vida televisiva do desenho (1958-1991, fora as repises, que é onde eu me enquadro): tentar roubar as cestas de piquenique carregadas de boas comidas que os visitantes do parque sempre carregavam consigo. Para tentar impedir os transtornos, sempre com o lema "Não alimente os ursos", estava um guarda florestal chamado... Guarda Florestal! Tudo que ele fez ao longo de toda a série foi tentar desarmar as armadilhas do urso Zé e se meter em furadas também causadas por ele. E só para fechar o balão, Zé Colmeia também tinha uma namorada, Cindy, pela qual ele era apaixonado mas estava - muitas vezes - às turras.

Eu sei o que vocês podem estar pensando. Também passou pela minha cabeça(se você não entendeu minha conversa com os leitores mais telepáticos, eu explico. O que estamos pensado é: "Puxa, que desenho mais imbecil! Durou mais de 30 anos só com um urso babaca e um guarda sem certidão de nascimento brigando por cestas de piquenique!). Mas não é bem assim. Zé Comeia era muito divertido, principalmente com as tiradas dos protagonistas, e a amizade disfarçada entre o urso e o guarda (algo como Seu Madruga e Chaves, que se odeiam mas se adoram). Não duraria o tanto que durou se fosse tão terrível quanto pensam. Esporadicamente, outros personagens de Barbera também davam as caras no desenho, como o próprio Dom Pixote ou o Leão da Montanha (um leão rosa de gravata borboleta que dizia "saííída pela direita!"), o que aumentava a popularidade da trupe de Jellystone.
Um filme misturando atores reais e animação, como fora feito em Scooby-Doo, por exemplo, está sendo preparado para lançamento no final deste ano. Outra prova do sucesso da animação. Logo, logo, o 1° trailer de Zé Colméia - O Filme, estará por aqui no Em Breve da Hora. Aguardem, e enquanto isso, confiram Zé Colmeia e Catatau no You tube. Vale a pena.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PsicOpensamentO


Não entendo como tantas pessoas optam pelo crime se, no Brasil, existem milhares de maneiras legais de ser desonesto...



(adaptado de uma citação de Al Capone)

domingo, 11 de abril de 2010

PsicOdevaneiO: Apaixonar-se

PsicOdevaneiO de hoje é um poeminha, de minha autoria. Poema, este, que se destina a todos os corações apaixonados do mundo. Para os que estão no começo da paixão - aquele estado em que se toma coragem para dizer o que se sente - e para os que já estão juntos com suas caras-metade, mas certamente passaram pela situação abaixo descrita. Ah... o amor...

"Como ter certeza?
Será que eu vi?
Me dispersei?
Quando eu olhei, vi com clareza
fora um anjo que enxerguei.

Bati a cabeça, tentei negar
E se ela não quiser?
E se não gostar?
Ah! Que saco esse negócio!
Esse lance. Esse tal de "amar"

A vi tão pouco
Como é que é isso?
Será que me apaixonei,
apenas por UM sorriso?

Zoava o plantão
Quer saber?
Exploda-se!
Quer ficar, quer.
Não quer? Então foda-se!

Agora não
Com você é diferente
Tu és ternura em carne e osso
Entre outros mil, só vejo a gente

Naveguei por pântanos
Derrotei a medusa
Apaixonar-se é assim
Muita beleza, amor e fúria.

Chegou até aqui?
Já leu isso tudo?
Já sabe, então, o que eu quero
Já imagina o que procuro... (Você)"

(Hugo Vinicius)

sábado, 10 de abril de 2010

PsicOfatO: Ainda a Chuva

Adicionar legenda
Primeiro eu gostaria de me desculpar pelo atraso dos posts, mas com o recente cataclisma carioca - assunto desta coluna - a internet está dando lápsos de funcionamento.

Bom, eu sei que já falei deste assunto essa semana, mas seus desdobramentos não param. Volto, portanto, a falar da chuva que começou nesta segunda-feira, dia 5 de Abril, e só foi embora em definitivo hoje, dia 10, levando consigo muitas coisas.
Por volta das 17h do dia 5, duas massas de ar calharam de se encontrar sobre a parte mais oriental da Região Sudeste brasileira. Uma dessas massas vinha do oeste, carregada de vapor proveniente de todas as fontes de água do Brasil; a outra, vinha, gelada, do sul do Oceano Atlântico, carregada de vapor de gigantescas áreas de puro mar. O encontro desses dois grandes bolsões aéreos de ar e água misturou-se e gerou pressão, assim, ascendendo todo o novo conjunto gasoso e condensando-o na nossa Atmosfera. O problema começou aí. Era muito vapor. Bem mais do que se esperava naquela ocasião, logo, o resultado foi muita chuva. Muita água a cair. Bem mais do era esperado, desta vez, para todo o mês de Abril. Muito mais.

24H depois, ás 17h do dia 6, o céu ainda desmanchava sobre nossas cabeças. Tanto tempo de chuva, numa região que não está acostumada a tais volumes, com habitantes que edificam casas em áreas de risco, e uma população que é culturalmente imunda com o próprio habitat, gerou cinco consequências, na ordem: rios transbordados; escoadores e ralos intupidos; enchentes; deslizamentos de terra e, inevitavelemente, mortes.

No decorrer desta semana houve áreas onde rios e ruas se misturavam e carros davam lugar a barcos. Na maioria  destas áreas, até onde a vista alcançava via-se água, e mais água. Nos deslizamentos (destaque para a tragédia do Morro do Bumba, em Niterói), em diversos pontos, pessoas perderam pertences, casas, amigos e parentes. Quem vivia em regiões mais tranquilas quanto aos terreno, ao menos sentiu um efeito. Todos ficaram ilhados.

O temporal levou consigo quase 220 vidas, mais de 100 só em Niterói, o município mais castigado pela tempestade. Lá, no chamado Morro do Bumba, uma cratera de dezenas de metros foi aberta, e carregou, morro abaixo, tudo que não resistiu às toneladas de barro deslocadas. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros ainda trabalha para tirar pessoas soterradas. A cada hora mais alguém é encontrado sob o solo revolvido- quase sempre morto. Com a tragédia, veio à tona um fato: O Morro do Bumba já fora um grande aterro sanitário. As famílias que ali vivem construíram suas casas sobre lixo compactado. Com a catástrofe do deslizamento, litros de chorume e quilos de lixo voltaram à superfície. A Prefeitura, pobrezinhos, de nada sabiam. Deixaram, então, pessoas inocentes se habitarem em cima de uma fétida e perigosa bomba relógio.


Povo fluminense, agora é hora de reconstrução. A tempesteda está quase no fim. É nesse momento que quem foi arrasado pela tragédia levanta-se. E quem ainda está de pé, mesmo depois do fenômeno quase bíblico que se passou, tem, como dever, apoiar aqueles que caíram, para que novamente possam se erguer. Todos que perderam tudo contam com doações. Roupas, água e alimentos se fazem necessários. O esforço agora é nacional, ajudem. No Rio de Janeiro, as doações estão sendo arrecadadas nas unidades do Sesi/Senai em todo o estado. Em São Gonçalo, além das unidades do Sesi/Senai, a prefeitura da cidade também está arrecadando. E no epicentro da catástrofe, Niterói, além das já mencionadas instituições, o Clube Canto do Rio, também recolhe todas as ajudas possíveis. O PsicOgansO pede a sua ajuda, leitor, com o que puder. Desde um colchão e 10kg de macarrão, até um saco de feijão e uma garrafa d'água. Força, galera.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

PsicOleiturA (atrasadinha): O Mar de Monstros

Segundo volume da série literária infanto-juvenil "Percy Jackson & Os Olimpianos", O Mar de Monstros é muito melhor que seu antecessor, "O Ladrão de Raios".

Como eu disse na avaliação do livro anterior, o autor da série, Rick Riordan, aprendeu com seus erros de um livro para o outro. Enquanto em O Ladrão de Raios existe um bom enredo e boas aventuras, porém, com essas boas partes costuradas por passagens um tanto chatas, O Mar de Monstros não é assim. Riordan soube pegar toda a aventura e costurar com mais aventura. O autor consegue a redenção dos fãs com uma história frenética, que não nos dá tempo de pensar no quanto qualquer coisa seria ridícula entre uma grande batalha e outra. Quando você começa a pensar no quanto é imbecil Poseidon usar uma roupa de pescador, as páginas são invadidas por um ciclope ou medusa e dão gás na história, por exemplo.

Desta vez, Percy Jackson (filho de Poseidon); Anabeth (filha de Athena) e Grover (meio homem-meio bode) são levados por uma armadilha a uma região no Oceano onde vivem centenas de espécies diferentes de monstros. Na trama, Grover cai na cilada de um grande ciclope e pede ajuda mentalmente a seus amigos Percy e Anabeth. O casal, por sua vez, parte para salvar o amigo numa busca que os leva para um antigo e misterioso local, O Mar de Monstros. Seguindo a temática do 1° livro de transpor lendas gregas para a era contemporânea, este mar monstruoso situa-se no... TRIÂNGULO DAS BERBUDAS(tá aí a explicação para o que acontece lá). Para chegar lá, com se não fosse ruim o suficiente, eles precisam enfrentar os obstáculos criados por seu antigo amigo Luke, agora chefe do exército das forças sombrias, que querem a volta de um poderoso e malévolo Titã, capaz de destruir o Olimpo. Para reforçar os mocinhos, um jovem ciclope, que se descobre irmão de Percy Jackson, chega á história. Ele os ajuda no tortuoso caminho e na captura de um lendário artefato que foi a real causa para Grover ir para tão perigoso local.

Monstros lendários, deuses milenares e outras criaturas tão poderosas que só valem a pena conferir nas páginas da obra esperam os leitores. O livro é bem legal, e depende de seu predecessor para ser plenamente compreendido. Se você já leu o anterior, corra para este que é muito mais emocionante, e guarda um final que praticamente intima o leitor a ler o próximo. Acreditem. O Mar de Monstros é uma ótima pedida. Boa leitura. 

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PsicOfilmE: O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow)

Em homenagem aos eventos climáticos que estão zelando pelo Rio de Janeiro recentemente, o PsicOfilmE de hoje traz uma bela história sobre catástrofes globais: O Dia Depois de Amanhã, de Roland Emmerich (não, não é sexta-feira...).

Em 2004, o especialista em destruição em massa, Emmerich (foi ele quem destruiu o mundo em 2009 com "2012"), realizou este filmão sobre os efeitos do aquecimento global nas nossas vidas. Primeiro, gostaria de deixar claro que tudo que acontece no filme realmente pode acontecer, apenas com uma pequena ressalva: os ocorridos na película levariam centenas de milhares de anos para ocorrer, e no filme elas acontecem em ALGUMAS SEMANAS! Eis aí a  maior mentira da obra, a velocidade, o resto, com força dá para aceitar.


O filme gira em torno de um climatologista do governo dos E.U.A (Dennis Quaid). Ele descobre que uma reação em cadeia envolvendo uma corrente marítima no Atlântico Norte (que fora afetada pelo derretimento das calotas polares, que foram afetadas pelo aquecimento global que foram afet...) iniciou uma série de ventos que, em pouquíssimo tempo, levarão todo o Hemisfério Norte do globo a uma nova e severa idade do gelo. A partir daí, ele precisa lidar com um Vice-Presidente que não acredita em suas previsões (pondo milhões de vidas em risco) e com seu filho rebelde que se encontra o centro de toda a catástrofe.


Dezenas de furacões ao mesmo tempo em Los Angeles; granizo do tamanho de bolas de Tênnis em Tokio; ondas de dezenas de metros de altura em Nova York; mais ao norte um ar tão gelado que congela os pulmões; uma chuva no Rio de Janeiro que... opa!... desculpa!... catástrofe errada; enfim, esses são alguns dos fenômenos que assolam a parte Norte da Terra (sim, o Brasil está fora dessa) no filme. Tudo baseado em computação gráfica de 1° linha e efeitos especias de hipnotizar qualquer crítico.


Essa Odisseia de ventos naturais serve de pano de fundo para duas partes mais dramáticas do enredo: A relação fragmentada entre pai e filho que o protagonista tem com seu primogênito e o orgulho de ser ESTADUNIDENSE (sim! Americano eu também sou!). Exemplos disso são quando o personagem de Quaid enfrenta toda a fúria da Natureza ao atravessar os E.U.A. para resgatar seu menino (que sobrevivia com amigos graças aos ensinamentos do pai. enquanto queimava livros numa biblioteca para se aquecer); ou quando, após a morte do Presidente, o Vice-Presidente tem que engolir seu orgulho duas vezes: ao aceitar que deveria ter ouvido um certo climatologista e, principalmente, ao deixar de lado todo o seu senso de superioridade e pedir abrigo para si e seu povo nos países da América Latina, não afetados pela catástrofe. Isso, sim, é legal de assistir.


O Dia Depois de Amanhã é um filme de extremos. Por ser todo fundeado em clichês e frases feitas, ou você ama ou odeia. Pode se deixar deslumbrar pelos grandes efeitos visuais e aqueles clichês antigos, que justamente por serem marcantes, fazem de um filme uma boa diversão sem grandes pretensões. Ou pode dizer: "ah, os efeitos são bons mas a história é manjada" e deixá-lo de lado. Tanto faz. Bom, é claro que eu ainda assim recomendo a todos, gosto muito deste filme. Mas, para aqueles que não se convencem apenas por boa computação gráfica, sugiro que assistam só para brincar de "jogo dos 7 erros" entre o filme e a atual situação da "Cidade Maravilhosa e Cia." Bom filme!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Imagem do Dia... Molhado!




Para descontrair o teor do post abaixo, mesmo com toda a calamidade que cerca o Rio de Janeiro, este blog não seria o PsicOgansO sem uma pitada de humor. Afinal de contas, numa hora dessas, sábio é quem sabe rir, para não chorar. Olhem--->>

06. 04.10 - quase um 21. 12. 12...

Desculpem-me, mais uma vez, todos os fãs da coluna "PsicOgansO Lembra". Estou ciente de que falho novamente com isso, porém, a mais nostálgica das colunas psicóticas do blog terá que esperar pois um fato realmente gritante e, por que não, encharcado assolou a redação do PsicOgansO.

A redação deste blog se localiza em Niterói, município do RJ. Aqui, desde as 18h de segunda-feira, dia 05/04, chove incessantemente. Niterói é uma cidade sem grandes problemas. Óbviamente, quando chove, algumas áreas mais frágeis sofrem as consequências, mas hoje, todos sofreram. Ao redor de onde escrevo este texto, não se olha asfalto, não se observam pessoas, não se vêem carros. Litros e mais litros de água suja, proveniente de boieros intupidos e rios transbordados, invadiram ruas e avenidas, quintais e casas, salas e quartos. Em todos os arredores da cidade do Rio de Janeiro, foi (está sendo) registrada a maior chuva da história do estado. Todos ficaram em suas residências, por proteção, e alguns nem disso puderam desfrutar. Já foram contabilizadas 93 (e contando)vítimas do temporal, 48 só em Niterói.

Morros sederam à água e levaram consigo edificações e pessoas. Barcos ocuparam o lugar dos carros, muitos perderam o pouco que tinham em enchentes e a água continua a cair. Serviços como aeroportos e ônibus foram prejudicados. Luz, ao menos onde resido, fora privada da população desde muito cedo esta manhã, até algo em torno de 18h. Agora há pouco.

O Governador do estado, junto com as Prefeituras de algumas cidades decretaram feriado amanhã nas redes escolares estaduais e municipais, juntamente com as redes privadas. Isso além de um luto de 3 dias pelas vítimas dos desdobramentos deste pequeno dilúvio. O Governo recomenda que todos fiquem em suas residências, para que a defensoria civil possa trabalhar sem grandes transtornos.

Por que a tempestade já dura mais de 24h e não pára? Por que a meteorologia não disse nada? Não sabemos. Fomos informados que já choveu mais do que o dobro previsto para todos o mês de abril.  Acabamos de saber que o temporal foi resultado do encontro de duas massas frias de ar, uma sobre o Sudeste e outra vindo do Oceâno Atlântico.

Um grande agravante, e motivo de denúncia do blog, que favoreceu a formação das condições calamitosas que agora dominam todas as direções fluminenses é o lixo acumulado onde não deveria. Povo, o que vocês sofrem nesse momento é causado pela fúria da Natureza e pela ignorãncia do Homem. Sim, foi isso que eu disse: metade da culpa é sua!

O PsicOgansO registra aqui seus sentimentos às famílias que foram afetadas, de qualquer forma, pela chuva, e lembra: O temporal ainda vai continuar, e é bom que os cuidados também. 




Telefones da Dfesa Civil do RJ, caso alguém ainda precise: (21) 2332-6123 / 3399-4000 / 3399-4178



segunda-feira, 5 de abril de 2010

PsicOpensamentO

E aí, pessoal! Como foi a Páscoa? Comeram peixe na sexta-feira, chocolate no domingo, a cunhada no sába... ou, quer dizer, e a Colomba no Sábado? Bom, eu fiz tudo isso. Desculpem o pequeno recesso, mas eu e o PsicOgansO já estamos de volta! Vamos então ao PsicOpensamentO de hoje:


Se um dia começar a sentir que está perdendo seus ideiais, jamais esqueça-se de onde veio, afinal, muitas vezes, o 1° tijolo da obra pode ser simples, porém, talvez seja o mais importante.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Feliz Páscoa!!!!!

Galera, o PsicOgansO entra hoje, plena Sexta-Feira da Paixão, no seu RECESSO DE PÁSCOA. Como muitos de vocês, eu e o pato viajaremos para um lugar no fim do Universo onde toda a magia da Internet é restrita a um raio de 10km de onde ficaremos. Portanto, postagens do melhor site que já leram serão inviaveis. Mas podem ficar calmos que na Segunda-feira, dia 5 de Abril, o blog volta com tudo!

O PsicOgansO deseja a todos uma FELIZ PÁSCOA! Que cada um possa lembrar bem o que esta data representa, mas sem esqueçer do bom e velho ovo de chocolate! Cutam muito! Até Segunda! 




P.S.: Só para lembrar... COELHAS JÁ NÃO COLOCAM OVOS, QUE DIRÁ COELHOS... --->>>