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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PsicOleiturA: Fortaleza Digital, Dan Brown



Os assíduos aqui no blog, já puderam perceber que eu sou fã do Dan Brown. Portanto, resolvi começar as PicOleituraS de 2010 com ele. Temos hoje um grande livro de Brown, que não se compara aos extraordinários "O Código Da Vinci" e "Anjos & Demônios" mas é bem superior ao último "O Símbolo Perdido". Falaremos, pois, de "Fortaleza Digital".

A história do livro envolve o mais potente computador deste planeta. O mais potente e o maior também, ocupando dezenas de andares subterrâneos de uma organização governamental ultra-secreta dos E.U.A. (a NSA. Se você achava a CIA sinistra, não viu nada ainda). O computador em questão é o responsável por quebrar códigos e revelar mensagens criptografadas, com o objetivo de monitorar possíveis atividades terroristas. Para isso, ele é capaz de monitorar tudo o que falamos, enviamos e recebemos digitalmente. Tudo que é enviado passa pelo computador e por seus operadores.

No meio de tudo isso, está a brilhante criptógrafa Susan Fletcher. Chamada com urgência por seus superiores quando um código aparentemente inquebrável cai nos processadores do super computador, ela começa a desconfiar de que aquele código seria, na verdade, um vírus, e que seu objetivo era destruir todos os arquivos do banco de dados do governo americano. O código seria apenas uma distração enquanto algo mais poderoso copiava todas as informações secretas do país. Sem poder confiar em ninguém, e sabendo que uma ameaça daquele tamanho apenas poderia ter vindo de alguém lá de dentro, Susan depara-se com seu namorado sendo perseguido por um assassino, enquanto procurava a chave para todo aquele enigma. Por que seu namorado estava procurando a chave? Como ele sabia daquilo tudo? E quem, por Deus, poderia querer matar um jovem professor de línguas?
Essas e outras perguntas rondam toda a obra que questiona o envolvimento do governo em nossas vidas. Quem vigiará os vigilantes? Se eles sabem de tudo, onde está a nossa privacidade? E este conceito, ainda está presente em nossas vidas, ou é apenas uma ideologia ultrapassada?

Fortaleza, foi escrita antes do grande fenômeno Da Vinci, mas todas as marcas de Dan Brown estão lá: O vilão estranho e monstruoso; o casal de protagonistas assustadoramente inteligentes; os personagens coadjuvantes que se revelam vilões ao final (neste tem vários, e só um não presta, o legal é tentar descobrir qual...); a trama muito bem amarrada envolvendo segredos e informações privilegiadas; e, é claro, a emoção cuidadosamente dividida em centenas de pequenos capítulos, que mesmo que você queira muito, não te deixam parar de ler. E se pára, não vê a hora de continuar.

"Fortaleza Digital" é isso. Mais um livro um tanto show de bola de Brown, feito quando ele ainda escrevia porque tinha uma boa ideia e queria colocá-la no papel (diferente do que fez no "Símbolo Perdido", em que mandaram-no fazer, e ele fez, fraquinho a beça, mas fez), mantendo assim, a qualidade habitual. Enfim, leiam 'Fortaleza', é bom, e garanto que depois de lê-lo, vocês vão pensar duas vezes antes de escrever qualquer coisa no Google...

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