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sábado, 10 de julho de 2010

PsicOpiadA do MÊS!

Bruno Dispensa advogado. Sendo ele goleiro, diz que fará sua própria defesa!

O time do flamengo é todo bom, só o que mata é o goleiro...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PsicOfatO: "Please allow me, introduce myself..."

Como diria Paulo Coelho: Maktub. Estava escrito. Eu sabia, você sabia e até o PsicOgansO sabia. Durante estas férias que vivemos no último mês, acompanhamos a Copa do Mundo. Na convocação, olharam e disseram "o que é Felipe Mello? Cadê o Neymar? E o Ganso? Grafite?! Aaaaa, por favor...". Todos sabiam que algo estava errado.

Veio a Coréia, e o povo teve certeza do inevitável. Veio a Costa do Marfin e o povo teve confiança. Veio Portugal e o povo viu que as aparências enganavam. Veio o Chile e o povo teve esperança. Pela primeira vez desde a Copa das Confederações o povo disse: "é nossa hora". No mínimo um "talvez seja", mas sempre com um brilho diferente nos olhos.

Quando a seleção chegou às Quartas de Final o Brasil olhou para o Dunga como muitos olham para o Lula: "Aqui, eu odeio você, mas leva agente junto, cara!". Outros olharam com afeto, como muitos outros olham para o Lula: "Isso, Dunga! Eu sempre soube que você era capaz!". Não importa o jeito que olhamos para o técnico, importa o jeito que vimos nossas cores.

Houve o esperado. Por alguns momentos esquecemos o já previsto, mas ele, hoje, se mostrou tão inevitável quando a expulsão do Felipe Mello.

De quem foi a culpa? Sua? Minha? Dunga? ou Felipe Mello? Nenhum de nós. A culpa foi do Mick Jagger!
O homem torce para a Inglaterra e... ela é eliminada; Torce para os Estados Unidos... eliminação; e, enfim, caiu na besteira de torcer para o Brasil...

Uma pesquisa do Psicoganso descobriu o motivo:

A música dos Rolling Stones, "Sympathy for the Devil" pode explicar tudo! Literalmente "Simpatia pelo Demônio", a música conta uma conversa entre o Cramulhão e alguém. Quem faz o papel do Coisa-Ruim na canção? Quem canta! E quem cata nos Rolling Stones? Mick Jagger!!! O single tem trechos como esse:

"I watched with glee / While your kings and queens / Fought for ten decades / For the gods they made".
 Isso significa "Assisti com alegria / Enquanto seus Reis e Rainhas / Lutaram por dez décadas / Pelos deuses que criaram".
Conseguem notar a mensagem subliminar? PsicOFreud explica:

"Assisti com alegria enquanto seus Reis e Rainhas lutaram por décadas pelos deuses que criaram". Isso faz referência à satizafação com que o Belzebú viu nossos "reis e rainhas" (torcedores, eu, vc, ele e ela) "lutarem" (sofrerem)  pelos "deuses que criamos" (Kaká, Luis Fabiano, Robinho, Wayne Rooney e Donovan, que foram, por nós, idolatrados. Sacaram?).

Está aí a resposta para nossa ruína. Mick Jagger era um câncer nas arquibancadas da África do Sul.  Só esperamos agora que ele seja ARGENTINA DESDE CRIANCINHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Dá-lhe Urugai! Dá-lhe Alemanha! Dá-lhe Espanha! Dane-se Argentina!
Mick Jagger, torça para a ARGENTINA!



P.S: Qual a semelhança entre os E.U.A., a Inglaterra, a Luciana Gimenes e o Brasil? Mick Jagger arrombou os 4!!!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

PsicOpensamentO







...O casamento é uma maneira muito cara de ter suas roupas lavadas de graça...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PsicOpiadA

PsicOfilmE: Fúria de Titãs ("Clash of Titans", 2010)

"Realese the Kraken!!!". É esta frase que marca o trailer, consequentemente, o filme Fúria de Titãs, estréia da última sexta-feira nos cinemas. Para quem não sabe, a frase significa "Liberte o Kraken" e se você não sabe quem é Kraken, provavelmente nunca viu Piratas do Caribe e vai precisar da ajuda do bom e velho Google.

Fúria de Titãs, para começo de conversa, é a refilmagem de um clássico homônimo de 1981 que já foi cliente da Sessão da Tarde mas não figura no programa já há algum tempo. O filme original contava lenda grega do herói e semideus(meio homem meio deus) Perseu que se rebelava contra seu pai, Zeus, uma vez que os deuses estavam descontentes com os humanos. Na produção oitentista, Zeus viola os aposentos de um rei e fecunda sua esposa. Irritado com o bastardo divino, mas sem querer sujar as mãos de sangue, o rei joga suas esposa e a criança no mar e eles são levados à cidade de Argos. Burlando alguns aspectos do mito, apenas Perseu sobrevive e é criado por pais adotivos. Muitos anos se passam e os atuais reis de Argos se rebelam contra os deuses que, por sua vez, irritam-se com a insolência de suas próprias criações. Como punição, os deuses decretam que a princesa Andrômeda, noiva de Perseu, deverá ser sacrificada ou então é a cidade inteira cairá pelas mãos da mais terrível criatura já vista: o Kraken. Perseu, então, parte numa busca pela única coisa que pode derrotar o monstro: a cabeça enfeitiçada da Medusa. Durante o caminho até lendária mulher, o semideus precisa enfrentar todo tipo de criatura mitológica imaginável. Para passar por tais desafios, ele conta com presentes divinos: a espada de Zeus(rei dos deuses e senhor dos céus), o escudo de Athena(deusa da sabedoria e da batalha) e o elmo de Hades(deus dos Mortos) além, é claro, do lendário cavalo alado, Pégaso. O escudo, aliás, é essencial em sua luta com a Medusa, já que nenhum homem poderia olhar em seus olhos e não ser transformado em pedra. É com o interior espelhado do objeto que Perseu pode ver a fera e cortar sua cabeça (o que valeu uma cena memorável no filme de 81).

Ciente a trama do pai deste atual bockbuster, sua história fica simples de ser contada. Só preciso, agora, enumerar as diferenças. A primeira delas é uma personagem nova (dentre muitos personagens novos) que tira de Andrômeda o posto de dona do coração do herói; depois, podemos contar com os monstros e o vilão principal que mudam bastante - porém com as partes marcantes e já consagradas reproduzidas; temos, também, a primeira representação de um Pégaso preto(!!!) que, mesmo sendo um lindo alazão negro ainda assim não é o que estamos acostumados; mas o que mais me incomodou foi a ausência das armas divinas - exceto a espada, que não fica clara de que deus é -  e o escudo que é naturalmente espelhado mas não é de Athena. O resto é uma versão 2010 da mesma coisa.

O filme é muito divertido, quero dizer, não vá esperando um grande roteiro e falas dignas de Oscar, mas pode ir querendo muita ação a cada segundo e gráficos sensacionais. O Pégaso está incrível; o Olimpo, magnífico; o visual dos deuses absurdo e o Kraken então... colossal. Mesmo com o protagonista Sam Worthington meio canastrão como Perseu, temos três atores que dão uma competência digna a seus personagens: Lian Neeson esbanja poder interpretando Zeus, Ralph Fiennes - vilão conhecido desde Lord Valdemor em Harry Potter - nos mortra um Hades com o a medida exata de puro terror e Mads Mikkelsen -  que fez o vilão LeChifre em 007 Cassino Royale - coloca importância num personagem simples, o capitão Draco, de Argos.

As armaduras dos deuses são um espetáculo a parte. Além de muito bem planejadas, um efeito em computação gráfica as faz brilhar, mas não de uma maneira ridícula! Está mais para... celestial. Todos os cenários são grandiosos, seja no covil das Parcas, no Rio Estige ou no indescritível monte Olimpo, nossos olhos são presenteados com alguma surpresa -  quem for ver o filme repare no formato no covil das bruxas ou no chão da sala principal da morada dos deuses. Destaque também para a abertura do filme, muito bem pensada.

Bom, passada análise e já feita a recomendação, devo tocar num assunto que mexe com quem gosta de ir aos cinemas: o 3D. O filme em questão aqui não foi nem pensado em 3D. Devido ao monstruoso sucesso de Avatar, os estúdios gananciosos da Warner adiaram em um mês o lançamento de "Fúria" só para a conversão na tecnologia que consagrou o filme de James Cameron. O problema está aí: passar para o 3D um filme pensado em 2D não funciona! Por se tratar de uma produção de ritmo frenético, há cenas em que a câmera só lhe mostra borrões, devido às batalhas. Se isso já incomoda num filme normal, imagina ver borrões em 3 dimensões! Não se espante se você, por acaso, se sentir meio vesgo durante algumas passagens enquanto tenta acompanhar a ação... Fora isso, temos também um 3D sem grande profundidade onde você quase não percebe a clássica "imagem para fora da tela" que caracteriza essa tecnologia. Vá por mim, não vale a pena pagar ingressos, por vezes, muito mais caros por algo que fica devendo o que promete. Curta Fúria de Titãs de maneira tradicional (vai gostar mais ainda do filme) e se deslumbre com o que os efeitos especiais modernos podem fazer com uma lenda tão ancestral.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PsicOgansO Lembra: Medabots

"Metabee". Se você tem até 17 ou 18 anos, preferencialmente um menino, e não se lembra deste nome, está com sérios problemas. Bom, para quem se lembra, já deu para notar que o PsicOgansO Lembra de hoje é sobre Medabots!

Criado como um jogo para o extinto gameboy e com o nome de Medarots, a ideia principal do enredo do desenho foi desenvolvida no Japão em 1997. Mais tarde, em 2002, e já chamado de Medabots, a história tornou-se mais um anime japonês sucesso no mundo todo. Assim como seus primos animes da mesma época, Medabots segue a regra de juntar os assuntos principais e criar um nome derivado deles. Exemplos: --- Pokémon - Poket(bolso) + Monster (monstro, o que fazia uma referência às pokebolas serem pequenininhas)
-- Digimon -  Digital(dã) + Monster(dã! O que fazia referência a tudo naquela série ser digital, incluindo as criaturas)
-- Medabots - Medal(medalha) + Robots(robôs, fazendo referência às medalhas que davam vida aos robôs)

Ikki e Medabee
A trama da animação se passava num futuro próximo onde todas as crianças (na verdade era todo mundo) tinham seus próprios Medabots, algo como robôs de brinquedo, dotados de inteligência artificial e habilidades singulares, que eram usados para duelar uns contra os outros - em batalhas chamadas Cyberlutas. Sabe o pião? Então, multiplica por 15963³²... Esses super-brinquedos eram movidos por medalhas particulares de cada um que atribuíam personalidade e os poderes especiais que as máquinas teriam. O protagonista da história era Ikki Tenryou, um menino de 9 anos que não possuía um robô próprio. Um dia ele acha uma medalha estranha no fundo de um rio e resolve  juntar suas economias para comprar um Medabot. Infelizmente não tinha muito dinheiro e compra um que era meio sucata e ninguém queria. Ao colocar a medalha na criatura, nasce Medabee, o problema é que a insígnia estava com defeito e o recém-nascido Medabee é um tanto descontrolado. O defeito na peça deixa Medabee arrogante, engraçado, prepotente... enfim... bem humano. No começo, ele e Ikki tem problemas para se relacionar e o robô não aceitava as ordens do mestre nas Cyberlutas, além do que, parecia ser realmente muito pouco poderoso. Com o tempo, entre mestre e máquina fracassados, surge uma grande amizade e nós somos apresentados ao segredo da medalha de Medabee: Pertenceu ao antigo KABUTO e possuía um lendário poder chamado "Medaforça". Esta habilidade mítica só era ativada quando sobre intensa vontade de vencer e/ou fúria.
Rokusho
No desenho, havia um grupo de vilões - de um visual muito ridículo - chamados "Gangue dos robôs de borracha" que tinham como objetivo acumular medalhas raras para promover uma revolução de Medabots. Para combatê-los, havia Rokucho, um robô solitário que vagava ajudando outros semelhantes a se livrar da tal guangue. Em seu passado, Rokucho perdeu seu mestre num incêndio e as emoções do momento lhe despertaram também a Medaforça. Sim, a medalha dele era igual a do protagonista e, mais tarde, ele alía-se à Medabee.

A série toda girava em torno das Cyberlutas e do Campeonato mundial, no qual Ikki se classifica no fim da primeira temporada e compete durante a segunda. O programa ainda contava com diversos outros personagens amigos ou não do garoto - como alguns "meda-lutadores misteriosos", por exemplo. O divertido era mesmo acompanhar os poderes e as relações entre máquinas e humanos, em destaque para, óbviamente, os protagonistas. As batalhas também não deixavam por menos e faziam qualquer criança torcer em casa. Diversão e muita aventura era a receita para qualquer sucesso daquela época, e Medabots segue muito bem esta receita. Vamos lembrar um pouco deste marco recente com a abertura original brasileira. Confiram:


Comentar não dói...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PsicOpensamentO






No nosso país, o Estado se divide em QUATRO grandes poderes: Executivo; Legislativo; Judiciário... e Aquisitivo...

domingo, 23 de maio de 2010

E agora?

PsicOdevaneiO: Crônica do 'Saber'

"Saber por quê? Saber o quê? Como eu posso saber", ela se pergunta. Ela até sabe que não deveria fazer essas perguntas, mas não sabe mais o que pensar de nada. Quando ela olha no espelho sabe que ainda é a mesma, porém, quando vê atravez do espelho sabe que o que passou... passou. Como ela, vivem milhões de pessoas que não sabem viver; respiram milhões de pessoas sem saber respirar; contemplam, milhões de pessoas, o passado porque não sabem o que, do futuro, podem esperar. Viver, sem saber como, não é crescer; respirar, ignorante, não faz sentir; olhar o passado, sem saber onde e o que procurar, não abre os caminhos que virão. Sabe qual é o pior de tudo? Eles, e ela, sabem disso.

Ela não acredita em Deus. Não sabe como poder acreditar em algo assim. Já eles, até acreditam, mas não sabem crer. Eles não acreditam que boas ações sejam de graça. Sabem que o Homem é podre. Já ela, até crê na bondade de alguns, pois sabe que se ela consegue controlar a maldade nela, outros também podem. Ela, sente inveja do sapato da amiga, do marido da vizinha e do cabelo da atriz. Até sabe que isso é ruim, mas no íntimo de sua privacidade, preferiria que todos estivessem iguais a ela ou ela igual a todos. Eles, como grande corpo, como vida em sociedade, têm inveja uns dos outros. Sabem que isso é ruim, mas no núcleo de seus pensamentos entendem que devem parecer o melhor possível para seus irmãos. Não há espaço para admitir um defeito.

Em sua casa, com seu marido médio e seus sapatos simples, ela olha para a televisão e vê a vida maquillada. Culpa a humanidade - eles - por cada uma das atrocidades. Nunca a sim mesma! Eles, em suas bolhas pessoais, com suas máscaras morais e ideias roubadas, olham para a televisão e enxergam a realidade como deveria ser mas não é. A culpa? É daqueles que ficam em casa apenas olhando - ela. Nunca algum deles!

Eles sabem que em suas casas podem ser quem são; ela sabe que na rua pode ser quem querem que ela seja. Quando eles entram,  não acreditam em Deus e têm inveja dos sapatos e cabelos alheios; quando ela sai, restringe seus pensamentos, pois falhas não são permitidas. Ela, fora de casa, faz parte deles; eles, dentro de casa, são como ela; e eles, e ela, e você, e eu, sabemos disso.

Ao fim do dia, quando todos sabem que a dose só será repetida pela manhã, eles e ela se perguntam: "Saber por quê? Saber o quê? Como eu posso saber". Eles até sabem que não deveriam fazer essas perguntas, mas não sabem mais o que pensar de nada. Quando eles, todos, olham no espelho sabem que ainda são os mesmos, porém, quando vêem atravez do espelho, sabem que o que passou... passou e não existe o que possa reverter isso. Por que? Porque nenhum deles sabe de nada; nem você; nem eu; apenas existimos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PsicOfatO: Revelação Tecnológica ou Complicação Biológica?

Neste dia 20 de Maio de 2010 algo inédito na história da ciência e da manipulação celular aconteceu: Comandados pelo cientista John Craig Venter, um grupo de pesquisadores conseguiu, pela primeira vez, programar o DNA de um ser vivo em laboratório, ou seja: tiraram a informação genética de uma bactéria(que comanda como ela é e o que ela faz), reprogramaram por computador e recolocaram, tendo, agora, uma nova bactéria que ao se reproduzir terá as informações genéticas química e tecnicamente programadas.  A primeira célula-filha deste ser unicelular (de apenas uma célula em sua composição) terá como avô; como responsável pelas suas características hereditárias, um HD!

PsicOFreud explica: O primeiro passo foi selecionar uma bactéria e mapear seu DNA;
O segundo passo foi manipular as características interessantes na pesquisa e gerar um novo código genético;
Por fim, no terceiro passo, este novo DNA sintético foi colocado numa segunda bactéria que, com este novo código, passa a se comportar como a 1°, tanto nas funções quanto na aparência.

Se você não entendeu muito e acha isso pouca coisa, engana-se. Uma descoberta como essa abre possibilidades praticamente ilimitadas: uma bactéria pode ser programada para digerir o óleo no oceano; talvez um fungo poderia transformar chorume ou gás carbônico em energia ou até seres vivos mais sórdidos funcionando como armas químicas poderosas podem ser criados. O presidente americano, Barack Obama, pediu à sua equipe de biotecnologia um estudo detalhado para avaliar os potenciais e riscos desse novo procedimento. Outra coisa que preocupa o mundo é que a equipe de Venter quer patentear tudo que envolva sua descoberta. Durante entrevista à Rede Globo, uma doutora usou um exemplo muito criativo ao falar da patente desse estudo: "é como se eles criassem um projeto totalmente novo de uma casa e quisessem patentear o martelo", ou seja, qualquer um que tente algo parecido ou até mais incrível futuramente, precisará da autorização deles. Errado, na minha opinião.

O que importa, até então, é que esta descoberta é realmente revolucionária. Vale acreditar em seu potencial por enquanto. Agora, acho que posso contar um segredo: Essa tecnologia já existe desde Novembro de 2009. Um grupo de cientistas brasileiros pegou um ovo de uma ave abundante em território nacional e modificou seu código genético, colocando características humanas, mas houve um problema. O desenvolvimento desta criatura teve sérios erros e o resultado ficou irreversivelmente com a mente afetada. Fora criada uma ave insana e genial, porém perigosa, e por isso a pesquisa não foi divulgada. O nome da criatura gerada? GansO... PsicOgansO...

Santa Furadeira, Batman!

Nesta quarta-feira, dia 19, um policial do Batalhão de Operações Especiais (o popular BOPE) acidentalmente matou um trabalhador de 47 anos durante uma operação no Morro do Andaraí, no Rio de Janeiro. A vítima, Hélio Ribeiro, portava uma  e seu terraço, no momento da missão, e teve esse objeto confundido com uma arma de fogo (possivelmente uma submetralhadora), o que gerou a ação rápida do policial que desferiu um tiro. A morte de hélio, para o policial que não revela o nome, gerou, para este último, um grande abalo psicológico. Segundo o porta-voz do Bope, o Capitão Ivan Blaz, “O policial está transtornado psicologicamente. Eu lamento demais o fato, uma vez que o policial tem uma carreira ilibada e ocorreu um fato infeliz”.

O que todos estão fazendo é dizer que é impossível confundir os objetos, principalmente a esposa do falecido. Dizem que ele sabia o que estava fazendo. Uma vizinha, um tanto fofoqueira, disse que quando Hélio viu os oficiais falou: “Vão pensar que estou armado.”. O homem que fez o infeliz disparo não pode ser taxado de assassino. Pensem comigo: Ser do BOPE já é uma condição que implica forte pressão psicológica, aí, pondo-se no lugar do pivôr do acontecido, você está no meio de uma operação numa favela; com potenciais traficantes querendo te matar por todos os lados; a adrenalina no seu sangue está tão presente quanto água no mar; sua respiração está ofegante; você está pressionado e vê um um homem "apontando" uma furadeira que tem um formato muito sugestivo. O que você faz? Bom, EU atiro...

Recriminar alguém enquanto olha, calmo em sua casa, a comparação de uma arma e uma furadeira é muito fácil. Mas, na hora, com todas as circunstâncias acima, até provar que foucinho de porco não é tomada...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PsicOfilmE: Os Reis da Rua ("Street Kings")

"A cidade deles. As regras deles. Sem prisioneiros"
Na semana em que um policial do BOPE, no meio da adrenalida de um tiroteio, matou um trabalhador pois confundiu uma furadeira com uma arma de grosso calibre, o PsicOfilmE deveia ser temático e tratar da Polícia. Pois bem, o papo de hoje é sobre um filmão relativamente recente: Os Reis da Rua.

Lançado em 2008, Os Reis da Rua conta o cotidiano de um grupo dentro da polícia da cidade americana de Los Angeles. Liderados pelo Capitão Jack Wander, uma equipe de policiais agem como a lei suprema nas ruas da cidade, tudo como um plano de Wander para ser, literalmente, a lei-acima-da-lei em seu território. Desta equipe, faz parte o atormentado Tom Ludlow, perdido no meio de corrupção (inclusive da própria) e do crime. Jack Wander, Ludlow e os outros agem julgando, condenando e, muitas vezes, executando quem querem quando querem. Na sua ausência, fabricar evidências não é um problema. Para caçar esse time que age acima da lei está o Capitão James Biggs que sabe que é na instabilidade  de Ludlow que ele irá conseguir desmontar o esquema. A trama toda começa com o assassinato do Ex-parceiro de Tom, Terence Washington, durante um assalto numa loja de conveniências. Entre flashbacks e explicações, sabemos que Terence deixou seu parceiro pois não gostava de suas atitudes, e acaba por denunciá-lo. Na hora do assalto, Tom havia seguido Washington para um "acerto de contas" via socos e pontapés. Também presente no tiroiteio na loja, mas sem ferimentos, acidentalmente um disparo de sua arma acerta Terence e ele é incriminado como mandante da execução, afinal, todos sabiam de suas diferenças com seu ex-parceiro. Mesmo com a ajuda de Wander para limpar as evidências, e com Biggs em seu encalço, Ludlow está desconfiado de que armaram para ele e quer saber quem foi o verdadeiro mandante do crime.

Se afastando cada vez mais de sua antiga equipe, ele alia-se a um jovem tenente numa busca entre traficantes e corruptos para descobrir a verdade, até que se torna um estorvo par os que antes o protegiam. A partir daí, o bom do filme é saber quem está por trás de tudo. Você muda de suspeito a cada nova pista, e o final é realmente muito bom.

Wander é interpretado pelo "bi-ganhador do Oscar" Forest Withaker; Ludlow, pelo eterno Neo, Keanu Reeves; o tenente que ajuda o personagem de Reeves é o Tocha-Humana, Chris Evans; Biggs é o genial Hugh Laurie e muitos outros grandes atores fazem pontas e participações menores. Um elenco talentosíssimo segura um filme com um roteiro que realmente poderia ser um pouco melhor mas não deixa a desejar com oque tem . O que faz, ele faz bem. Os meios que a equipe protagonista usa para justificar suas ações são brilhantes; a ação e adrenalina, eletrizantes e o desfecho, sensacional.
Vale a pena conferir bons policiais corruptos e lembrar quem eles não se criam com nosso Capitão Nascimento... Os Reis da Rua é um filmão, dirigido pelo roteirista de S.W.A.T. - Comando Especial e Dia de Treinamento, o que já é motivo suficiente para assistir. Vele conferir.