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quarta-feira, 31 de março de 2010

PsicOfilmE: O Show de Truman, O Show da Vida ("The Truman Show", 1998)

É o PsicOfilmE. Com a vitória de Marcelo Dourado no término de mais uma enfadonha edição do reallit show mais famoso do nosso país, o Big Brother Brasil, a coluna de hoje fala de um filme também sobre realities. "O Show de Truman, O Show da Vida", com Jim Carrey.

Realizado em 1998, "O Show de Truman" é mais um dos trabalhos em que o famoso (e bom) comediante Carrey tentou levar um Oscar mostrando o bom ator que é (como fez em "Cine Majestic", por exemplo). A trama do filme relata a vida do ingênuo Truman, que fora selecionado dentre milhares de crianças rejeitadas ao nascimento para protagonizar o maior e mais real show de TV do mundo. Um mega estúdo, onde se podiam controlar sol, noite e clima funcionava como a cidade de Truman, onde todos, eu disse TODOS, os "moradores" eram atores. Isso inclui os pais, parentes, esposa e amigos de Truman. Tudo filmado e transmitido 24h por dia, sob o comando do implacável e apaixonado diretor Christof (Ed Harris), sendo o programa mais visto e de maior duração da história da televisão mundial. Muitos eram os que tentavam invadir o estúdio para alertar o personagem de Carrey, de como sua vida era programada. Havia movimentos dos direitos humanos que queriam impedir o show mas a legião de fãs da atração era muito maior. Todos os integrantes do elenco de habitantes da cidade (isso inclui o "pai" de Truman) que já se conscientizou e também tentou acabar com tudo, fora tirado, sumariamente da "Cidade", e Truman recebia alguma desculpa esfarrapada. Toda vez que aproximava-se da verdade, seu melhor amigo sempre aparecida do nada e mudava de assunto.

O 1° banho, passo, palavra, amor, beijo, desilusão amorosa, relação sexual, enfim, tudo da vida do protagonista fora uma farsa transmitida ao vivo. Com o tempo, Truman começa a desconfiar de que sua vida é selecionada. Por exemplo, quando escuta no rádio a narração de seus movimentos; decora exatamente as pessoas que sempre passam, nos mesmo horários, todos os dias, sem nenhuma alteração, nos mesmo locais; tenta viajar de ônibus e sempre há algum problema, ou de barco e sempre há uma tempestade, ou de carro e há um acidente na estrada; ou então quando discute com sua mulher e acaba por agredi-la e ela grita "façam alguma coisa!", e ele indaga-se a quem aquele "façam" estaria sendo dirigido. A verdadeira luta começa quando Truman se convence de que sua vida é um roteiro e começa a lutar para sair, ele só não sabe como e nem... de onde.

O filme é engraçado, por vezes, e faz-nos pensar muitas outras. Na verdade trata-se de uma crítica à sociedade, fascinada com o aprisionamento de um ser humano que está tendo toda a sua existência privada de experiências reais. Numa potência elevada, diz respeito ao entretenimento fácil e eventualmente cruel que a televisão impõe e o povo apoia. Como, por exemplo, massas que se divertem com o sofrimento, a humilhação ou o humor fraco ou escatológico dos outros. Em tempos de BBB's oferecendo 1,5 mi para um desconhecido por... NADA, batendo recordes de audiência enquanto ninguém assiste os veículos de responsabilidade social ou cultural realmente importantes, "O Show de Truman, O Show da Vida" é uma excelente pedida. Divertido e atual, merece ser conferido.

terça-feira, 30 de março de 2010

O PsicOgansO não pôde lembrar hoje, mas compensa bem

Devido a motivos diversos, de força maior, e condiçoes conflitantes, a coluna semanal "PsicOgansO Lembra" desta terça-feira não pôde ser escrita. Eu e o pato pedimos desculpas aos nostálgicos mas prometemos que, na semana que vem, estaremos aqui com mais um ícone das nossas infâncias. Palavra de pato... quer dizer... de GANSO!

Para compensar a falta da coluna, meu amigo pato constatou que a melhor maneira de não levar brnca de vocês, leitores, era fazendo-os rir. Concordei. Achei esta pequena... "poesia" do cantor nosdestino Falcão, que por ele foi musicada. Leiam. Riam. Até mais...
"No alto daquele Cume

Plantei uma roseira
O vento no Cume bate
A rosa no Cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no Cume caem
Formigas no Cume entram
Abelhas do Cume saem


Quando cai a Chuva grossa
A água do Cume desce
O barro do Cume escorre
o mato no Cume cresce


Então quando cessa a chuva
No Cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no Cume ardia"
                                (Falcão)

segunda-feira, 29 de março de 2010

PsicOpensamentO

Podem acreditar, o pensamento de hoje é cientificamente comprovado. Os pesquisadores mais desocupados do mundo enviaram o resultado de anos de investigações científicas na Finlândia para o PsicOgansO. Depois de muitas variáveis chegaram a uma brilhante descoberta: "O melhor modo de se encontrar uma coisa... é procurar outra."

Em Breve da Hora: "Nosso Lar"

O Em Breve da Hora é uma coluna semanal, porém, sem dia fixo, se você gosta de saber o que o bom cinema reserva para nós num futuro bem próximo, fique ligado no PsicOganso, pois qualquer dia pode ser dia do "Em Breve". O Em breve da Hora de hoje é um filme nacional (galera, sem preconceito, o trailer é assustadoramente bom), produzido pela filial brasileira da grande produtora 20° Century Fox (aaah, agora melhorou...) que promete muito, mas muito mesmo. "Nosso Lar"
"Nosso Lar" é a adaptação de um livro espírita, psicografado pelo grande médium brasileiro, Chico Xavier. Não estou aqui para converter ninguém, até porque, quem acompanha o blog sabe que tenho a mente aberta com relação a Deus e religiões. Não é preciso ser espírita para gostar do trailer (acreditem, eu sei, sou católico... de formação, eu sei, mas católico), basta gostar de boas histórias. "Nosso Lar" estréia nos cinemas nacionais no dia 3 de Setembro deste ano, e merece, pelo trailer, ser conferido. A leitura do livro que deu origem ao filme já está em andamento, aguardem que logo a obra estará em alguma "PsicOleiturA". Evangélicos, espíritas, católicos, judeus, budistas, enfim, todos, tentem não criar barreiras quanto a este filme. Se você é adepto do espiritismo, vai querer ver o filme porque acredita que aquilo é verdade, e se não é, vai querer conferir pois trata-se de uma boa história. Vão pelo pato, até hoje, ele já recomendou algum filme ruim? ... (digam que não!)

"Nosso Lar", 3 de Setembro de 2010 nos cinemas de todo o país. Eu vou ver, e você?

Comentem suas opiniões sobre esse trailer e até o próximo "Em Breve". Quando? Issó só o pato sabe...

sábado, 27 de março de 2010

Tic-tac Tic-Tac é a Hora do Planeta

PsicOgansO está aqui pedindo, encarecidamente, que todos os nossos leitores (isso aí, você mesmo!) desliguem as luzes hoje, às 20h e 30min e mantenham desse jeito até as 21h e 30min. Isso inclui o computador onde lêem o blog. Eu sei que é complicado para muitos de nós, mas se puderem ao menos deixar apagadas as luzes, propriamente ditas (lâmpadas), por uma hora já ajuda muito. A Hora do Planeta é um movimento simbólico que visa deixar o planeta, digamos, descansar os olhos por uma hora. Portanto, o PsicOgansO é adepto da Hora do Planeta e pede agora que vocês também compartilhem dessa brincadeira global. Existem muitas atividades em família - ou a dois ...- para serem feitas durante uma hora de escuridão em prol do mundo. Se não for possível, como já falei, pode manter seu computador, ar-condicionado, ventilador ou televisão ligados, mas se suas lâmpadas puderem não aquecer durante 60 minutos, já ajuda muito. Pessoal, se vocês estão defecando em marcha para a atual situação da Terra, deliguem suas luzes, então, porque tudo no escuro é mais gostoso...


HORA DO PLANETA: HOJEdia 27, DAS 20h e 30min até as 21h E 30min. Participe desse jogo.

PsicOdevaneiO: Leis da Atração

Há quem acredite que todo o Universo possui uma ligação com cada um de nós. Que basta querermos muito, realmente com força, algo para nós, que o tempo e espaço tratam de conspirar ao nosso favor. Atraindo o que queremos. O PsicOgansO, por outro lado, prefere acreditar numa versão mais branda, plausível, e próxima da realidade de todos nós, a Lei de Murphyana da Atração. Mistura singela da famosa lei de Murphy (tudo acontece quando não deve acontecer) com a reconhecida lei da Atração (pense com força, e atraia as realizações de seus objetivos). Alguns dos exemplos de coisas que se atraem como positivo e negativo para essa lei (a Murphyana) são:

Dedinho do pé e quina da mesa / Tampa de pasta-de-dentes e ralo da pia / Dezembro na Globo e Roberto Carlos / Chuva Torrencial e carro fechado com chave dentro / dor de barriga e final do rolo de papel higiênico... esses são exemplos mais imediatos, mas existem outros tipos:


Se você liga para o número errado, ele nunca está ocupado / se você tem que anotar um recado, nunca  tem caneta; se tem, está sem papel e se tem os dois, ninguém liga / 80% da prova é sempre baseada na única aula que você não foi, ou no único tópico que não estudou ... ainda existe um último tipo, o de filosofias para a vida:

A fila do lado é sempre mais rápida e não adianta mudar de fila, só o ato de você mudar faz a outra acelerar / a probabilidade do pão cair com a manteiga virada para baixo é diretamente proporcional ao valor do tapete / qualquer esforço para agarrar um objeto em queda livre sempre provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente...

Existem muitos outros exemplos de ocorrências que integram essa lei. E a maioria dos listados aqui você já sentiu na pele. O engraçado de tudo isso é que todas as outras leis, que estudamos e que regem as nossas vidas foram arduamente pesquisadas, e possuem fórmulas matemáticas que as comprovam, mas teorias como as de Muphy e a Murphyana da Atração não necessitam de nada disso. São auto-suficientes pois se mostram verdadeiras a cada segundo do dia. Ao mesmo tempo em que vemos uma maçã cair da árvore e sabemos que é por causa de uma energia gerada pelo movimento do núcleo de metal sólido no nosso planeta, sabemos também que pisamos num enorme cocô de cachorro com nosso sapato novo porque... bom, porque sim! Seguimos nossas vidas contando com o tropeços, topadas e fezes animalescas e mesmo aamaldiçoando todas elas, continuamos tropeçando e deixando molho de tomate na camisa branca. Vivamos assim, pois já vivemos assim e não pense que a Lei Murphyana da Atração é só a ideia de algum pessimista sem o que fazer. Não, não é. É apenas mais uma das regras que todos nós precisamos obedecer, sem exceções. Tão certa quanto o calor do fogo, a gravidade, a morte ou os impostos. Se está gostando desse post só precisa tomar cuidado pra não chutar a tomada do pc, porque senão pode acon...



P.S.: Mer%#@ de tomada! 

PsicOfatO: Veredicto, Culpados

Dia 28 de Março. O ano era 2008, todos os jornais falavam da menina Isabella Nardoni, de apenas 6 anos de idade que havia caído, ou sido jogada, na madrugada do dia 27 para 28, do 6° andar de um edifício residencial em São Paulo.

Dia 27 de Março. O ano é 2010, hoje todos os jornais falam da menina Isabella Nardoni, de apenas 6 anos, que fora agredida, asfixiada e jogada do 6° andar de um edifício residencial em São Paulo. A decisão do júri do julgamento de seu pai, Alexandre Nardoni, e sua madrasta, Ana Carolina Jatobá, suspeitos de matar a menina, foi: CULPADOS.

Dia 27 de Março, o Brasil inteiro, em uníssono diz: Finalmente!


Entre os quase dois anos exatos que separam o crime da condenação, várias versões foram ditas (terceiras pessoas, assaltantes,...), várias reconstituições feitas, várias análises realizadas, vários depoimentos comparados, vários fatos expostos e vários dias de angústia, pelos acusadores, foram vividos. Choros foram ao ar, verdadeiros ou não, e o país condenou Alexandre e Carolina muito antes de qualquer juiz. Psicopatas!

O juiz Maurício Fossen leu, à 00h e 26mins deste dia 27, a pena dos acusados de homicídio doloso (quando há intensão de matar) triplamente qualificado. Classificou o crime como hediondo e os réus como tendo "frieza emocional" e "desequilíbrio psicológico", dizendo que demonstraram total ausência de comoção com a vítima. Segundo ele, baseado na natureza do crime e nos laudos de médicos especializados. Alexandre Nardoni obteve pena inical de 16 anos, recebendo ao longo do processo de julgamento, três agravantes penais, culminando em 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão. Sua esposa, Ana Jatobá, também iniciou a leitura do veredicto com 16 anos, recebendo dois agravantes penais, tendo, por fim, a pena total de 26 anos e 8 meses de prisão. O agravante penal que difere Alexandre e Carolina, é que Nardoni é pai da vítima, e isso o classifica como qualquer coisa em torno de "desumano".

Esta postagem começou a ser escrita 00h e 35mins deste dia 27. Esperei o dia todo para escrever esta coluna, na expectativa de, como vi, ver ao vivo o desfecho de um crime chocante pata todos nós. O blog está divulgando em tempo real a notícia que todos os brasileiros esperam há 2 anos. Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá são CULPADOS. A justiça fora feita até onde as leis do nosso país permitiam. Um agradecimento especial a todas as testemunhas de acusação e ao promotor Francisco Cembranelli. Cembranelli conduziu a acusação desde o início, e manteve postura para, até onde nossa constituição alcança, punir adequadamente os responsáveis. Durante dois anos exatamente, quase, o povo clamou por uma sentença e agora, durante mais de 25 anos, o povo vai agradeçer por uma brilhante condenação. Culpados!


P.S.: Segundo os jornalistas da TV Globo, Alexandre e Ana Carolina não esboçaram reações à pena, ao que parece, eles já entraram na leitura sentença sabendo que seriam condenados. Bom, o Brasil sabia disso já na 1° testemunha...

quinta-feira, 25 de março de 2010

PsicOfilmE: Um Sonho Possível ("The Blind Side", 2009)

Só para manter a linha de raciocínio, o último PsicOfilmE  foi premiado no Oscar desse ano e este agora também. Responsável por fazer da carismática - e com pouca identidade na carreira - Sandra Bullock uma detentora de um prêmio de Melhor Atriz da Academia, Um Sonho Possível é um filme sobre uma historia real que aconteceu com a família Tuohy, nos E.U.A. Alguns críticos disseram que o filme não era bom pois estava programado para emocionar e tentava passar uma mensagem furada de altruísmo. Quer saber o que o PsicOgansO diz pra eles: "Vão tomar no olho dos seus QUACK, seus filhos da QUACK! O filme é bom pra QUACK!". É mais ou menos isso.

Na trama, um jovem negro e pobre, gigantesco em seu tamanho e um doce de pessoa, acaba caindo de para-quedas na vida de uma família rica. Michael Oher, também chamado de Big Mike (interpretado com verdade por Quinton Aaron), cresceu em um  bairro violento, sem pai e com uma mãe viciada em drogas. Quando muito pequeno fora tirado de sua casa e foi pulando de família em família adotiva, sempre fugindo e voltando para casa. Aprendeu desde cedo o que era o preconceito e a ignorância e sabia que nada era de graça. O filme começa quando seu atual pai adotivo o leva para a escola cristã e os convence a aceitar o jovem por seu potencial para o futebol. Cercado de pessoas brancas e endinheiradas em todo lugar, Michael se disfarça na timidez,  fingindo ser burro (realmente não era nenhum gênio, mas também num era burro), quase sem falar, beirando um autismo. Depois de fugir de novo, acaba por cruzar com a família liderada por Leigh-Anne Tuohy (Bullock). Acaba sendo acolhido pela família  e, aos poucos, começa a se sentir parte dela. Legh-Anne luta por Michael desde suas roupas até suas notas. Faz com que ele estude e com que vire um astro do Futebol Americano. Big Mike não tinha muitas aptidões mas seu instinto de proteção era quase angelical. Num teste, enquanto outras áreas apontavam 3 ou 5 de nota, em Instinto de Proteção, Michael tirou 98... de 100. Este instinto o faz cair nas graças de todos que se permitem conhecê-lo e no futebol, devido a truculência do grandalhão Big Mike, isso era uma arma poderosa.

O filme é tocante. No começo você pode até achar tudo um grande xarope, mas ao fim, com cada conquista de Michael, você, sem perceber, esboça um sorriso. Sandra Bullock mereceu seu prêmio, que, ao meu ver, foi dado a ela não pelo papel em si, mas pela superação de uma atriz com comédias light no currículo, fazer com tal paixão uma mulher que realmente existe, Leigh-Anne Tuorhy.

Recomendadíssimo. Vejam Um Sonho Possível. Emocionem-se com uma história surpreendente e verdadeira, que como tudo em cinema, não foi exatamente daquela maneira, mas chega perto. Descubram, guiados por Bullock, o quão querido pode ser um jovem touro de 2,0m de altura com instinto de proteção; e vejam, guiados por Quinton Aaron, o quão mãe e mulher pode ser uma socialight esposa de um empresário ricaço.

PsicOleiturA: Percy Jackson & O Ladrão de Raios

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Bom, este não é o livro da minha vida. Algo que me arrebatou como "A Cabana" ou "Anjos & Demônios". Vamos enveredar pelos coloridos caminhos da literatura Infanto-Juvenil, bem ao estilo Harry Potter. Falaremos agora do 1° livro da saga de Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios.

Se você viu o filme, que adaptou recentemente esta aventura nas telas, gostando dele ou não, esqueça. Saiba que as semelhanças entre a película e a obra não vão muito além do título. Portanto, se você gostou do filme, PRECISA ler, e se odiou o filme, não precisa odiar o livro.

A premissa do enredo é bem interessante. Imagine se os Deuses do Olimpo fossem reais, e ainda estivem por aqui hoje, atuando no mundo que nos cerca? Imagine se todos aqueles monstros e heróis mitológicos fossem reais? Bom, na história do Ladrão de Raios, não é preciso imaginar. Percy Jackson achava que era apenas mais um desajustado na escola, até ser atacado por sua professora de matemática (que se transformou numa criatura mitológica demoníaca) e descobrir, ao mesmo tempo, que era filho de Poseidon(deus dos Mares),  que era um dos lendários heróis meio-sangues, que seu melhor amigo era um sátiro (meio homem-meio bode), que seu professor favorito era um centauro(meio homem-meio cavalo) e que a sua caneta preferida era, na verdade, uma espada! Tudo vira de cabeça para baixo na vida do jovem menino Percy, que se vê obrigado a ir para um acampamento de outros iguais a ele (filhos de deuses) pois sua vida corria perigo. Uma grande conspiração envolvendo o roubo da arma mais poderosa do Universo (o raio-mestre de Zeus) estava para gerar uma guerra no Olimpo que teria a Terra como campo de Batalha, e só Jackson pode evitar que isso ocorra. O grande problema... é que ele não sabe como. Contando com ajuda de outros meio-sangues, deuses gente-fina e outros nem tanto, Percy terá que correr contra o tempo para recuperar um artefato que ele nem se quer acreditava existir... que Zeus o Proteja.

A premissa do livro é muito boa, e o jeito encontrado pelo autor, Rick Riordan, para adaptar toda a mitologia dos deuses e monstros do Olimpo ao mundo contemporâneo é bem criativa e - se dá para usar essa palavra - plausível. Quem conhece mitologia grega então, vai se deliciar. Riordan capta bem os estilos psicológicos e lendários de todas as criaturas, sendo elas divinas ou infernais (infernais não, do Mundo Inferior). Hera como ciumenta; Ares como esquentado; Athena com sábia e guerreira; Hades como invejoso, prepotente e irônico; Apolo como metido, enfim, ele sabia sobre a Grécia antes de escrever. O Ladrão de raios não tem um final fechado, e segue diretamente para o 2° livro (falarei dele semana que vem), e este, por sua vez, também deixa a história em aberto. O 3°, a mesma coisa, e o quarto também. Tudo só se conclui mesmo no 5° livro. Geralmente, quando alguém faz um livro pensando em dar continuidade a ele, eles fecham a história do 1° pois, se não fizer tanto sucesso e não quiserem mais publicar, quem gostou pode dormir tranquilo. Aí sim, a partir do 2° eles deixam a trama aberta mesmo ate o fim. Mas Rick Riordan parecia certo de seu sucesso (todos os volumes são best-sellers) e nenhum, exceto o último, tem um fim que realmente é...  o final. Pleonasmo, eu sei, mas é verdade.

Mesmo com uma premissa muito boa, O Ladrão de Raios não é tão bom quanto seus sucessores. Por se tratar de um narrador muito jovem (no 1° livro, Percy, que quer dizer Perseu em inglês, tem só 12 anos), há neste livro diversas passagens chatas e desnecessárias. Isso torna o primogênito, o mais chatinho da série, mas ainda legal. Riordan aprendeu com os erros, e em todos os livro seguintes você tem ação da primeira até a última página, sem perder tempo para conversinhas moles, fazendo com que o leitor não tenha espaço para respirar e pensar no quão absurdos podem ser alguns aspectos da trama. Os outros livro são bem melhores, e com ótimas lutas, muitas batalhas boas e bem descritas, para que possamos imaginar bem as batalhas com titãns, monstros e deuses. Batalhas essas que também estão no Ladrão de Raios, mas com um pouco de enchimento de linguiça entre uma e outra.

Eu recomendo a série para todos aqueles que gostam de literatura infanto-juvenil (Harry Potter, exemplo máximo) e principalmente quem curte mitologia grega. Leiam o 1°, pois sem ele nada faz sentido, e sigam firme as obras até um fim que tem tudo para ser espetacular (estou no 4° livro, a caminho do resolução de tudo!).

quarta-feira, 24 de março de 2010

PsicOgansO Lembra: Power Rangers

"Go-go Power Rangeeeers!" As melhores fases da série infantil "Power Rangers" tinham esta frase nas músicas de abertura. Isso mesmo, falaremos hoje de um dos maiores ícones de virilidade, masculinidade e aventura dos anos 90: Power Rangers!
Versão dos E.U.A. de uma série japonesa, Powers Rangers é uma franquia no ar desde 1993 que ainda hoje pode dizer que tem seus "episódios inéditos". Em suas 16 temporadas diferentes, a história é sempre a mesma: Cinco jovens são recrutados, de alguma forma, para combater um grande mal que ameaça a Terra. Para lutar contra essas forças maléficas, armadas até os dentes com monstros e capangas "descartáveis", eles recebem morfadores, que quando ativados, transformam-nos nas maiores armas do bem do Universo, Rengers,
Power Rangers. Cada um recebe um uniforme colante e colorido, superpoderoso e representativo de algo (seja um animal, elemento, dinossauro, veículo, entidade, o que for). Os elementos representativos de todos possuem uma forma em robô gigante, chamada de Zord. Os Zords, quando for conveniente, podem juntar-se em combinações específicas e formar vários tipos de Mega-Zords, robôs gigantes controlados pelos rangers.
De 93 até hoje é sempre assim. Mudam os personagens (as vezes nem isso), as cores e as simbologias das fantasias. Sempre contando com um líder vermelho e um co-líder, azul, ainda tinham os rangers rosa e amarelo, o 5°, variava em tons de verde e preto. Claro que sempre, no meio da temporada surgia um novo herói, como um renegado, esquecido ou especial (mais que os outros). Este 6° ranger já foi vermelho, branco, verde, prateado, azul, violeta e até laranja (reza a lenda que houve um dourado também). Os vilões são sempre ameaças cósmicas. Bruxas, demônios, aliens, imperadores estrelares, enfim, bizarrices. Muito bom para meninos até 12 anos.
Para quem lê isso, pode parecer um tanto imbecil uma série sempre igual durar tanto. Já viram Malhação? De qualquer forma, a imbecilidade da série sempre foi seu ponto forte, e ela sempre precisa ser renovada porque conforme seus fãns crescem, a audiência cai, aliás, despenca. E é aí que se faz necessária uma nova temporada para pegar a nova geração de meninos inocentes e sedentos por violência televisiva. Se você é garoto, nascido entre 1985 e... hoje (!) e nunca disse que queria ser o ranger vermelho, meu amigo, você não é muito normal. Eu costumo brincar que o sonho de todo menino na época da minha infância era ser o ranger vermelho, além de ser sayajin, com um pokemón poderoso, amigo do Agumon e ter um medabot de estimação. Qualquer um que se aplique a minha faixa etária entendeu a piada.
Os rangers NUNCA, eu disse, NUNCA perdiam uma batalha. Se perdiam, o episódio era duplo e na segunda parte eles venciam. Ao final de cada vitória eles viravam para a câmera, com poses super-sexy-poderosas e ficavam olhando enquanto o monstro explodia atrás deles. Toda vez que um monstro era derrotado ele ficava gigante, e lá iam os caras montar o Megazord para lutar. Lutavam, e lutavam e lutavam (sobre maquetes imbecis, no mesmo estilo dos Goszilas japoneses), pisoteavam e destruíam TODA a cidade, mas no fim estava sempre tudo bem (ah, claro, o Megazord também fazia sua pose-sexy-poderosa, versão gigante). O mais legal era quando eles apareciam. Vinham pulando um após o outro da maneira mais ridícula que você conseguir imaginar e depois arrumavam-se, um ao lado do outro. Alinhamento feito, bombas de fumaça explodiam atrás de cada ranger com suas respectiva cor (quem colocou a p%#@ daquela bomba lá?!).  Isso sem falar nas 1° tentativas de pegar o monstro, que sempre era interceptada pelo mesmo, com algum ataque laser, que fazia sair... FAÍSCAS das roupas e derrubava os mocinhos - CACETE, eles usavam a mais poderosa arma de grife do Universo no corpo e eram derrubados por faíscas! Ih! Quase que esqueço de falar das duas mais brilhantes imbecilidades da série (to falando mal mas adorava e recomendo às novas gerações de crianças, continuarem vendo as novas de power rangers): o Morfador e as coreografias de transformação.
O Morfador era o que ativava a "Power-Troca-de-Roupa", que geralmente ficava no pulso (alguns foram telefones celurares), disfarçado de relógio. Galera, era uma POR%#@ gigante no pulso! Seria mais discreto colocar um Notebook no braço! E, é claro, NINGUÉM JAMAIS PERGUNTOU: "Tommy (o ranger mais famoso, integrante de 80% das temporadas, eterno ranger vermelho, e ídolo dos anos 90), que coisa escrota é essa no seu braço?!" Bom, eu perguntaria. Porém, para encerrar o papo de Power-bizarrices, tenho que falar das transformações, que exigiam coreografias específicas. Antes de ser ranger, tinha que ser bailarino. Na inesquecível "hora de morfar" (frase sempre dita pelos rangers vermelhos, lembram?), eles  faziam ensaiadíssimos movimentos de mãos e, de repente, apareciam no espaço, em vulcões, no fundo do mar, enfim, em algum universo extra que só existia para... morfar.
Os melhores episódios de todos eram os que uniam outras equipes ao mesmo tempo. "Forever Red", da temporada "Força Animal", reuniu quase todos os rangers vermelhos da história, liderados, é claro, por Tommy Oliver, o cara que eu falei dos morfadores. Personagens secundários como a Gande Cabeça Flutuante Num Cilindro de Vidro, mentor dos primeiros Rangers, O Zordon; e o robozinho, meio mordomo, afeminado e engraçado, Alpha ("ai, ai, ai, ai, ai, Rangers". Antológico), também fazem parte dos imaginários infantis - quando eu brincava, fingia que meu avô era o Zordon...
  Mighty Morphin; Alien; Zeo; Turbo; No Espaço; A Galáxia Perdida; O Resgate; Força do Tempo; Força Animal; Tempestade Ninja; Dino Trovão; SPD- Super Patrulha Delta; Força Mística; Operação Ultra Veloz, Fúria das Selvas e RPM, respectivamente, são os subtítilos que já seguiram o nome Power Rangers em cada temporada. Com a Mighty Morphin sendo de 1993 e a RPM de 2010.  E dentre essas as melhores são as 4 primeiras, e as piores, Força animal e as 3 últimas.
Bom, todos temos muita saudade dos Power Rangers e sua turma, mas sempre haverá uma nova temporada para os mais novos, e uma reprise das antigas para nós. Acreditem, SEMPRE MESMO. "Go-go Power Rangeeeeers!!"
P.S: Na temporada Turbo, o ranger azul era um moleque de 12 anos que, ao morfar, CRESCIA!!!
P.S.²: Glenn McMillan, apesar do nome, o ranger amarelo da temporada Tempestade Ninja (uma das boa também) é brasileiro e seus pais moram em Belo Horizonte.
P.S³.: Devido à todas essas coisas da série, nenhum, repito, NENHUM ator que já tenha sido um ranger, após sua participação na série conseguiu algum outro papel de destaque na vida...

segunda-feira, 22 de março de 2010

PsicOpensamentO

Eu sei que as frases aqui são, geralmente, engraçadas e divertidas, mas, em homenagem à Ayton Senna, que, como podem ver no post abaixo, completaria 50 anos ontem, achei esta frase mais pertinente ao momento:

A vida é para quem pensa e topa qualquer parada, não para quem chora e pára em qualquer topada...

"Pã-pã-paaaaan/ Pã-pã-paaaaaan..." Ninguém esqueçe

Hoje Ayrton Senna, se estivesse vivo, completaria 50 anos de Idade. Todos conheçem sua história. Todos sabem quem ele foi. Todos estão cientes de suas conquistas. Este post não visa biografar Senna, não. Seu propósito é muito mais simples, parabenizá-lo. Parabéns, Senna!

Ayrton Senna foi um herói, um lutador e foi um BRASILEIRO. Mito. Não foi um homem que que se acidentou em 1994 na Curva Tamburello do autódromo italiano de Enzo e Dino Ferrari, foi uma lenda, uma ideologia. E ideologias são àprova de choques, à prova de balas, à prova do tempo. Senna, saiba que sua morte não foi em vão. Mesmo que, por um momento, o Brasil tenha ficado de luto, o que sua trajetória representou foi o que deu força para muita gente continuar. A irmã de Ayrton, Viviane, fundou o Instituto e a Fundação Ayrton Senna, baseadas em seu legado, e estas instituições são exemplo de inclusão educacional no mundo todo.

Parabéns, Senna, pelo que você fez, pelo que você foi, e pelo que você deixou. Foi o herói em que nós precisávamos nos espelhar e foi o brasileiro que o mundo precisava respeitar. Deixo aqui as saudades de um fã que nunca o conheçeu e de um povo que nunca o esqueçeu.


Parabéns, Ayrton Senna!
      1960--1994

domingo, 21 de março de 2010

PsicOdevaineiO: Sete Pecados Capitais ou Sete Atentados Sociais?

Desculpem o atraso da coluna. Pronto, me desculpei. Já podemos viajar um pouco agora, afinal, o PsicOdevaneiO é para isso mesmo.

Pessoal, quais são os 7 Pecados Capitais? Ira, Luxúria, Avareza, Gula, Preguiça, Vaidade(ou Soberba) e Inveja? É, são esses. Pecado Capital quer dizer que são ímperdoáveis, punidos com a morte. Segundo o poeta italiano Dante Alighieri, o Inferno era dividido em círculos (andares), cada um para um pecado. Talvez isso tenha funcionado muito bem antigamente, mas e hoje? Vaidade virou requisito; Inveja, corriqueira ; Gula, falta de exercícios; Luxúria, intimidade conjugal; Preguiça, stress; Avareza, ah, é culpa da crise e Ira, virou TPM.(Isso está tão caído por terra, que já existe uma linha de esmaltes com os nomes dos pecados...)

Os, outrora, pecados mortais atualmente têm suas explicações plausíveis. Nada disso mais é errado. No máximo, para os muito religiosos, incomodo. Pode parecer que estou criticando essa inversão de valores mas não é isso que quero passar. Essa nova tomada do certo e errado precisou evoluir com a humanidade. Não ser vaidoso ou ambicioso, por exemplo, no mundo de agora, pode significar uma vida impróspera. A sociedade evoluiu, e com ela, os valores humanos. Pecados tornaram-se qualidades e com um upload na civilização, houve um também nos crimes. Os atos foram ficando mais pesados, mais violentos, mais hediondos. Coisas como a Preguiça tiveram de dar lugar a outras como latrocínio.

As atitudes humanas, hoje, são muito mais ignorantes e inacreditáveis do que eram nos tempos de Moisés e Abraão. Se antes aqueles 7 atos levavam o homem direto para o inferno, os agora cometidos fazem-nos confundir o que é humano e o que é demônio. Aliás, com o passar dos anos essa linha divisória fica cada vez mais tênue. Os Sete Pecados Capitais, agora, poderiam ser algo como Sequestro, Latrocínio, Estupro, Pedofilia, Esquartejamento, Latrocínio e, talvez, Atentado à Incapaz (crianças, idosos, deficientes, como vemos muito atualmente). Estes são só alguns exemplos, mas com tudo que assola nossa sociedade, poderíamos fazer diversas combinações de pecados capitais.

Vamos pensar um pouco nisso. O que é mais errado: Ignorar os dogmas pré estabelecidos ou subvertê-los, piorando e piorando e piorando?  Pois é. Vivemos no meio de monstros, santos e mestiços dos dois. Enquanto o mundo for assim, só nos resta fazer 2 coisas: A nossa parte e passar longe dos NOVOS Pecados Capitais. Feito isso, pode pôr uma roupa bem bonita; tirar um dinheirinho das economias que você esconde de todos; ficar com aquela preguiçinha de ir para a lanchonete do outro lado do quarteirão; fantasiar com a vizinha do lado  e invejar o marido dela no caminho; ao chegar, comprar o hambúrguer mais suculento, e  ficar irado porque veio sem molho... Sacaram a analogia?

sexta-feira, 19 de março de 2010

PsicOfatO: A Questão Royalties cariocas

O PsicOfatO é uma coluna que destaca um assunto importante, diferente e/ou curioso, que teve destaque durante a semana (os dias úteis, no caso) que se passou. O alvo de hoje não é bem um "acontecido" e nem exatamente "desta" semana, mas com certeza precisava ter o parecer do PsicOgansO a seu respeito. Vamos bater um papo sobre a polêmica dos Royalties do petróleo.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda que muda as regras de distribuição dos Royalties resultantes da exploração do petróleo. Os tais royalties são algo parecido com "comissões", ou "compensações" que as empresas exploradoras pagam ao fundo federal e aos estados e municípios  mais afetados por sua ação. Este dinheiro costumava ir em muito mais quantidade para os estados onde, supostamente, era investido em educação, saúde, saneamento, enfim, infra-estrutura. O problema é que os deputados federais entraram num consenso afirmando que esse dinheiro deveria ir todo a União, e não para estados isolados. Pois, dessa maneira, outros estados longe da extração principal receberiam mais dinheiro. Como disse o deputado Ibsen Pinheiro que afirma que não seria justo privilegiar 2 estados (SP e RJ, que recebem o dinheiro do poço petrolífero mais atuante, o da Bacia de Santos) e prejudicar outros 25.

A medida legislativa ainda precisa da aprovação do Senado, e se achar conveniente, o Presidente Lula poderá intervir. Mas só o anúncio dos deputados foi suficiente para gerar comoção. Parece muito nobre beneficiar os outros estados. Mas o que precisa ser avaliado é que, o Rio de Janeiro por exemplo, tem toda sua economia baseada nesses royalties, e sem eles o estado sofreria um desfalque de R$ 7 bilhões(!!!!). Quem mora aqui sabe como as condições públicas básicas já são sofríveis, imagina sem todo esse capital. Coisas como educação, saúde e projetos de revitalização ou moradias seriam excluídos dos planos estatais.

O que os que são contra a política pensam é mais ou menos isso: "ah, esse dinheiro todo era roubado mesmo...". É provável que você já tenha pensado nisso também. E não é mentira. Realmente muito dessa grana vai pros bolsos de quem não devia, graças ao caráter de alguns dos nossos governantes. Mas o problema NÃO É ESSE. Eles não surrupiam, sozinhos, 7 bilhões de reais. Esse dinheiro tinha seu "desconto-Brasil" (roubo de políticos) mas ainda assim era investido no que deveria. Sem ele, duas coisas aconteceriam:

1°-- o que já era ruim com 7 bilhões vai piorar
2°-- o que ficou pior sem 7 bilhões vai ficar sofrível porque os ladrões terão que roubar do que sobrou...

Mas o grande fato ainda não é nenhum desses. O que todos estão esquecendo; o que está passando batido? As duas maiores conquistas para o nosso país; as duas oportunidades que Brasil terá (ou teria) para mostrar ao mundo que nem só de bundas e tiros se faz uma bandeira verde e amarela; a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão ambas na cidade do Rio de Janeiro!!

Conseguem perceber que sem 7 bilhões de capital, todos aqueles projetos de consertar o Maracanã, revitalizar a orla,  e outras mil coisas que preparariam a cidade para os eventos mundiais tornariam-se INVIÁVEIS?  Não dá pra fazer nem um terço do que se planeja sem uma verba desse tamanho. Ainda é cedo, o Comitê Olimpico ainda pode revogar sua decisão, e se isso acontecer,  imagem já feia do Brasil iria, definitivamente, ruir aos olhos do mundo. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que isso seja impedido.

Bom, estas são minhas razões para ir contra as decisões da Câmara dos Deputados. Espero que o Senado vote também contra a emenda dos royalties. Com base neste texto, forme, você leitor, sua opinião. Se ainda assim apoiar a emenda, comente aqui suas razões. Se concordar comigo, deixe também seu parecer num comentário. Ou seja, esse fato precisa de comoção geral, portanto, expressem-na aqui. Os governantes precisam saber o que o povo acha, e pode não parecer, mas o PsicOgansO tem sua voz. Mesmo que baixa, faz seu barulho, e ele grita contra isso!


PsicOpiadA da Semana

Num avião comercial, durante um vôo Rio de Janeiro-New York, o piloto faz o tradicional aviso aos passageiros. Aquele em que se informa a velocidade do vôo, as condições do tempo, a estimativa da hora de chegada... essas coisas.

Ao término da mensagem, o piloto não aperta o botão que DESLIGA o auto-falante com força suficiente e, sem perceber, deixa-o ligado. Ainda com o aparelho em funcionamento, o comandante vira para o co-piloto e faz a seguinte declaração:

- Meu amigo, vou deixar esse trambolho nas tuas mãos.

O co-piloto pergunta o porquê, e é respondido da seguinte maneira:

- Agora eu vou tomar um cafezinho, e depois, levar aquela comissária de bordo loirinha pro banheiro da cabine e ... SAPECAR!

Infelizmente, graças ao auto-falante, todos os passageiros no avião ouviam a voz do piloto. Desesperada, uma comissária de bordo loira corre frenéticamante pelos corredores até a cabine para avisar que o aparelho não havia sido desligado. Quase chegando na porta da cabine de comando, ela acaba por tropeçar e cai no colo de uma senhora na primeira poltrona da primeira fileira. Esta senhora, então diz, plácidamente:

- Calma, minha filha, não precisa se desesperar. Ele num disse que iria tomar um cafezinho antes?...

quinta-feira, 18 de março de 2010

PsicOleiturA: 616 - Tudo é Inferno

Buuuuuh! Esse títulozinho assusta, ? Pois é. Também me impressionei com ele. Ledo engano. Vamos falar aqui - desta vez não de uma boa opção, mas de uma ruim - de um livro que é literalmente julgado pela capa (e pelo resumo de contra-capa) "616 - Tudo é Inferno".

De David Zurdo e Ángel Gutierrez, "616" narra a história de um padre católico que faz parte de uma Ordem chamada "Os Lobos de Deus", especializada em assuntos sobrenaturais. Este padre vai a uma missão para verificar a santidade de um homem e, na exumação do corpo, descobre uma frase, arranhada à unha, na parte interior da tampa do caixão. Prova de que o homem não era santo, tendo pecado por desespero, ele começa a investigar os significados da mórbida inscrição de horror: "Tudo é Inferno".
Durante a investigação, o padre acaba por se deparar com as histórias de pessoas relatando coisas terríveis após vivenciarem experiências de quase-morte; um deficiente mental que provavelmente é o elo de uma entidade maligna entre o Inferno e o Plano Terrestre; e uma psiquiatra, que tratava o referido deficiente mental, quem tem seu filho raptado por um mal tão terrível quanto o que se apossara de seu paciente, mas desta vez, bem real. Ao fim da investigação, a incessante busca pela verdade faz o herói da história deparar-se com o próprio Diabo e uma profecia que tornaria o mundo num lugar tão agradável quanto, com o perdão do trocadilho, abraçar o Capeta.

No livro, dentre outras dezenas de fatos curiosos apresentados, afirma que o número original da Besta, relatado no Evangelho de João, é 616, e não o popular 666. Acerca deste relato, não encontrei fontes, mas todos os outros foram averiguados por mim e são verdadeiros. Pronto. Agora que dei a sinopse, e disse os pontos positivos, parece que o livro é uma excelente literatura de suspense/terror. Bom... NÃO É!

A premissa é boa; os fatos, reais; o assunto, polêmico, mas o livro é CHATO! Sem saber muito bem desenvolver sua história, os autores enrolam muito o leitor. Se o livro tivesse umas 200 páginas ele até seria bom, mas no alto de suas trezentas páginas de enchimento de linguiça, o livro é muito maçante. Cada bom fato, cada ponto importante, são seguidos e antecedidos de 50 páginas de puro tédio. Como eu disse, a historia é boa. Tem muita passagens legais, mas elas são soterradas pelos outros entediantes capítulos. O final do livro é simplesmente ótimo! Muito bom mesmo. Surpreendente, revelador, impactante (acreditem, é inacreditável), extraordinário e consegue pôr todo o livro em pratos limpos. Mas o resto da obra é tão chato que nem um final fantástico anistia o enfado do livro. Se os autores tivessem a criatividade no final em todos os capítulos, seria um dos melhores suspenses que eu já teria lido. Mas não foi assim.

Bom, se mesmo com tudo dito por mim, ainda restar alguma vontade de ler "616", aconselho que compre barato num sebo, peguem emprestado ou em alguma biblioteca, pois ele custa em torno de R$40,00, e não vale isso tudo. Bom, quer ler um bom terror, leia a versão integral de "O Exorcista". Esse sim é pesado.

PsicOfilmE: Guerra ao Terror ("The Hurt Locker")

Como eu havia prometido na postagem sobre o Oscar 2010, já vi o grande vencedor deste ano e comentarei-o agora. Vamos falar de "Guerra ao Terror".
Dirigido pela primeira mulher a ganhar um prêmio de direção no Oscar, Kathryn BigelowGuerra ao Terror desbancou Avatar na premiação mais importante do cinema, e eu pude conferir o por quê. Mesmo achando que o filme de James Cameron é melhor do que o de Bigelow em meia dúzia de aspectos, ao menos o prêmio pessoal DELA foi merecido, e é compreensível a opção do filme DELA pela Academia.

Guerra ao Terror é, antes de mais nada, um filme diferente. Fala de como a guerra e a adrenalina de um campo de batalha são viciantes. Para citar um exemplo, nosso protagonista, o Sargento William James, não pára de falar de como foi seu tempo no front enquanto cozinha legumes com a sua esposa (que não aguenta mais). Parece simples, mas foram essas coisas que conquistaram os críticos. Outra cena interessante é quando os homens têm que limpar - na saliva mesmo - cada projétil de um fuzíl para que pudessem atirar, pois estes estavam cobertos de sangue; ou quando, depois de muito tempo esperando de baixo do sol, com os olhos num rifle, aguardando uma chance de atirar, o Sargento James e seu rival (Sargento Sanborn) passam um para o outro, num ato simbólico, um suco embalado para o campo de batalha. O filme tem suas horas chatas, realmente, mas ganha nessas sutilezas que exigem um olhar um pouco mais apurado para serem percebidas. Como diria Rafik, de O Rei Leão, você precisa "Olhar além do que vê".

Em termos de edição e direção o filme é realmente bom. As cenas em câmera lenta dos efeitos da onda de choque causada pelas explosões é de encher os olhos. Os ângulos de câmeras, principalmente nas horas em que os soldados estão desarmando as bombas (ah, havia esquecido, os soldados do filme são do esquadrão anti-bombas do Exercito americano no Iraque. São eles que desarmam carros-bomba e etc), são planejados para que o telespectador se sinta como um dos iraquianos que observam toda a ação nas sacadas de suas casas. É como eu disse: Eu prefiro Avatar? Prefiro, mas que este filme é bom, é.

Quem gosta de cinema, ficou intrigado com o acontecido surreal do filme mais revolucionário do ano ter sido superado por um filme relativamente barato (11 milhões de dólares. é muito para mim e para você, mas Avatar custou 500 milhões...), ou gosta daqueles documentários que mostram a realidade dos jovens no front iraquiano numa guerra sem propósito, DEVE ver Guerra ao Terror. E quem não gosta de nada disso, também deveria ver pois Kathryn Bigelow venceu de seu ex-marido de lavada (ela foi casada com James Cameron...)! É motivo mais que suficiente para qualquer feminista assistir a obra. Confiram.

terça-feira, 16 de março de 2010

PsicOgansO Lembra: Thundercats





"Thunder; Thunder; Thundercats... OOOoooohhh!!!". Se você foi criança nos anos 80 e 90, principalmente menino, você conheçe esta frase. Óbviamente, então, nossa meta hoje é falar de "Thundercats".

Literalmente os "Gatos Trovão", Thudercats foi criado em 1983 e conta a história de um grupo de alienígenas sobreviventes de um cataclisma ocorrido em seu planeta natal, Thundera. A nobreza de Thundera (onde todos pareciam ser versões humanóides e poderosas de felinos) foge em uma nave que é atacada pelos inimigos de sua raça, os Mutantes de Plum-Darr, e acabam caindo no Terceiro Mundo - toodo mundo sabe que é a Terra, dã! - (sendo seguidos pelos mutantes). Guiados pelo mentor espirtual Jaga (que morre guiando os felinos até nosso planeta), Lion-O - por aqui todos falam só Lion - Cheetara, Panthro, Tygra, Wilykt, Wilykat e Snarf - "narf!" -, os thunderianos tomam a Terra - táaa, Terceiro Mundo, que se dane! - como seu novo lar e lugar onde edificarão seu novo reino. Isso se conseguirem lidar com os mutantes e com seu novo mestre, a entidade mumificada e maléfica (ufa!), MUMM-RA!

O enredo inical conta que quando saíram de seu planeta, os "Thudergatos" eram crianças, mas suas cápsulas de sono não inibiram seu crescimento - uma vez que a viajem à Terra (Já sei...) levou décadas - tornando-os crianças nos corpos de adultos (por isso Jaga morreu, ele já era velho quando entrou na nave, logo... Apesar disso, quem via o desenho sabia que ninguém era criança a alí: Lion-O foi um dos maiores líderes da história da animação; Panthro parecia o Batman de tão inteligente. Ele digira uma espécie de batmóvel dos gatos e administrava uma prima da Bat-Caverna, o Thuder-Tanque e a Toca dos Gatos, respectivamente(muuuiito legal); e as grandes contradições desta teoria são Wilykit e Wilykat, que já são crianças, ou seja, quando entraram na nave eram... Embriões?

O maior tesouro dos supergatos era sua Espada Justiceira, que continha o lendário Olho de Thundera, e esse sim era o real objeto de cobiça dos mutantes e de Mumm-Rá. O Olho de Thundera, além de lançar raios poderosos e servir para convocar todos os Thundercats, onde quer que eles estivessem, possuía a "Visão Além do Alcançe", onde Lion-O poderia ver... além do alcançe (!!), mas geralmente ele a usava para saber se um dos seus passava por problemas. A espada era quase um punhal e ficava numa pata de leão na cintura de lion-O. Quando este usava-a, colocava a pata na mão esquerda, segurava a espada e desferia a frase que inicia este post. A cada "Thunder..." que ele dizia, o punhal crescia um pouco, culminando no fim "Thudercats... Oooohh!!" onde ela realmente virava uma grande espada. A pata felina nas mãos do líder também funcionava como escudo e lançava garras ligadas a fios indestrutíveis que sempre as traziam de volta a pata (parace ridículo mas era show de bola!). Lion-O era o grande e virtuoso líder; Panthro era a tecnologia e a força Bruta (contraditório, mas era assim mesmo); Ceetara a velocista (era o Flash deles); Tygra o grande caçador, segundo em comando, cientista e capaz de tornar-se invisível; Wilikyt e Wilykat os responsáveis por meter todos em encrencas e juntos com Snarf, o mascote e mordomo dos gatos, eram o alívio cômico da série. Alguns outros personagens apareciam também, como o irmão de tygra, Bengali (um tigre branco), que era o ferreiro do grupo; Lynx (o lince cego e habilidoso) e Pumyra, que é irmã de Cheetara. Estes foram resgatados já no Terceiro Mundo pelos Thundercats principais, tendo fugido de última hora de Thundera. Viviam na Torre da Justiça.

O grande antagonista do desenho era o poderoso feiticeiro, vivo ha mais de 1000 anos, Mumm-rá, o de Vida Eterna! Querendo a fonte infinita de poder que era o Olho de e Thundera, Mumm-Rá tentava sempre destruir os "gatos". Muitas vezes mandava os mutantes fazerem o serviço, mas com seus recorrentes fraçassos, ele tinha de enfrentar Lion-O e ou outros pessoalmente. E era aí que ele fazia um encantamento onde deixava de ser uma múmia decrépta para tornar-se um demõmio boladão e fortão. Era quando ele dizia "Antigos Espíritos do Mal, Transformem Esta Forma Decadente em MUMM-RÁ, O DE VIDA ETERNA!!!", que a aventura começava!

Thudercats realmente era um desenho legal. Engraçado e, ao mesmo tempo, cheio de aventura. Um filme em animação 3D está sendo produzido para lançamento em breve. Enquanto isso não vem, os fãn podem ver um trailer feito por um fã de Thundercats com atores reais. O link segue neste post, e vale a pena ver. Ficou muito bem feito e divertido. Já os epsódios do desenho estão todos disponíveis para download por aí, quem não viu, veja. Thundercats... Ooooohh!!

P.S.: olha o link: http://www.youtube.com/watch?v=fb50GMmY5nk
PsicO, PsicO, PsicOgansO... Oooooohh!

segunda-feira, 15 de março de 2010

PsicOpensamentO


Existem ocasiões, em nossas vidas, em que a tão nobre verdade é nobre ao ponto de a mentira ser inevitável. E para essas ocasiões, nos resta saber que a melhor maneira de mentir é dizer a verdade... cuidadosamente editada.

sábado, 13 de março de 2010

PsicOdevaneiO: "15 anos só se faz uma vez!" Que eu saiba, 14, 16, 17, enfim, todos os outros também...


Aniversário de 15 anos. A data mais importante das vidas de jovens mulheres ao redor do globo. Representa a transição feminina. Elas deixam de ser garotinhas e tornam-se moças, primeiro estágio de uma mulher. Isso, é claro, merece uma grande festa. A maior que se puder fazer. Pais e mães fazem das tripas, coração (ou devo dizer, das gramas, cédulas) para que suas filhas tenham seu grande dia de glória. As meninas, por sua vez, fazem mil fotos, maquiagem, arranjos de cabelo, ficam apreensivas, nervosas e muito, MUITO emocionadas.

Festas de debutantes são boas para todos que podem desfrutá-las. Os convidados podem tirar suas roupas sociais que usam uma vez ao ano e vesti-las. Comem e bebem (e bebem e bebem) muito bem e sem custo adicional. As convidadas choram junto a aniversariante e seus familiares. Os amigos da debutante, inclusive ela, usufruem da potencialização de uma coisa que já é boa mas que só chega a este alto grau em festas de 15 anos: a balada. Balada já é bom, mas numa festa como essa, todos estão rodeados de amigos.

Alguns meninos mais cheios de si tomam um copo de algum drink colorido e já sofrem de imediato (é sério, já no 1° gole!) um efeito psicológico quem tem como sintoma mais atenuante a famosa frase "galera, diodão!!!". Pois é...

O legal destas festas é que realmente é especial para as meninas. Homens tem algo, de longe, parecido aos seus célebres 18 anos. Isso porque é nesta época que, até jurídicamente, eles viram homens. Quem tem mais condições financeiras ganha um carro, que não tem ganha... bom... acho todo mundo sabe o verdadeiro presente de um aniversário de 18 anos masculino...

Grandes festas de aniversário são sempre muito boas, quando bem planejadas. Todo aniversário é uma data especial, mas hoje nós nem sabemos o porquê. Sabemos? Vamos lá, pensem. Qual é o sentido de comemorar a passagem de um ano para você? É meio inútil, concorda? Celebramos a virada do ano pois podemos começar uma nova vida num novo ciclo. Mas e o aniversário? Mesmo que você ache muito importante ter um bolo e pessoas queridas ao seu redor, admita que é inútil. HOJE, não serve para nada, mas as celebrações das datas natalícias realmente eram merecidas, há milhares de anos atrás.

Humanos viviam pouco. Numa época distante, os aniversários deveriam ser comemorados um por dia. Sobreviver de 24 horas em 24 horas era uma vitória. Se você conseguisse completar um ciclo te translação inteiro (um ano), você era um vencedor absurdo! Daí vem a comemoração do aniversário. "Puxa, ele conseguiu! Lutou bravamente contra predadores, pestes e condições climáticas cataclismicas! Ele pôde suportar tudo por um ano. Precisamos comemorar! Espero que neste próximo ano ele tenha mesma sorte.". Era mais ou menos este o texto que os antigos homens diziam nos aniversários dos outros. Era difícil. Merecia uma festa. Mas hoje em dia este tipo de celebração já está enraizado em nossa cultura. Esperamos ansiosamente por nossos dias especais e durante esses nos sentimos realmente importantes, mas não sabemos muito bem o motivo. Sabemos apenas que naquele dia, ano após ano, as pessoas nos dão presentes, atenção e carinho. Agora já sabem a razão. Este texto não vai tornar o aniversário de ninguém menos especial, muito menos o meu. Ainda adoramos esses dias e eu não estou nem aí se eles atualmente não significam, evolutivamente falando, nada. Para nós significa sim, e muito!