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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Santa Furadeira, Batman!

Nesta quarta-feira, dia 19, um policial do Batalhão de Operações Especiais (o popular BOPE) acidentalmente matou um trabalhador de 47 anos durante uma operação no Morro do Andaraí, no Rio de Janeiro. A vítima, Hélio Ribeiro, portava uma  e seu terraço, no momento da missão, e teve esse objeto confundido com uma arma de fogo (possivelmente uma submetralhadora), o que gerou a ação rápida do policial que desferiu um tiro. A morte de hélio, para o policial que não revela o nome, gerou, para este último, um grande abalo psicológico. Segundo o porta-voz do Bope, o Capitão Ivan Blaz, “O policial está transtornado psicologicamente. Eu lamento demais o fato, uma vez que o policial tem uma carreira ilibada e ocorreu um fato infeliz”.

O que todos estão fazendo é dizer que é impossível confundir os objetos, principalmente a esposa do falecido. Dizem que ele sabia o que estava fazendo. Uma vizinha, um tanto fofoqueira, disse que quando Hélio viu os oficiais falou: “Vão pensar que estou armado.”. O homem que fez o infeliz disparo não pode ser taxado de assassino. Pensem comigo: Ser do BOPE já é uma condição que implica forte pressão psicológica, aí, pondo-se no lugar do pivôr do acontecido, você está no meio de uma operação numa favela; com potenciais traficantes querendo te matar por todos os lados; a adrenalina no seu sangue está tão presente quanto água no mar; sua respiração está ofegante; você está pressionado e vê um um homem "apontando" uma furadeira que tem um formato muito sugestivo. O que você faz? Bom, EU atiro...

Recriminar alguém enquanto olha, calmo em sua casa, a comparação de uma arma e uma furadeira é muito fácil. Mas, na hora, com todas as circunstâncias acima, até provar que foucinho de porco não é tomada...

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