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sábado, 13 de março de 2010

PsicOfatO: Não foi desta vez, mas ainda hei de ver a solução


O PsicOfatO de hoje (desculpem o atraso, motivos de força muito maior) é uma notícia triste. O laboratório farmacêutico Pfizer relatou nesta quinta-feira o fracasso com seus experimentos relacionados a duas moléculas que prometiam bloquear o avanço de células cancerosas no pulmão e na mama. Moléculas são conjuntos de átomos de elementos químicos, organizados de maneiras particulares, que agem quimicamente com outras moléculas (a mais famosa é a boa e velha H2O). Estas duas moléculas são "Figitumumab" e "Sunitinib". Nomes que nós não precisamos saber, mas que se atendessem às expectativas, nós gostaríamos de lembrar.

Os estudiosos e biomédicos do laboratório deram a seguinte declaração: "É pouco provável que a adição da Figitumumab ao Erlotinib (nome de um medicamento cuja molécula poderia potencializar o efeito)proporcione um tempo de sobrevida estatisticamente significativo aos pacientes em comparação ao uso isolado do Erlotinib". É, infelizmente. Os mesmos resultados desanimadores ocorreram nos testes com câncer de mama. Mace Rothenberg, vice-presidente da divisão de oncologia da Pfizer, ainda completa:

"Estamos decepcionados com estes resultados, mas as duas experiências nos ajudaram a definir os limites e as possibilidades desta molécula e a entender melhor a complexa biologia desta doença".

O que podemos fazer agora é torcer para que cheguemos a tão esperada cura para um dos maiores antagonistas da vida humana. O câncer. Assim como disse o vice-presidente do laboratório, agora pudemos aprender mais. E cada informação singular é importante. Algo me diz que estamos chegando perto de uma solução, e não é o PsicOgansO. Tenhamos fé, que a fé - já dizia Gilberto Gil - não costuma falhar.

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