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quinta-feira, 25 de março de 2010

PsicOleiturA: Percy Jackson & O Ladrão de Raios

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Bom, este não é o livro da minha vida. Algo que me arrebatou como "A Cabana" ou "Anjos & Demônios". Vamos enveredar pelos coloridos caminhos da literatura Infanto-Juvenil, bem ao estilo Harry Potter. Falaremos agora do 1° livro da saga de Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios.

Se você viu o filme, que adaptou recentemente esta aventura nas telas, gostando dele ou não, esqueça. Saiba que as semelhanças entre a película e a obra não vão muito além do título. Portanto, se você gostou do filme, PRECISA ler, e se odiou o filme, não precisa odiar o livro.

A premissa do enredo é bem interessante. Imagine se os Deuses do Olimpo fossem reais, e ainda estivem por aqui hoje, atuando no mundo que nos cerca? Imagine se todos aqueles monstros e heróis mitológicos fossem reais? Bom, na história do Ladrão de Raios, não é preciso imaginar. Percy Jackson achava que era apenas mais um desajustado na escola, até ser atacado por sua professora de matemática (que se transformou numa criatura mitológica demoníaca) e descobrir, ao mesmo tempo, que era filho de Poseidon(deus dos Mares),  que era um dos lendários heróis meio-sangues, que seu melhor amigo era um sátiro (meio homem-meio bode), que seu professor favorito era um centauro(meio homem-meio cavalo) e que a sua caneta preferida era, na verdade, uma espada! Tudo vira de cabeça para baixo na vida do jovem menino Percy, que se vê obrigado a ir para um acampamento de outros iguais a ele (filhos de deuses) pois sua vida corria perigo. Uma grande conspiração envolvendo o roubo da arma mais poderosa do Universo (o raio-mestre de Zeus) estava para gerar uma guerra no Olimpo que teria a Terra como campo de Batalha, e só Jackson pode evitar que isso ocorra. O grande problema... é que ele não sabe como. Contando com ajuda de outros meio-sangues, deuses gente-fina e outros nem tanto, Percy terá que correr contra o tempo para recuperar um artefato que ele nem se quer acreditava existir... que Zeus o Proteja.

A premissa do livro é muito boa, e o jeito encontrado pelo autor, Rick Riordan, para adaptar toda a mitologia dos deuses e monstros do Olimpo ao mundo contemporâneo é bem criativa e - se dá para usar essa palavra - plausível. Quem conhece mitologia grega então, vai se deliciar. Riordan capta bem os estilos psicológicos e lendários de todas as criaturas, sendo elas divinas ou infernais (infernais não, do Mundo Inferior). Hera como ciumenta; Ares como esquentado; Athena com sábia e guerreira; Hades como invejoso, prepotente e irônico; Apolo como metido, enfim, ele sabia sobre a Grécia antes de escrever. O Ladrão de raios não tem um final fechado, e segue diretamente para o 2° livro (falarei dele semana que vem), e este, por sua vez, também deixa a história em aberto. O 3°, a mesma coisa, e o quarto também. Tudo só se conclui mesmo no 5° livro. Geralmente, quando alguém faz um livro pensando em dar continuidade a ele, eles fecham a história do 1° pois, se não fizer tanto sucesso e não quiserem mais publicar, quem gostou pode dormir tranquilo. Aí sim, a partir do 2° eles deixam a trama aberta mesmo ate o fim. Mas Rick Riordan parecia certo de seu sucesso (todos os volumes são best-sellers) e nenhum, exceto o último, tem um fim que realmente é...  o final. Pleonasmo, eu sei, mas é verdade.

Mesmo com uma premissa muito boa, O Ladrão de Raios não é tão bom quanto seus sucessores. Por se tratar de um narrador muito jovem (no 1° livro, Percy, que quer dizer Perseu em inglês, tem só 12 anos), há neste livro diversas passagens chatas e desnecessárias. Isso torna o primogênito, o mais chatinho da série, mas ainda legal. Riordan aprendeu com os erros, e em todos os livro seguintes você tem ação da primeira até a última página, sem perder tempo para conversinhas moles, fazendo com que o leitor não tenha espaço para respirar e pensar no quão absurdos podem ser alguns aspectos da trama. Os outros livro são bem melhores, e com ótimas lutas, muitas batalhas boas e bem descritas, para que possamos imaginar bem as batalhas com titãns, monstros e deuses. Batalhas essas que também estão no Ladrão de Raios, mas com um pouco de enchimento de linguiça entre uma e outra.

Eu recomendo a série para todos aqueles que gostam de literatura infanto-juvenil (Harry Potter, exemplo máximo) e principalmente quem curte mitologia grega. Leiam o 1°, pois sem ele nada faz sentido, e sigam firme as obras até um fim que tem tudo para ser espetacular (estou no 4° livro, a caminho do resolução de tudo!).

Um comentário:

  1. é neah ! vo querer emprestado viu ! kposkaposkpaoksoapos

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