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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Filhos. Vai entender...


Bom, enquanto meus amigos, porta-vozes dos outros irmãos do PsicOgansO não escrevem nada, esta tarefa fica comigo memso. E, obviamente, com o ganso nº um das paradas. Desta vez, resolvemos falar sobre filhos. Isso mesmo. Aquelas criaturas que elevam qualquer rameira, interesseira, materialista ou até criminosa, ao incrível e sagrado status de MÃE. As mesmas criaturas que, não importam as cagadas que façam, basta um olhar melancólico a seus progenitores para serem perdoadas. Nem eu, nem o psico temos filhos, mas sabemos, por intermédio de depoimentos, mais ou menos como é. Um amigo nosso, uma vez disse para o pai, que deveria ter tido o filho com 15 anos, pois todo o dinhero que ele desembolsa mensalmente com o presente dos céus (pago à longuíssimo prazo, e com inflação a là Sarney) seria despesa do coroa. é cômico como uma criança pode ser uma criatura tão mágica. Qualquer pai que chegue em casa e encontre seu celular na privada, diria sem pestanejar:
- Quem foi o filho da p...
E a esposa (e mãe do menino) responde:
- Num liga não, foi o Juquinha!
Ah, tá explicado! O juquinha pode, ele é criança, né? Incrível! Bastam dez anos para ser assim:
- Quem foi o filho da p...
E a esposa (ainda mãe do menino) responde:
- Nem olha pra mim! Fala com seu filho...
- Juuuuuuuca! Seu desgraçado!
- Pera, pai, não fui eu, não...
-Pá, pow, pum, ploft! Katapow, Bum!
-Pára, pai, pá...
- Ah, muleque safado!
Como dez aninhos fazem diferença. No começo os pais ficam com caras idiotas todas as vezes que abrem aquela fralda "carregada". Até em lugares públicos! Desfilam sorrindo com esguichos de um líquido branco e azedo a tira-colo. Uma criança pode pôr fogo na casa, mas se em seguida falar, com aquela cara de anjo e aquele aroma de hipoglos:
- Pa-papai.
- Ooooh! Uuuuuuh! Iiiiih! - enfim, todos aqueles barulhos estranhos que as pessoas emitem ao se deparar com o mais íntimo da pureza.
Tudo se esvai com o tempo. O Juquinha vira José Carlos de Almeida Silva. O "Ooooooh" vira "Puuuuuut#%@ Meeerrrrrd#%@". E o cheiro de hipoglos vira cheiro de cerveja e vagabunda!
Mas, nunca deixamos de amar aquelas criaturas. Para os pais, serão sempre aquelas "bolotinhas, fofinhas, carecas, sem dentes e infinitamente amáveis" que foram um dia. Mesmo quando eles já tiverem suas próprias "bolotinhas, fofinhas, carecas, sem dentes e infinitamente amáveis". Amor fraternal é atemporal. Ainda mais entre pais e filhos. Você pode ficar velho; o seu filho ficar velho; pode mudar de time; de cor de cabelo; de esposa; de marido; de gostos em geral; não importa!
Nunca deixarão de ser as "bolotinhas...". Não dá pra enterder, e, pensando bem (até o PsicOgansO concorda), nem precisa.

PS: PsicOgansO diz: Beijo pais!

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