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quarta-feira, 7 de abril de 2010

PsicOfilmE: O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow)

Em homenagem aos eventos climáticos que estão zelando pelo Rio de Janeiro recentemente, o PsicOfilmE de hoje traz uma bela história sobre catástrofes globais: O Dia Depois de Amanhã, de Roland Emmerich (não, não é sexta-feira...).

Em 2004, o especialista em destruição em massa, Emmerich (foi ele quem destruiu o mundo em 2009 com "2012"), realizou este filmão sobre os efeitos do aquecimento global nas nossas vidas. Primeiro, gostaria de deixar claro que tudo que acontece no filme realmente pode acontecer, apenas com uma pequena ressalva: os ocorridos na película levariam centenas de milhares de anos para ocorrer, e no filme elas acontecem em ALGUMAS SEMANAS! Eis aí a  maior mentira da obra, a velocidade, o resto, com força dá para aceitar.


O filme gira em torno de um climatologista do governo dos E.U.A (Dennis Quaid). Ele descobre que uma reação em cadeia envolvendo uma corrente marítima no Atlântico Norte (que fora afetada pelo derretimento das calotas polares, que foram afetadas pelo aquecimento global que foram afet...) iniciou uma série de ventos que, em pouquíssimo tempo, levarão todo o Hemisfério Norte do globo a uma nova e severa idade do gelo. A partir daí, ele precisa lidar com um Vice-Presidente que não acredita em suas previsões (pondo milhões de vidas em risco) e com seu filho rebelde que se encontra o centro de toda a catástrofe.


Dezenas de furacões ao mesmo tempo em Los Angeles; granizo do tamanho de bolas de Tênnis em Tokio; ondas de dezenas de metros de altura em Nova York; mais ao norte um ar tão gelado que congela os pulmões; uma chuva no Rio de Janeiro que... opa!... desculpa!... catástrofe errada; enfim, esses são alguns dos fenômenos que assolam a parte Norte da Terra (sim, o Brasil está fora dessa) no filme. Tudo baseado em computação gráfica de 1° linha e efeitos especias de hipnotizar qualquer crítico.


Essa Odisseia de ventos naturais serve de pano de fundo para duas partes mais dramáticas do enredo: A relação fragmentada entre pai e filho que o protagonista tem com seu primogênito e o orgulho de ser ESTADUNIDENSE (sim! Americano eu também sou!). Exemplos disso são quando o personagem de Quaid enfrenta toda a fúria da Natureza ao atravessar os E.U.A. para resgatar seu menino (que sobrevivia com amigos graças aos ensinamentos do pai. enquanto queimava livros numa biblioteca para se aquecer); ou quando, após a morte do Presidente, o Vice-Presidente tem que engolir seu orgulho duas vezes: ao aceitar que deveria ter ouvido um certo climatologista e, principalmente, ao deixar de lado todo o seu senso de superioridade e pedir abrigo para si e seu povo nos países da América Latina, não afetados pela catástrofe. Isso, sim, é legal de assistir.


O Dia Depois de Amanhã é um filme de extremos. Por ser todo fundeado em clichês e frases feitas, ou você ama ou odeia. Pode se deixar deslumbrar pelos grandes efeitos visuais e aqueles clichês antigos, que justamente por serem marcantes, fazem de um filme uma boa diversão sem grandes pretensões. Ou pode dizer: "ah, os efeitos são bons mas a história é manjada" e deixá-lo de lado. Tanto faz. Bom, é claro que eu ainda assim recomendo a todos, gosto muito deste filme. Mas, para aqueles que não se convencem apenas por boa computação gráfica, sugiro que assistam só para brincar de "jogo dos 7 erros" entre o filme e a atual situação da "Cidade Maravilhosa e Cia." Bom filme!

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