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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PsicOleiturA (um pouquinho atrasada): O Símbolo Perdido


Final da trilogia do simbologista mais famoso a literatura mundial. Ao menos por enquanto (eu espero que venha mais). Livraço, mas tenho que dizer: é inferior aos seu predecessores.
Desta vez a aventura se passa nos E.U.A., em Washington D.C.. Sem a riqueza histórica da Europa, Dan Brown usa outros artifícios (praticamente todos ligados à Maçonaria) para prender os leitores. E consegue. Códigos bem legais, situações com suspenses de tirar o fôlego (mesmo!) e outro vilão grotesco marcam este livro.
Infelizmente, o livro não tem códigos tão bons quanto O Código Da Vinci, e, apesar de ter situações tão boas de ação quanto Anjos e Demônios, elas são mais raras. Por favor, não entendam mal e achem que o livro é ruim. NÃO É. Aliás, está longe disso. O livro simplesmente é inferior aos outros. Como aconteçe com muitas franquias, seja no cinema, seja na literatura.
Na trama, Robert Langdon cai numa armadilha ao ser chamado para uma palestra em Washington D.C.. Armadilha esta arquitetada por um grotesco homem, obcecado por um antigo mistério que promete revelar aos homens um poder comparável ao de um deus. Para assegurar que Langdon o ajude na busca deste segredo há muito esquecido, ele seqüestra um grande amigo - e mestre maçom - de Langdon e diz que o matará se ele não solucionar os mistérios até o fim do dia. Na história, entra também no time de Robert a irmã do seqüestrado, Katherine Solomon, uma cientista que esá avançando num campo da física capaz de revelar o verdadeiro potencial da mente humana. Correndo contra o tempo pela capital americana, seguindo pistas ocultas em prédios e obras de arte (novidade...), fugindo da CIA (!!!!) - devido a alguns atos ilícitos que o vilão ordena e outros segredos que, se eu contar, vou estragar tudo - e temendo as ações do vilão Mal'akh - o mais medonho até aqui - Langdon e Katherine conseguem narrar uma aventura que te prende, envolve e fascina. Pode não ser tão incrível quanto os anteriores, mas brilhantemente eficiente, é.
O livro é muito bom, mas, para mim, o final decepcionou. Repito que não é ruim, apenas não alcança todo o seu potencial. Recomendo aos leitores novos de Dan Brown, que não começem por este. Já para os fãns, como eu, o livro é sim altamente recomendável. É bom, faz juz à saga e vale o valor pago. E apenas sofre com o mal da máquina do dinheiro. Quero dizer que ele sofreu por ser comercial. Ele foi criado já para virar filme - Dan Brown o fez a pedidos da Warner Bros., produtora de seus filmes, que queria mais um livro porque trilogias são boas para o cinema - e com certeza, foi feito com sucesso garantido. Isso, é claro, afrouxa o requinte e dá a sensação de que faltou o acabamento. O cara sabia que o livro seria um sucesso absurdo (eu mesmo encomendei o meu 2 meses antes do lançamento).
Isso não vai desmerecer Dan Brown (tu ainda é o cara!). O livro é muito bom, sim, só não é tão bom quanto poderia ser (repito). Ao final, fica o conselho: fãns fiéis, podem comprar sem medo. Não fãns, se começarem por este livro, provavelmente não vão virar fãns fiéis. E para os espectadores apenas dos filmes, o deste livro sai em 2012...

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