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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PsicOleiturA: A Essência do Mal


"Meu nome é Bond... James Bond.". Você já ouviu (muito) esta frase, mas difícilmente teve a oportunidade de lê-la. Talvez (como eu até ganhar o livro) nem soubesse que o espião mais famoso do mundo viesse de um livro. Um só não. Uma série deles. E é sobre um exemplar desta seqüência alucinante de espionagem internacional que eu falarei hoje: A Essência do Mal, de Sebastian Faulks.

Para começar, saibam que James Bond é o personagem de uma série de livros (não! Só alguns dos filmes que você já viu são adaptações dos livros. Muitos foram inventados baseados neles) assinada pelo falecido Sir Ian Fleming. Para comemorar o centenário de nascimento de Fleming, Sebastian Faulks elaborou uma nova aventura de Bond no melhor estilo de seu homenageado: mulheres, glamour, Guerra fria - adaptada à nossa realidade - , Martinis, smokings e... James. Nada de "aparatos futuristas maneiros" (isso é só coisa dos filmes mesmo, nos livros os aparatos são maneiros mas adequados à época em que foram escritos), apenas Bond com a mão na massa.

Na trama, Bond está de férias quando é chamado para deter um homem que pretende afundar o Império Britânico no mundo das drogas, tudo num contesto de guerra onde os vilões são soviéticos e muçulmanos(guerra fria adaptada à nossa realidade... lembra?). Basicamente é isso. Mas ele soooofre. Eu nunca vi(ou seria "li") um Bond apanhar tanto, mas mesmo assim ele ainda consegue ser aquele cara que todos nós gostaríamos de estar na pele. O livro tem até "bond-girls". É impossível não ler certas passagens da obra e dizer "esse é O cara"!

O livro é de tirar o fôlego, charmoso, tenso, excitante, feroz, engraçado e brilhante. Faulks sabia o que estava fazendo ao assumir o smoking de Flemming. Mesmo se passando nos anos 60, a obra tem a ação e o suspense parecidos com os dos (bons) últimos filmes do agente secreto. 007 deixa de pareçer um Jason Bourne desenfreado - como foi em "Quantum of Solace" - e volta a ser um cara inteligente, habilidoso, forte, charmoso, secreto e, por que não... com licença para matar.


P.S.2: Com 007 sendo um cara tão sinistro, por que ninguém nunca pensou em colocá-lo como... Chuck Norris?!

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