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domingo, 13 de dezembro de 2009

PsicOdevaneiO: Última chamada...


A vida é uma linha de trem antiga. Nela, não se volta nunca. Apenas vamos. Nela há uma locomotiva de acontecimentos, todo dia, e que ficam guardados em vagões de nossas memórias. Muitos deles podem ser comparados à vagões de bagagem. Carregam apenas malas - fardos pesados de carregar - que nós preferíamos esqueçer. Há também os vagões de combustível, que são comparáveis aos bons acontecimentos e lições, que quando lembradas, sempre nos dão "gás" para continuar e seguir em frente. Para avançar no futuro, sempre foi preciso reavaliar o passado.
Na vida, assim como nos antigos trens, existem muitas pessoas toda hora. Elas ficam nos vagões de nossas mentes, e algumas guardadas na 1° classe: o vagão do nosso coração. Nas marias-fumaça do mundo, sempre existia um fiscal, que passava conferindo as passagens das pessoas. Estes fiscais, nos vagões das nossas vidas, são nossos pais, familiares, grandes amigos, verdadeiros amores, enfim, todas as pessoas que zelam por nós. Elas fiscalizam como vamos, se bem, se mal. Ajudam quando precisamos, nos alertam quando existe alguém que não nos faz bem em um de nossos vagões. Tratam, as vezes, de expulsá-los de lá também. Todas as pessoas que realmente nos amam, e que acham nosso bem-estar importante são nossos fiscais. Conferindo se quem está aos nosso redor tem os bilhetes para - se merecem - entrar na nossa "ferrovida".

Na vida, muitas vezes, carregamos pessoas nas costas, como num trem. Isso geralmete nos faz mal, e é aí que entra o mecânico. Nossa consciência. Ela que diz "chefe, não dá mais. Faça alguma coisa". Ela nos alerta do que ninguém mais poderia alertar. Só ela sabe o que realmente se passa nas nossas cabeças, e aconselha sempre na hora devida. Cabe a nós seguí-la ou não.

Temos ainda a central de controle. A estação ferroviária. Quem traça a linha que nós seguimos. Quem nos manda parar nas estações certas, e nos faz sofrer as conseqüências de parar nas erradas. Este papel nas nossas vidas quem faz é... Deus. Assim como a central, Ele rege nossas vidas à distância, nos deixando tomar nossas decisões mas sempre colocando a certa na nossa cara. Mais uma vez, cabe a nós colocar, ou não, mais carvão na caldeira para alcançá-las.

Por fim, temos o grande maquinista. Aquele que sofre diretamente com os mals caminhos e sente florescer na pele as boas escolhas. Aquele que abre as portas dos vagões, seja para alguém entrar ou sair. Aquele que guia a já citada locomotiva de acontecimentos. Que pilota seus vagões do começo ao fim da linha... Você.

A partir de agora, pensem em como guiar seu trem. Tentem deixá-lo sempre nos caminhos mais suaves, senão as pessoas em seus vagões sentirão o saculejar dos seus atos - entenderam a metáfora? - e, na maioria das vezes, elas não merecem isso.
Pensem também nas lições que a vida pode dar. Sempre aprenda alguma coisa em cada estação em que parar. Com o tempo, a experiência aumenta e o caminho fica mais fácil de se seguir. Só não se esqueça de que a experiência é uma dura professora, primeiro aplica a prova e depois ensina a lição. Cabe a você lidar com a surpresa.

P.S.:Lembrem-se sempre da fumaça da caldeira. Você faz diferença por onde passa. Deixa marcas por todo o caminho. Assim como o trem. Tente sempre fazer esta diferença nos seus passos, algo que as pessoas olhem e saibam que você esteve ali. Mas, ao contrário dos expressos, faça isso de uma maneira mais nobre do que fumaça...

Boa viagem, pessoal!

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