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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PsicOfatO: Cabe mais numa meia-calça


Como os brasileiros são adaptáveis. Darwin ficaria impressionado! No Brasil, entre estes seres altamente adaptáveis, os políticos corruptos são os reis. O dinheiro, durante muito tempo, ficou em paraísos fiscais - como Suiça e Ilhas Cayman - mas aí começaram a caçar esta grana alta no exterior e os brasileiros tiveram que se adaptar - a adaptação neste caso foi um sistema mais sigiloso. O dinheiro ainda está lá. Depois, como nunca deu mundo certo mexer nos bancos do país com dinheiro sujo, entraram em cenas as "empresas de fachada". Negócio próspero entre os "colarinhos brancos", mas começou a ser pego. Adaptação de novo. Passamos para o infame dinheiro na cueca. Vexame nacional e vergonha lá fora. Nos adaptamos mais uma vez e fomos para caixas 2, castelos fora do imposto de renda, bois superfaturados, mas todos estes últimos foram apenas um ensaio. O que os políticos realmente gostam é de colocar dinheiro na roupa. Depois de anos, voltamos a este ramo com um saudosista empresário guardando dinheiro na cueca e com o célebre Presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente, que resolveu guardar um pouquinho de grana na... meia.
Este, sem dúvidas, foi o escolhido como PsicOfatO por sua gigantesca cara de pau. Nem o PsicOgansO tem uma assim. Foram divulgados esta semana vídeos de 2006 que mostram, dentre outras coisas, um empresário do DF colocando uma quantia de dinheiro considerável na cueca e Prudente (este nome é, ou não é, uma ironia do destino?) recebendo vários maços de dinheiro e guardando, sorrateiramente, na meia. A cara de pau, porém, constitui-se do fato de o Presidente da Câmara ter dito que coloca o dinheiro na meia, para pupar espaço nos bolsos. E pior, o empresário de "cueca-suja", claro... não deu justificativa nenhuma - o que será que ele diria "eu também uso a cueca para poupar os bolsos. Por isso que eu parei de ir a farmácia comprar supositórios para minha mulher... você sabe, , vai que eu guardo no bolso...". Segundo Leonardo Prudente, o dinheiro era uma ajuda a sua campanha em 2006. O outro, nada falou (claro que não! Isso é batom na cueca... quer dizer... não necessariamente batom). Estes dois desinibidos são suspeitos de um esquema de pagamento de propinas parlamentares, que seria comandado pelo Governador José Roberto Arruda.
Muitos outros políticos ficaram comprometidos com as imagens e a polícia está investigando. Claro que nenhum deles - exemplos: o vice de Arruda, Paulo Otávio; diversos secrtários de governo; o deputado Júnior Brunelli; a deputada Eurides Brito; o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, José Luis Naves; e o presidente do Instituto de Previdência dos servidores do Governo do Distrito Federal (!!!), Odilon Aires - se pronunciou sobre os vídeos, alguns não foram encontrados ou (dã) negaram qualquer envolvimento em esquemas ou irregularidades nos pagamentos.
O que esse pessoal tem que entender, é que o longo braço da lei tarda mas não falha. Não é porque no Brasil ele tarda muito (muuuito) que ele vai falhar. Mas, o que eu e o PsicOgansO recomendados, é que, se for guardar dinheiro em alguma parte da roupa, mantenham na cueca, mas coloquem o dinheiro bem enroladinho. Digo isso porque, assim, os rolinho de grana têm alguma chance de rolar para um lugar que ,de bonito não tem nada. Se nós - povo brasileiro - tivermos a sorte de algum desses "canudinhos monetários" entrar neste tal lugar, vocês, políticos corruptos vergonhosos, poderão sentir literalmente o que, simbolicamente, vocês fazem com o povo. Dia após dia.

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